Mario Kart é o game de corrida mais sacana já feito para os videogames.
Lançado em fevereiro de 1996 no Japão e é um dos jogos mais divertidos da indústria, um dos primeiros a permitir quatro jogadores simultâneos, que suja de brigas e porradas o mundo colorido e amigável do Mario.
Depois, dá até pra fumar um cigarrinho Marioro, que inclusive tem propaganda pelas pistas — um aspecto todo especial que apenas a década de 90 poderia proporcionar.
Devido a limitação de títulos no line-up inicial de games para o Nintendo 64, MK 64 se tornou um dos games de corrida propriamente dito mais populares do console também.
Até hoje é possível perder / ganhar horas de maneira prazerosa jogando o game.
Ele valoriza quem se mantém em primeiro na corrida e também quem fica para trás, simultaneamente (é isso mesmo que você leu).
O computador dá itens para prejudicar seus concorrentes durantes as disputas automobilísticas, e ele obedece a apenas uma regra: não há regras.
E com isso, exige que você passe por cima dos seus adversários. Em uma época sem muito multiplayer online por aí, ter quatro controles e disputar com amigos era garantia de adrenalina, risadas, brigas e fitas quebradas de tanto ódio.
O jogo do Mario Kart 64 foi o primeiro game 3D da série a usar gráficos renderizados e polígonos e tem um dos visuais mais bonitos e limpos do Nintendo 64, o que o torna item obrigatório na biblioteca gamer de qualquer coleção que se preze.
Mario Kart 64 foi ponta de lança no lançamento do console, e foi diretamente responsável por ajudar a alavancar vendas do aparelho, um verdadeiro superstar no line-up de apresentação do videogame.
Mario Kart 64, 1996
Com uma CPU extremamente inteligente, malandra e ladra, a inteligência artificial dos adversários é destruidora — se você jogar no modo “hard” (150 cilindradas), e sofrer um ataque, periga nunca mais você ver quem o ultrapassou.
A vontade é de destruir o console na porrada. E um dos prazeres do jogo reside ironicamente nesse sofrimento, a gana de vencer o maldito computador, ou a desgraçada da pessoa que você pensava ser seu amigo.
Tudo que havia em Super Mario Kart, o primeiro jogo da série, lançado para o Super Nintendo, em 1992, foi ampliado e revisto para Mario Kart 64, já que é a continuação com o triplo do poder — de 16-bits para 64-bits.
Usando as quatro entradas do controle, os produtores definiram toda a mecânica do game, baseada nas disputas com mais quatro amigos. Talvez por conta do processamento, a corrida contra a CPU suporta apenas dois jogadores, e o resto é o computador quem controla.
E nas disputas multiplayer, são dois, três ou quatro amigos — e não é possível deixar os quatro personagens restantes controlados pela CPU.
Independente de tudo isso, todos vão tentar ganhar de você e ferrar o outro, pensando apenas no seu próprio bem. Você está completamente sozinho, e depende apenas de sua habilidade de piloto e dos itens.
O jogador controla a direção do kart movendo o controle analógico, e segura o botão A para acelerar.
O direcional tradicional funciona apenas nas interfaces de opções na escolha de personagens e pistas.
O botão B aciona o freio e, movendo o controle para trás, com B pressionado, ativa a marcha a ré. Itens podem ser utilizados com o botão Z, muito prático, graças a ergonomia do controle. O botão amarelo C “para baixo” tem a mesma função, mas está em um lugar difícil de acessar quando se está jogando. O botão R faz o kart pular, possibilitando a execução do drift, movimento que dá um turbo na aceleração.
O botão C “para cima” permite alternar um zoom próximo ao piloto, e outro mais distante, o que deixa enxergar melhor a pista. Os botões C “para esquerda” e C “para direita” mostram informações na tela, como velocímetro ou mapa e a localização dos pilotos. O botão Start pausa o jogo, podendo continuar de onde parou, ou recomeçar tudo do zero. E o botão L altera o volume das músicas.
Os personagens disponíveis são oito: os irmãos Mario e Luigi, a princesa Peach e o súdito Toad, o dinossauro Yoshi e companheiro de videogame Donkey Kong, o reflexo distorcido Wario e o grande vilão Bowser.
Todos eles são modelos em sprites pré-renderizados montados em um kart, que navegam em um ambiente 3D de 16 pistas disponíveis para corrida. Durante as disputas, oito diferentes tipos de itens que dão poder e efeito variados ao kart e formas de ataque podem ser pegos e usados contra os outros pilotos.
São quatro modos de se jogar: Grand Prix, Time Trial, Versus e Battle.
O Grand Prix é o campeonato, e aguenta até dois jogadores simultâneos durante as corridas de oito competidores.
O primeiro colocado, depois de três voltas pela pista, ganha 9 pontos; o segundo ganha 6; o terceiro ganha 3, e o quarto apenas 1 ponto. Do quinto para baixo a corrida tem que ser refeita.
São 16 pistas, divididas em quatro “copas”: Mushroom Cup, Flower Cup, Star Cup e Special Cup.
A opção Versus é para disputas de dois, três ou quatro jogadores.
A CPU fica de fora e o campeonato é simplificado apenas para a seleção direta da pista e pela pontuação de ganhos de posição.
O Time Trial é apenas para um jogador, e trata-se do clássico modo de bater recordes próprios, ou de colegas, no menor tempo possível.
Há três fantasmas da própria CPU, que surgem nas pistas do Mario, Luigi e Peach, se o tempo for batido.
Nesse modo, não há itens, mas você já começa com o item “Três Cogumelos” (ou “três turbinho”) para se virar e fazer sua melhor corrida. O item permite três ‘turbo’ de avanço, e é crucial para se fazer uma boa performance.
O Battle é o modo de disputa em quatro arenas de batalha, onde o objetivo não é correr, e sim arrebentar o adversário para tirar três balões amarrados em seu kart. Ganha quem fizer isso primeiro. De dois a quatro jogadores podem brincar nessa opção.
Uma arena é o topo de um edifício, num cenário noturno. Outros dois são de dia, em plataformas de blocos. E o último é num cenário infernal parecido com uma rosca, com um lago de lava no meio.
A dificuldade do game é ditada pelas cilindradas do motor, escolhidas antes de se disputar o Grand Prix, o Versus ou o Time Trial. São 50cc, 100cc ou 150cc.
A primeira é lenta demais, e oferece até modificações na pista para deixar tudo mais fácil na hora de correr.
A 100cc é a melhor opção, rápida e eficiente, e não deixa o kart derrapar sozinho, situação que as 150cc provoca. Contudo, é só nessa velocidade, terminando as 16 pistas e faturando troféu de ouro em todas as quatro “copas”, que se libera as pistas espelhadas.
Essa opção aparecerá logo abaixo a interface de escolha dos 150cc, e também é disputada nessa velocidade.
Esse Modo Mirror apareceu primeiro nesse game, e depois foi replicada em todos os jogos da série. Escolhendo 150cc, na primeira batida ou porrada que levar, o CPU vai tentar sumir em primeiro lugar — e boa sorte para tentar alcançá-lo.
Os personagens em Mario Kart 64
Os personagens são divididos em três tipos: os leves e rápidos; os pesados e lentos, mas com aceleração contínua melhor; e os médios, que equilibram essas características.
Toad, Yoshi e Peach são os melhores para se jogar, já que correm muito. Qualquer um deles entrega uma boa jogabilidade.
Wario, Bowser e Donkey Kong são bons também, já que por serem grandalhões batem em outros jogadores, podendo fazê-los rodar pelas pistas e até mesmo tirar seus balões no Battle, mesmo sem itens nenhum.
Mario e Luigi são os piores players.
As vozes de Luigi, Toad, Princess Peach e Wario são diferentes da versão americana e japonesa. Pegue um cartucho do Japão, muito mais engraçada.
As vozes da versão japonesa do Luigi e Wario foram feitas por funcionários da Nintendo of Europe. Wario foi dublado por Thomas Splinder (que era parte do time de localização dos jogos para alemão) e o Luigi por Julien Barkadoff (que localizava os jogos para o francês).
As vozes da Peach e do Toad eram de mulheres japonesas, que não trabalhavam para a Nintendo: Toad foi feito pela Tomoko Maruno e a Peach pela Asako Kozuki.
Nos EUA, Charles Martinet substituiu as vozes do Luigi e Wario, provavelmente porque foi aceito como dublador fixo deles.
A voz da Peach foi substituída pela Leslie Swan, que é uma das principais chefes de localização dos jogos para o inglês na Nintendo of America. Foi ela quem fez a voz da Peach no Super Mario 64 (que era muda na versão japonesa).
O Toad foi substituído pelo Isaac Marshall, que era um game tester da Nintendo of America e ajudou no debugging de jogos como Donkey Kong Country. Ele dublou o Toad nesse jogo e nunca mais reprisou o papel.
Vale ressaltar que, tirando o Charles Martinet, todas essas vozes, tanto japonesas e americanas, eram provisórias.
As vozes do Yoshi, Donkey Kong e Bowser não são gravações de pessoas. São efeitos sonoros próprios, ou samples de efeitos sonoros de estoque de bibliotecas de som.
As corridas em Mario Kart 64
Para dar mais raiva e deixar as corridas mais interessantes, há diversos obstáculos pela pista. Você vai se atrapalhar com os fantasmas Boo, encontrar um Chomp aprisionado, bater em caranguejos na praia, pinguins e bonecos de neve no gelo, plantas Piranha, toupeiras, as pedras Thwomp e até um ovo gigante do Yoshi.
Os itens de ataque estão dentro de caixas geométricas coloridas em vários pontos da pista. Não dá pra escolher o que pegar, é uma roleta com timing, o que vem é aleatório — no máximo dá para abreviar o sorteio apertando algum botão.
Tem um cogumelo que dá um turbo; tem três cogumelos que dão três turbos; tem um cogumelo dourado que oferece diversos turbos por determinado tempo; tem uma banana, para fazer o adversário escorregar; tem um cacho de cinco bananas, para lambuzar a pista toda; tem um casco vermelho, que é teleguiado e acerta o adversário onde ele estiver; tem um item que são três desses cascos; tem o casco verde, que vai apenas para frente ou para trás, e bate muito mais violento que o vermelho, e rebate nas paredes quando não acerta o piloto; tem um item que são três desses cascos; tem o casco azul, que é teleguiado e busca o primeiro colocado, não parando por nada até atingi-lo; tem o item falso, que é a reprodução de uma caixa de item, que explode ao contato; tem o fantasminha, que rouba o item do piloto mais próximo de você; tem o raio, que encolhe todos os competidores por um período de tempo; e tem a estrelinha, que dá invencibilidade e aumento de velocidade por um tempo.
A primeira pista da Mushroom Cup é do Luigi, a Luigi Raceway, com 717 metros de extensão. A seguinte é a fazenda Moo Moo Farm, com 527 metros. Uma das mais bonitas e legais do game é a terceira pista, a praia de Koopa Troopa Beach, com 691 metros. A última dessa copa é a Kalimari Desert, com 753 metros, e um trem para atrapalhar a travessia.
A Flower Cup começa com a Toad’s Turnpike, a única pista de rua do game com carros, ônibus e caminhões trafegando. Tem 1036 metros.
A Frappe Snowland é a primeira de gelo, com neve caindo do céu e diversos bonecos de neve para atrapalhar a vida em seus 734 metros.
A montanhosa Choco Mountain tem 687 metros. Mario Raceway é a pista final dessa copa, cheia de curvas e extremamente rápida, com 567 metros.
A Star Cup tem Wario Stadium, com 1591 metros. Uma das mais divertidas, praticamente um super circuito longo de rally, com plateia e tudo.
Tem mais uma de gelo, a Sherbet Land, com 756 metros. A princesinha tem a terceira, Royal Raceway, com 1025 metros. O castelo dela, que aparece em Super Mario 64, está aqui e é possível ir até lá ver.
A última é do chefão final, Bowser’s Castle. 777 metros de pura diversão geométrica em suas curvas quadradas cheias de Thwomp.
O macacão burro tem a DK’s Jungle Parkway, com 893 metros, no início da Special Cup. O dinossauro fofinho tem a sua Yoshi Valley, com 772 metros, muitos deles espalhados em um labirinto de caminhos mais lentos ou rápidos.
A penúltima pista do jogo é a dos fantasmas, a Banshee Boardwalk, cheias de Boo, com 747 metros de pista de madeira sobre um lago negro, a mais difícil do jogo.
E a Rainbow Road, com seus 2000 metros, encerra Mario Kart 64. É até hoje a pista mais longa de toda a franquia.
Os nomes das pistas apresentadas na versão americana sofreram modificações, para melhor identificação com certos elementos do mundo de Mario.
Na versão do Japão, elas são mais “soltas”. As fases de Luigi e Mario são “Circuit” em vez de “Raceway”. Mesmo caso de Peach, que não é Royal Raceway, e sim Peach Circuit, e do Bowser, que é Koopa Circuit .
O caso do maior inimigo do Mario é porque seu nome difere das versões dos países: ele é conhecido como Bowser apenas nos EUA, no Japão ele se chama Koopa. É a mesma situação com o Toad, com sua fase se chamando Kinopio Highway — é por Kinopio que ele é conhecido no Japão.
A fase da praia é Noko Noko Beach, e a fase do deserto é Kalahari Desert.
Mario Kart 64 foi o único — até Mario Kart 8 Deluxe — a ter a Special Cup aberta para os jogadores desde o começo do game.
Também foi o único da franquia com efeitos gráficos de onomatopéias, como “poomp!”, “boing!”, “crash” e “whirrrr. O frame rate cai a 20fps em MK 64 quando se joga com 3 ou 4 players.
Os boxes e oficinas do kart
No começo da produção, o game se chamava Super Mario Kart R. Só que a Sega estava trabalhando um game chamado Sonic R (matéria sobre a maravilhosa trilha sonora do game aqui), e a Nintendo adotou um nome comum a diversos outros do console, acrescentando o sufixo 64 e tirando o Super.
A direção do game é de Hideki Konno, com consultoria do próprio Shigeru Miyamoto. Konno dirigiu o Super Mario Kart original, e antes do Mario Kart 64, dirigiu o game Super Mario World 2: Yoshi’s Island, um dos melhores jogos de plataforma 2D do mercado na época, e tranquilamente candidato a melhor jogo de videogame em qualquer lista de 10 Mais.
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A intenção da Nintendo era lançar Mario Kart 64 junto com o Nintendo 64, mas os recursos estavam concentrados todos em Super Mario 64.
Um protótipo do game foi mostrado para a imprensa em novembro de 1995, na Shoshinkai Software Exhibition, no Japão, e mostrava detalhes gráficos diferentes nas pistas e nas caixas de itens.
No vídeo apresentado, todos os personagens que estavam no primeiro jogo do SNES retornaram, menos o Donkey Kong Jr. e Koopa Troopa. No lugar deles, Wario ocupou a vaga do Troopa, e o Donkey Kong, recém-reintroduzido na série de games da Rare, o Donkey Kong Country, substituiu sua versão Jr.
Foi a primeira aparição moderna no macacão Donkey Kong nos games do Mario. Kamek, o mago Koopa que apareceu em Yoshi´s Island, chegou a aparecer nas imagens da versão beta apresentada na Shoshinkai, mas sumiu, e em seu lugar o macacão surgiu.
Depois do jogo, Konno dirigiu o game Yoshi´s Story, que não teve tanto apelo quanto o último jogo do dinossauro para SNES. A produção, supervisão e direção de outros jogos da série Mario Kart também ficaram sob sua responsabilidade.
As limitações do cartucho obrigaram a certas mecânicas no game. O item casco azul servia para aliviar a quantidade de personagens em tela, já que o jogo não aguentava mostrar oito deles ao mesmo tempo — podemos presenciar até slowdown em certos momentos.
Como o casco acerta múltiplos oponentes, isso desobrigava a CPU de deixar tantos competidores na frente sendo mostrados.
A trilha sonora é uma das mais belas e cristalinas já ouvidas em um cartucho, e foi composta por Kenta Nagata, novato na empresa. Teve lançamentos em CD e K7. Mas, curiosamente, o poder de processamento do Nintendo 64 não permitia oferecer músicas nas pistas quando se jogava com três ou quatro jogadores.
Nagata também trabalhou nas trilhas de Mario Kart: Double Dash!!, Super Mario 64 DS e Mario Kart 7.
Mario Kart 64 vendeu aproximadamente 5,5 milhões de cópias nos EUA e 2,24 milhões no Japão. Em 2014, acumulava 9,87 milhões de unidades vendidas, segundo reportagem da revista Game Informer. Só perdeu para Super Mario 64, o que não é demérito algum, já que esse vinha com o console em certas áreas de vendas.
Talvez a alta vendagem de Mario Kart 64 se dê pelo fato de moer a fita na parede de raiva quando se toma um casco verde ou o computador ultrapassa você com uma estrelinha na reta de chegada.
Por ter dado uma largada impressionante e por ter impactado muitos consumidores e desenvolvedores na época, o game também deixou seu próprio legado com a criação de elementos que seriam usados em toda a série, e sua infinidade de cópias. Frequentemente, Mario Kart 64 fica entre os preferidos dos fãs da série.
O jogo chegou a criar até mesmo um subgênero, já que fez aparecer diversos clones por diversas empresas, inclusive por concorrentes, como o Crash Team Racing, da Sony, e o Sonic & All-Stars Racing Transformed, da Sega, claramente demonstram.
Outros na lista de ilustres franquias que pegaram no volante de um kart são Mega Man Battle And Chase, Walt Disney World Quest: Magical Racing Tour, DreamWorks Super Star Kartz, Star Wars: Super Bombad Racing e até um modo no jogo de luta Mortal Kombat.
Mario Kart 64 fez referências a games anteriores e ainda é referenciado nos dias atuais. A música de introdução é um tema estendido do próprio Super Mario Kart, do SNES.
O cenário da cerimônia de entrega de troféu é o mesmo também. Aliás, ele acontece na pista da Princesa Peach, onde é possível sair da estrada asfaltada e ir até o castelo dela durante as corridas, se o jogador assim desejar. Ele é o mesmo visto em Super Mario 64.
A construção e arquitetura são as mesmas, com pequenas diferenças.
O jogo Yoshi’s Story usou o design e sprite apresentados em Mario Kart 64 para construir o personagem em seu jogo.
Nos jogos Mario Party e Mario Party 2, ambos para N64, as vozes usadas de Luigi, Peach, Wario e Toad vieram diretamente da versão japonesa de MK 64. Em Mario Kart: Super Circuit, game para o portátil Game Boy Advanced, muitos dos gráficos, personagens, karts e telas de seleção foram reciclados da versão de 64.
Em Super Smash Bros. Melee, um dos troféus é o apresentado em Mario Kart 64. Mario Kart: Double Dash!!, a sequencia direta de MK 64 para o Gamecube, o nome da pista Sherbet Land é reaproveitado no game.
Parte da música da última pista do 64 também é reaproveitada. Em Mario Kart DS, o nome da pista Wario Stadium é reaproveitada, e mais, as pistas Moo Moo Farm, Frappe Snowland, Choco Mountain e Banshee Boardwalk, e o estágio de batalha Block Fort reaparecem no jogo, com pequenas modificações.
Em Mario Kart Wii, quem reaparece são as pistas Mario Raceway, Sherbet Land, DK’s Jungle Parkway e Bowser’s Castle, mais o estágio de batalha Skyscraper (o edifício noturno).
A pista novata Moo Moo Meadows é baseada diretamente na de Moo Moo Farm do 64. No game New Super Mario Bros. Wii:, a música da última pista de MK 64 pode ser percebida na fase do Mundo 9 do jogo de aventura.
Em Mario Kart 7, as pistas Luigi Raceway, Koopa Troopa Beach e Kalimari Desert, e o estágio de batalha Big Donut (a rosquinha no meio da lava) reaparecem. Muitas das músicas são versões rearranjadas ou remixes de Mario Kart 64.
E, finalmente, na versão mais recente da franquia, Mario Kart 8 / Mario Kart 8 Deluxe, as fases Toad’s Turnpike, Royal Raceway, Yoshi Valley e Rainbow Road ressurgem.
/ FUNDAMENTAL. Mario Kart 67 está na lista dos jogos do livro 1001 Videogames Para Jogar Antes de Morrer, do editor editor Tony Mott. Você pode conferir todos os games aqui.
/ PROPAGANDAS. Você ainda pode aproveitar e ver propagandas hilárias de sátira de marcas famosas que patrocinam o automobilismo. Tem Marioro como Marlboro; tem Koopa Air como Goodyear; tem Luigip como Agip; Yoshi 1como Mobil 1, entre outros.
/// HISTÓRICO DO GAME. Há cinco jogos da série Mario Kart lançados para consoles domésticos, três para portáteis e três co-desenvolvidos pela Namco para arcades, totalizando 11 jogos, sendo 8 da série principal.
O título mais recente, Mario Kart 8 Deluxe, foi lançado para Nintendo Switch, em 2017. Anos mais tarde do lançamento de Mario Kart 64, o Virtual Console do Wii recebeu o jogo em uma edição de 10 anos de aniversário, em 2007, e o Wii U também, em 2016. Em setembro de 2019, a Nintendo lançou uma versão de Mario Kart para celulares, chamada Mario Kart Tour.
consoles
Super Mario Kart (1992) Super Nintendo
Mario Kart 64 (1996) Nintendo 64
Mario Kart: Super Circuit (2001) Game Boy Advance
Mario Kart: Double Dash!! (2003) Nintendo GameCube
Mario Kart DS (2005) Nintendo DS
Mario Kart Wii (2008) Wii
Mario Kart 7 (2011) Nintendo 3DS
Mario Kart 8 (2014) Wii U
Mario Kart 8 Deluxe (2017) Nintendo Switch
Houve também um jogo previsto para o Virtual Boy, nomeado provisoriamente como VB Mario Kart. O jogo foi cancelado devido ao fracasso comercial da plataforma.
arcades
Mario Kart Arcade GP (2005, co-desenvolvido pela Namco)
Mario Kart Arcade GP 2 (2007, co-desenvolvido pela Namco Bandai Games)
Mario Kart Arcade GP DX (2013, co-desenvolvido pela Namco Bandai Games)
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