Top Gun foi um dos filmes mais arrojados e sofisticados dos anos 1980, uma peça de propaganda armamentista de Hollywood que ajudou as Forças Armadas dos Estados Unidos a se tornar ainda mais pop para o público ao bater recordes de alistamento.
Com um jovem Tom Cruise como o piloto protagonista, Top Gun tem um alto impacto visual em tela, com cenas espetaculares de ação com aviões, tudo revestido com um verniz de fetichização que joga a favor do complexo industrial militar que sempre opera em filmes blockbusters de Hollywood.
O caso de Top Gun foi singular, poucas vezes vistos nas telonas — a Marinha americana viu aumentar em 500% o número de interessados em alistamento.
O diretor Tony Scott filma tudo de modo dinâmico e encaixa altos contrastes de cores e músicas icônicas comandadas por um mestre, Giorgio Moroder, um dos pioneiros da disco music e da música eletrônica.
Quando foi lançado em 1986, Top Gun catapultou a carreira de de Tom Cruise ao estrelato.
O longa tem todos os elementos comuns aos filmes de ação oitentistas: aventura masculina com mortes e explosões, tudo movido a testosterona e com um romance heterossexual muito homossexual (sim, é isso mesmo).
O espírito yuppie americano dos anos 1980 se faz presente, com os clichês de expectativas como sucesso na carreira, constituição de família (na forma de esposa e filhos), fatores que moldaram toda uma linha de filmes no cinema da época.
A carga dramática em Top Gun se dobra para efeitos visuais, muitos deles belos e práticos, como ótimas tomadas e takes de caças com um céu laranja em um lindo entardecer ao fundo.
Top Gun, que no Brasil ainda leva o subtítulo de Ases Indomáveis, é um filmaço dos anos 80, e se sustenta nas bases seguras de um cinema de ação, com estilo gráfico e profundidade psicológica de um pires que já é de bom tamanho.
Um longa cheio de humor involuntário e nunca maçante, um drama e romance na medida exata de um bom voo de avião, com um pouso suave e seguro.
Entre em Top Gun e se sinta confortável nesse caça — só não espere a maior aventura de sua vida.
Top Gun: Ases Indomáveis
(Top Gun, 1986,
de Tony Scott)
Em Top Gun, o eixo narrativo balança entre três personagens: o piloto de caças Maverick (Cruise), que tenta encontrar seu lugar em meio a desafios na carreira e se tornar o mais qualificado piloto da Marinha, a instrutora Charlie (Kelly McGillis), que se envolve com seu aluno Maverick, e o piloto Iceman (Val Kilmer), com quem Maverick cria uma rixa pessoal.
Entre muitas idas e vindas, e poucos e grandes destaques, os principais personagens — e pilotos — do filme Top Gun são os seguintes:
-Maverick (Tom Cruise): Tenente Pete Mitchell.
-Goose (Anthony Edwards): Tenente Nick Bradshaw.
-Iceman (Val Kilmer): TenenteTom Kazansky.
-Hollywood (Whip Hubley): Tenente Rick Neven.
-Wolfman (Barry Tubb): Tenente Leonard Wolfe.
-Slider (Rick Rossovich): Tenente Ron Kerner.
-Sundown (Clarence Gilyard Jr.): Tenente Marcus Williams.
-Chipper (Adrian Pasdar): Tenente Charles Piper.
-Cougar (John Stockwell): Tenente Bill Cortell.
-Merlin (Tim Robbins): Tenente Sam Wills.
-Stinger (James Tolkan): Comandante Tom Jardian.
-Charlie (Kelly McGillis): Agente Charlotte Blackwood.
-Jester (Michael Ironside): Tenente-comandante Rick Heatherly.
-Viper (Tom Skerritt): Comandante Mike Metcalf.
Os pilotos de caça de elite ficam em treinamento nas instalações de Miramar Naval Air Station, em San Diego, na ensolarada California, EUA.
No filme, são imagens reais no Flightertown USA, a verdadeira escola Top Gun de Armas de Batalhas — que leva esse nome como referência aos mais habilidosos e arrojados profissionais da Marinha americana.
No começo do longa, é dito que a Marinha criou essa escola em março de 1986 para estabelecer a elite dos pilotos, para “ensinar a arte do combate aéreo, os chamados Top Gun.“
No “tempo presente” da trama (presumivelmente um pouco mais de 1986), os amigos e pilotos Cougar, Goose e Maverick estão sobrevoando o Oceano Índico em manobras de treinamento de guerra, e uma tragédia tira a vida de Cougar.
Mesmo em meio a essa tragédia, Goose e Maverick são escolhidos pelas autoridades para ingressar na escola Top Gun (chamado no filme de Ases Indomáveis).
Maverick descobre que foi a terceira escolha, já que Cougar era para estar em seu lugar. Isso se torna um problema para seus novos colegas, que veem arrogância demais em Maverick, além de uma falta de senso de responsabilidade.
Aos 16 minutos, já vemos as primeiras referências homoeróticas de Top Gun. Na primeira interação entre Maverick e Iceman só faltou um beijo.
A sequencia seguinte é igualmente desconcertante, com Goose e Maverick em uma maravilhosa cena de vergonha alheia com cantoria para tentar dar em cima de Charlotte. Há muitas conversas dúbias entre todos os homens do filme, apesar de todos apresentarem interesses por mulheres.
Cerca de 1/4 de Top Gun foi dedicado a construir os relacionamentos entre os personagens e ditar sua dinâmica.
A inserção do Tenente-comandante Rick Heatherly, o Jester, é uma grata surpresa, já que o ator Michael Ironside é conhecido pelos papeis vilanescos que interpretou em clássicos dos anos 80.
Outra boa surpresa é notar que Charlotte não desempenha o papel secundário feminino comum a que mulheres são destinadas em longas hiper masculinizados como esse.
Com efeito, ela não é a mocinha em Top Gun. Ela é mais velha que Maverick, é ela quem o chama para sair, e ela é superiora a ele em hierarquia.
A cena de vôlei gay, com direito a tapas na bunda e abraços suados em peitos nus e closes em músculos e sorrisos ao sol não deixam dúvida sobre o mood homoerótico de Top Gun.
A cena é seguida pelo encontro de Charlotte e Maverick, ao som de Take Breath Away, que se tornaria um clássico obrigatório romântico em qualquer som do final dos anos 1980.
Nesse ponto, mais uma inversão de expectativa feminina. A mulher nem estava interessada em Maverick, ela queria apenas informações de um caça que apenas o piloto viu em uma de suas missões.
Inclusive, Charlotte demora a ceder e reconhecer que começa a gostar do piloto.
A ação em Top Gun começa mesmo lá pelos 3/4 de filme — os pilotos já estão em 31 voos e ainda praticam.
Mas quando outro acidente trágico mata Goose, é um ponto de virada sem volta. A morte dele é particularmente perturbadora, com cenas angustiantes de Maverick chorando, e uma frase de consolo da esposa de Goose (interpretada por uma jovem Meg Ryan) dizendo a ele: “Ele amava voar com você”.
Maverick, que vinha mantendo sua posição na escola graças a sua atitude voluntariosa, chega a perder a vontade de continuar, e abandona os Ases Indomáveis, e decide voltar para sua antiga base no Oceano Índico.
Mas quando caças MIG (nunca identificados de quais países) invadem um tal de “espaço aéreo controlado“, Maverick é obrigado a enfrentar seus demônios e ajudar seus companheiros mais uma vez.
As dog-tags (pequenas chapas de identificação militar) de Goose ajudam nessa tarefa, e faz Maverick relembrar quem é e por qual razão luta e voa.
Top Gay
Isso me dá uma ereção!”
“Não me provoca!”
Às vistas de qualquer um que por o filme Top Gun no play, verá o subtexto gay — ele berra a qualquer um.
O longa é cheio de cenas de vestiário, diálogos com duplo sentido e muita broderagem, o que enriquece as nada sutis camadas de interpretação homoerótica do longa de Tony.
O começo é emblemático, quando dois pilotos conversam em uma aula. “Isso me dá uma ereção!”, diz um, e outro responde “Não me provoca!”.
Isso foi percebido na época do lançamento do filme. Quando Top Gun estava em cartaz nos cinemas, a crítica americana Pauline Kael saiu da toada de críticas e análises genéricas do longa, e disse que o filme era um comercial homoerótico.
Era uma época em que o jornalismo cultural ainda tinha uma relevância colossal no ecossistema de informações, e a crítica exercia enorme influência sobre o mundo do entretenimento e seus produtos.
A teoria (que de teoria não tem nada, é só fazer a prática mesmo e assistir ao filme para comprovar) ficou ainda mais popular quando o cineasta Quentin Tarantino, numa ponta no filme Sleep With Me (“Vem Dormir Comigo“), de 1994, em uma conversa com um colega, afirma que Top Gun é uma metáfora do conflito sexual de um homem atraído pela sua namorada e pelo seu rival — e melhor amigo.
De acordo com Tarantino, os colegas pilotos de Maverick representam a homossexualidade, enquanto sua namorada Charlotte encarna a heterossexualidade.
Isso cria uma tensão sexual no filme, que é percebido com clareza nas cenas de embate de Mavercik e Iceman — só os dois, com encaradas, olhares, aproximações sensualmente próximas demais, e uma exploração descarada do corpo masculino.
Isso tem seu ápice como fetichização em uma cena de vôlei puramente gay: Maverick e sua galera estão quase sem roupas, suados, dando abraços e encostando uns nos outros, reluzentes ao Sol e de óculos escuros, berrando e gritando, soltando gracejos.
Tudo isso é pontuado em diversas cenas de vestiário, com closes nos corpos perfeitos de Cruise e Kilmer, então no auge de seus físicos.
Os pilotos fazem inúmeros trocadilhos com “butts”, palavra inglesa para bunda, e que serve também para denominar a traseira dos jatos. Infelizmente, a tradução para o português-brasileiro perde o duplo sentido.
Nada disso é muito novidade quando se entende o background envolvido. O produtor de Top Gun, Jerry Bruckheimer, que antes fez Um Tira da Pesada (1984) e depois filmes como A Rocha (1996), Armageddon (1998) e a franquia Piratas do Caribe (2003/2006/2007), já tinha vários longas-metragens com alto teor erótico soft no currículo, como Gigolô Americano (1980) e Flashdance (1983).
Também era o momento mais fetichizado do corpo masculino no mercado publicitário, com exploração de formas e contornos da figura masculina.
Tony e Ridley Scott aprenderam a filmar com comerciais ingleses, que já estavam trabalhando sob esse signo.
O pai deles era soldado, então o feat. glamour militar e fetichização já estava bem amarrado no pacote que viria em Top Gun.
Comando Para Matar (1985) estava nos cinemas um ano antes de Top Gun, e também opera sobre um mood gay bem saliente.
O longa é um dos grandes clássicos de ação dos anos 80, com Arnold Schwarzenegger no papel de John Matrix, o exército de um homem só, contra centenas de soldados de Valverde, país fictício da América Latina, usado pela Fox depois na trama de Duro de Matar 2 (1990).
Matrix tem uma tensão nada sutil com seu maior inimigo no filme, Bennet (Vernon Wells) e muitos outros personagens.
O filme é espetacularmente engraçado e sanguinário, cheio de ação, explosões, correrias, tiroteio, conversas e diálogos toscos cheios de vergonha alheia e referências gays e homoeróticas.
Comando Para Matar, que tem direção de Mark L. Lester, produção de Joel Silver (Ruas de Fogo, Mulher Nota 1000, as franquias Máquina Mortífera, Predador, Duro de Matar e Matrix), roteiro de Steven E. de Souza (que dirigiria a bomba do filme live-action Street Fighter) e Jeph Loeb (conhecido roteirista de quadrinhos de super-heróis) é obrigatório.
I feel the need…the need for speed
O filme Top Gun é oscarizado, exatamente por um de seus elementos mais vibrantes: as canções.
A trilha sonora ficou cinco semanas em primeiro lugar nos Estados Unidos e Take My Breath Away, da banda Berlin, ganhou o Oscar de Melhor Canção Original de 1987.
O músico Giorgio Moroder escreveu a maioria das músicas da trilha sonora. Kenny Loggins não foi a primeira escolha para gravar a canção Danger Zone, e as bandas Toto e Reo Speedwagon quase entraram sem seu lugar.
Top Gun nasceu em Hollywood depois de um roteiro por Jim Cash e Jack Epps Jr., baseado num artigo do jornalista israelense Ehud Yonay chamado “Top Guns“, publicado na revista California Magazine, em maio de 1983.
O texto falava falava sobre a U.S. Navy’s Top Gun School, uma das mais difíceis escolas de preparação de pilotos da Marinha americana. Os diretores John Carpenter e David Cronenberg foram considerados para dirigir Top Gun, mas declinaram do convite.
O diretor escolhido foi Tony Scott, que vinha do mercado de publicidade inglesa, onde dirigiu uma enorme quantidade de comerciais, assim como seu irmão mais famoso, Ridley, cineasta que anota pelo menos dois grandes clássicos do cinema em seu currículo: Alien (1979), que tem Tom Skerrit no elenco, e Blade Runner (1982). Cruise, aliás, já tinha trabalhado com Ridley, no filme A Lenda (1985).
Tony já tinha feito um filme, o ótimo Fome de Viver (1983), uma trama vampiresca com Catherine Deneuve, David Bowie e Susan Sarandon.
Ele também dirigiu o clipe de uma das músicas mais legais de Top Gun, a Danger Zone, de Kenny Loggins, e depois do filme, fez a sequencia de Um Tira da Pesada, em 1987.
Em 1990, Tony repetiu a parceria com Tom Cruise, em Dias de Trovão, um Top Gun sobre quatro rodas, escrito pelo próprio Cruise. Tony Scott infelizmente cometeu suicídio em 2012, ao pular de uma ponte em Los Angeles.
Kilmer fez Top Gun por força de contrato, e ironicamente ele se tornou um dos maiores sucessos de sua carreira.
O ator Matthew Modine declinou do convite para interpretar Maverick por causa do teor político do longa — o mundo ainda estava na Guerra Fria.
Patrick Swayze, Emilio Estevez, Nicolas Cage, John Cusack, Sean Penn, Michael J. Fox e Tom Hanks também recusaram o papel.
Os outros no páreo foram Charlie Sheen, Jim Carrey, Rob Lowe, Kevin Bacon, Eric Stoltz e Robert Downey Jr., mas foi Cruise quem levou o papel.
Charlie Sheen foi dispensado por ser muito jovem, mas em 1991 ele fez Top Gang! Ases Muito Loucos, uma paródia de Top Gun, que se tornou um enorme sucesso nos cinemas.
Tom Cruise considera que o papel de Maverick foi o primeiro “maior que a vida” em sua carreira cinematográfica, um trabalho em que ele se envolveria por completo, até ajudando nos roteiros.
O ator Anthony Edwards já afirmou que o roteiro era bem “esquálido”, e que muito do humor e cenas engraçadas do filme aconteceram graças aos atores.
Kelly McGills teve um início de carreira singular. Numa tarde no final de do ano de 1984, ela terminava seu turno como garçonete na cafeteria Jimmy Day’s, no Greenwich Village, em Nova York.
Do lado de fora, um amigo seu, o ator Harrison Ford a esperava para lhe dizer que tinha conseguido o papel de protagonista em A Testemunha (1985).
Scott viu o filme, gostou de Kelly e lhe deu um papel em Top Gun.
Depois do filme, McGillis teve uma carreira errática nos cinemas, e decidiu fugir de Hollywood no auge, atormentada por problemas pessoais, uma agressão sexual e um segredo que levaria décadas para confessar, quando finalmente declarou-se lésbica em 2009.
Para capitalizar a popularidade de Top Gun, as autoridades da Marinha colocavam mesas de recrutamento em locais onde estavam passando o filme.
Nos comerciais veiculados na TV em 1987, a Marinha chegou a usar a música Danger Zone nos vídeos de “Join the Navy“.
Tudo isso ajudou a chegar no aumento de 500% de recrutamento já citado. Nunca antes um filme de Hollywood funcionou tão bem como peça de propaganda.
Não apenas as Forças Armadas foram beneficiadas pelo estrondoso sucesso do longa, mas marcas que nele estavam.
Foi o caso dos óculos Ray-Ban, com seu modelo aviador, usado pelos personagens, e que teve um crescimento de 40% nas vendas.
Uma das frases mais icônicas de Top Gun é frequentemente citada como uma das melhores do cinema. “I feel the need…the need for speed“. “Estou com vontade….vontade de velocidade (voar)“, em tradução livre.
Nessa pira por velocidade, o filme foi marcado por uma tragédia, quando um dos dublês morreu.
O stunt Art Scholl tinha 54 anos, quando o avião que pilotava apresentou defeito, e caiu no Oceano Pacífico. As causas exatas nunca foram determinadas, pois o avião nunca foi encontrado. O corpo de Art sumiu no mar e jamais foi achado. O filme é dedicado à sua memória.
Complexo Industrial-Militar
O termo complexo industrial-militar foi utilizado pelo presidente Dwight D. Eisenhower (1953-1961) para descrever o intricado processo pelo qual os EUA cada vez mais produziam armas e tecnologias bélicas.
Essa força ainda exerce influência no desenho da política externa norte-americana e geopolítica mundial, e sua natureza híbrida é o que movimenta as peças desse jogo.
Esse relacionamento político entre as forças armadas de um governo nacional e a indústria tem como objetivo obter para o setor privado a aprovação política para pesquisa, desenvolvimento e produção, assim como o apoio para treinos militares, armas, equipamentos e instalações.
“Essa conjunção de um imenso establishment militar e uma grande indústria de armas é nova na experiência estadunidense. A influência total – econômica, política e, até mesmo, espiritual – é sentida em cada cidade, em cada legislativo, em cada gabinete do Governo Federal.”
Com o complexo industrial-militar, todo avanço técnico radicalmente novo produzido pelo trabalho de Pesquisa e Desenvolvimento da sociedade ou é gestado pelo próprio militarismo ou é imediatamente empregado em fins militares no capitalismo.
Na sinergia macabra em que isso opera, se desenvolvem as forças produtivas em uma mão, enquanto outra avança com a barbárie em forma de dominação.
O Presidente admitiu que a Guerra Fria deixava clara a “imperativa necessidade de seu desenvolvimento (militar)”, mas se mostrou preocupado sobre a “injustificada influência que o complexo militar-industrial estava crescentemente conquistando.” Em especial, pediu à nação a se precaver contra “o perigo que esta política pública poderia tornar-se prisioneira de uma elite científico-tecnológica.”
É importante considerar, no entanto, que o governo de Eisenhower ampliou o arsenal atômico, ao mesmo tempo em que defendia a redução dos efetivos militares regulares. Eisenhower governou o país no auge da Guerra Fria, e os americanos viviam o terror de serem mortos na fogueira nuclear de mil bombas atômicas.
Eisenhower era um General Cinco Estrelas do Exército Americano, sendo o Comandante Supremo das Forças Aliadas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Foi o responsável pela dessegregação racial nas Forças Armadas e pela Lei dos Direitos Civis de 1957. Mais do que ninguém, tinha amplo conhecimento do setor militar nos EUA.
A sequência de Top Gun
Depois de 35 anos do longa-metragem, Tom Cruise encarou novamente o papel de piloto em Top Gun: Maverick.
TOP GUN MAVERICK | Estilo autêntico supera a nostalgia a favor do cinema-pipoca
O novo filme iria estrear neste ano de 2020, mas o covid-19 desmontou qualquer plano de lançamento nas telonas, e o filme saiu apenas em 2022.
A trama é ambientada no mundo da guerra dos drones e explora o final da era de luta física e presencial que foi o centro do filme original.
O produtor original Jerry Bruckheimer está também de volta a bordo para a sequencia, juntando-se a David Ellison, além do próprio Cruise. A sequência também é estrelada por Miles Teller (que interpreta o filho de Goose), Glen Powell, Jon Hamm (o homem Mad Men) e Val Kilmer.
A atriz Jennifer Connelly é o interesse romântico de Maverick no novo Top Gun.
O longa marca um ponto inédito em sua carreira: é o primeiro filme da atriz que é uma sequência de outro. O blog tem uma maratona cinematográfica de Jennifer Connelly, com todos os seus 43 filmes resenhados. Clique abaixo e confira.
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