O Dia em que a Terra Parou é um remake de um filme clássico da Era de Ouro de Hollywood, feito em 1951 por Robert Wise, e revestido de novidades por Scott Derrickson em 2008, com as estrelas Jennifer Connelly e Keanu Reeves nos papéis principais — ela pelo lado da Terra, e ele pelo lado alienígena.
Feito sob os rastros presidenciais do candidato democrata Al Gore, que tentava ser o Presidente dos Estados Unidos, os problemas de preservação ambiental permeiam todo o longa de Scott, em um contexto bem diferente do filme de Wise, que jogava luz sobre narrativas armamentistas e perseguição histérica ao comunismo.
Ambos carregam temas densos que ocupam toneladas de livros em bibliotecas.
Mas os filmes não se equivalem. O Dia em que a Terra Parou de Scott Derrickson opta por maneirismos necessários por força da dinâmica comercial de filmes de Hollywood, com Jennifer Connelly e seus olhares e atitudes — nós somos ela no filme –, e O Dia em que a Terra Parou de Robert Wise é a pedra fundamental da ficção científica do cinema na cultura pop, com olhares para todos os envolvidos.
O filme foi lançado na onda de remakes de filmes clássicos de Hollywood nos anos 2000, que miravam a ideia de recriar tramas que já moram no coração de toda uma geração de espectadores, para encantar e lucrar com uma nova.
Pode parecer uma excelente sacada, mas o tiro pode sair pela culatra, e saiu em muitos do casos.
O Dia em que a Terra Parou com Jennifer Connelly e Keanu Reeves tem bons momentos de filmes-pipoca, uma bonita e necessária mensagem ambientalista e boas soluções para cenas e contextos, mas fica a um universo de distância da importância e impacto do filme de Wise.
Scott Derrickson começa seu O Dia em que a Terra Parou mostrando um alpinista interpretado por Keanu Reeves, que logo reaparece de outra maneira, para interagir a maior parte do tempo com a Dra. Helen Benson, personagem de Jennifer Connelly.
O longa dá espaço para a representante presidencial Regina Hall (Kathy Bates), Jacob Benson (“filho” de Helen), o cientista Karl Urban (John Cleese, ex-Monty Python) e Jon Hamm como Michael Starks, em um papel desperdiçado, exatamente como muitas das premissas do longa.
O Dia em que a Terra Parou
(The Day the Earth Stood Still, 2008, de Scott Derickson)
spoilers
Uma noite em 1928, em algum lugar nas montanhas da Índia.
Um alpinista desconhecido em um acampamento ignorado tem um contato extraterrestre de segundo grau com uma esfera de luz, que lhe deixa uma ferida pingando sangue.
É a deixa para que a premissa de alienígenas entre nós há muito tempo, e que já estavam preparando a chegada de Klaatu na Terra.
Sua chegada nas telas do cinema coincide com o discurso ambientalista de Al Gore na vida real.
É por isso que políticos não aparecem no filme, e sim Regina Hall (Kathy Bates), a quem Klaatu diz diretamente que a humanidade perdeu a capacidade de sustentar vida no planeta, tão rara que não pode ser ignorada, e que se for preciso, a humanidade será eliminada para que o planeta sobreviva.
Helen Benson (Jennifer Connelly) é uma cientista que é convocada à força para tratar de uma chegada das esferas espaciais que acompanham Klaatu — no caso, o lugar mais cool de Manhattan, o Central Park.
Ela vive com Jacob (Jaden Smith), o filhinho do seu falecido namorado, e é por meio dela que acompanhamos as interações de Klaatu na Terra.
Em determinado momento, ao ouvir Bach na casa de um brilhante cientista (John Cleese), Klaatu parece mudar de ideia, em uma pequena digressão rasteira para que se decida o futuro de toda a raça humana.
Jennifer Connelly e Kathy Bates atuam em dimensões opostas de ideologia e expectativas, e não decepcionam com suas personagens. Regina se encarrega de ser uma força monotemática como se presta à perfeição a política americana — com o presidente escondido e o vice também, é ela o ser humano mais poderoso da Terra.
Há mortes, mas menos do que se exigiria devido ao escopo do plano de Klaatu.
Se a aniquilação do Shea Stadium acontece, é claro que ele estaria vazio.
As cores primárias na fotografia em O Dia em que a Terra Parou são tons de verde e azul, as cores naturais do Planeta Terra, e nos momento de morte, somos impactados pelo cinza frio.
Talvez por esse vazio que Scott decide começar seu filme com Klaatu sendo baleado completamente à toa. E estranhamente o tratam como humano, providenciando oxigênio, aferindo pressão e batimento cardíaco.
Depois se entende que a entidade usou uma roupa de carne humana para se tornar um ser humano de fato, e poder caminhar e interagir na Terra, o que não o impede de reter (e usar) diversos poderes, provavelmente inerentes à sua raça, já que veio nu e sem artefato algum.
Tudo em O Dia em que a Terra Parou é grandioso e importante com menos de 10 minutos de filme. As esferas espaciais são como uma imensa bola de gude com luzes e sombras e nuvens em elipse dentro.
Mas alguns aspectos são diminuídos, como quando vemos o mercado financeiro quebrado e centros populacionais sendo evacuados. Outros momentos são marcantes, como a dinâmica da geopolítica.
Klaatu representa um grupo de civilizações e pergunta para Regina, “Você fala por toda a raça humana?” assim que é impedido de ir à Nações Unidas.
É bastante emocionante, mas era de se esperar que uma raça evoluída e com uma tarefa tão gigantesca contornasse, os problemas burocráticos do complexo industrial militar americano e conseguisse de fato ir até ao local que desejavam.
Uma parte do filme mostra outro ser da raça de Klaatu, há 70 anos aqui, e que preferiu ficar com a humanidade — e ele não consegue explicar.
Ele é tratado como “avô” pelo jovem que o acompanha, o que mostra que o ser se integrou física ou emocionalmente com alguém.
Outro tipo de integração é vista quando as esferas capturam animais, como se fossem uma nova “arca”, uma situação que é reforçada com medo do que virá em seguida por um dos personagens do longa.
Klaatu chega à conclusão que o planeta Terra está morrendo, e a raça humana está o matando. Alimento e combustível estão acabando, e ele prepara uma nuvem nanotech que devora absolutamente tudo pela frente, uma ameaça cuja tecnologia humana não pode superar.
O design de Gort, o gigantesco robô que acompanha Klaatu, é similar ao do filme original, mas o novo Gort é uma forma mais biológica e menos mecânica, em um pensamento criativo de Scott em deduzir que raças extraterrestres seriam um mix disso.
Se no filme de Wise, Klaatu era um alien COM corpo humano, no filme de Scott ele é um alien EM um corpo humano. São esses detalhes e minúcias que permitem uma análise mais minuciosa a respeito das duas versões do filme.
Scott Derrickson sempre foi um admirador do gênero de ficção científica e do diretor Robert Wise, e ele tentava fazer esse remake desde 1993.
O contexto dos remakes em Hollywood
Reciclar filmes antigos nunca saiu de moda em Hollywood. Na virada do milênio, vimos um grande sucesso comercial disso.
A Múmia (1999) escrito e dirigido por Stephen Sommers e estrelado por Brendan Fraser, Rachel Weisz, John Hannah e Kevin J. O’Connor, teve enorme bilheteria nos cinemas, e é um remake de um filme de 1932.
Na década de 2000, para os estúdios de Hollywood, a vantagem de investir nos remakes era que já estavam em mãos um título de sucesso era irresistível.
Os espectadores já sabem do que o filme se trata, e os produtores não precisam lançar mão de uma montanha de investimentos para criar uma marca, uma identidade original, pois o conhecimento já está estabelecido. O problema de trabalhar com obras que já estão filmadas no imaginário popular é que os fãs acabam não engolindo novidades.
Um caminho seguro sim, mas não é garantido.
É preciso saber algumas diferenças.
Há os remakes, que é a refilmagem de um produto audiovisual que já existe, só que com um novo elenco, modernização visual e gravação, as histórias tendem a mudar muito pouco.
E há o reboot (“começar do zero”), quando o filme ganha uma nova história, que pode deixar de lado muitos elementos preexistentes.
As dinâmicas e fatores que operam nesse mercado são muitas e variáveis. Recursos tecnológicos inigualáveis, vistos nos cinemas em filmes em 100% de sua totalidade, com Toy Story (1995), Monstros S.A (2001) e Procurando Nemo (2003), e efeitos especiais infinitos em filmes a perder de vista, mostra que refazer uma obra antiga pode ter suas vantagens com o uso de computação gráfica para visuais mais convincentes e interessantes.
A tecnologia é apenas um dos fatores, com outras diretrizes criativas também em atuação além dela.
Filmes como Psicose (1960), de Alfred Hitchcok, teve remake em 1998, nas mãos de Gus Van Sant. Há casos também de remakes de mercados para mercados, como o horror japonês para o americano — Jennifer Connelly estrelou um, Água Negra (2005), do cineasta brasileiro Walter Salles. Tivemos o americano Vanilla Sky (2001), de Cameron Crowe, que é um remake do espanhol Abre los ojos (1997), de Alejandro Amenábar.
Dito isso tudo isso, O Dia em que a Terra Parou é um remake.
O Dia em Que a Terra Parou, o original
Os anos 50 são considerados os anos de ouro da ficção científica no cinema, e O Dia em que a Terra Parou, junto com O Monstro do Ártico, O Homem do Planeta X, todos eles de 1951, versavam principalmente com uma temática noir com Guerra Fria.
Também tivemos aventuras fantásticas como 20.000 Léguas Submarinas (1954) e O Incrível Homem que Encolheu (1957), e claro, aliens, com Guerra dos Mundos (1953), A Ameaça Veio do Espaço (1953), Vampiros de Almas (1956), Planeta Proibido (1956).
Grande parte dessas ricas narrativas foram alimentadas décadas antes, em revistas especializadas em ciências e sci-fi.
A revista Analog Science Fiction and Fact existia no mercado americano desde os anos 1930, e publicou um conto chamado Farewell to the Master, de Harry Bates, em outubro de 1940.
Foi esse texto a base para que o roteirista Edmund H. North escrevesse um filme para a Fox no começo dos anos 50.
A história é praticamente a mesma do longa de Scott: um alienígena aterriza na Terra para alertar os humanos sobre o perigo que suas investidas bélicas poderiam ter para o próprio planeta e para a comunidade galática.
O robô Gort, da polícia espacial, transformaria o planeta em cinzas caso as guerras continuassem. Era o melhor libelo possível no pós-Segunda Guerra Mundial, e razão que fez o Exército americano se recusar a participar do filme.
A mensagem pacifista de O Dia em que a Terra Parou (1951), de Robert Wise, é certamente um dos motes mais icônicos da ficção científica, e apenas outro grande momento nas telonas de um diretor que ainda tem Amor, Sublime Amor (1961), A Noviça Rebelde (1965) e Jornada nas Estrelas: O Filme (1979) no currículo.
No filme de Wise, Michael Rennie é quem interpreta Klaatu, dono de falas diretas e francas, e de uma notável amizade construída com o garoto da pensão onde ele se hospeda. Ele chega em uma naves espacial azeitada pela trilha de Bernard Herrmann.
O filme de Wise ainda encontrou espaço para determinar o papel da imprensa em um acontecimentos desses, aspecto deixado de lado no longa com Jennifer Connelly.
O diretor escalou jornalistas reais e famosos da América, como H.V. Kaltenborn, Elmer Davis, Drew Pearson e Gabriel Heatter para fazer pequenos papéis interpretando eles mesmos, que destacavam o perigo e as intenções dos tais “homens de Marte”.
Na história original de Bates no conto, o foco é no fotojornalista freelancer Cliff Sutherland, que presencia a descida dos céus de uma nave ovóide curva em Washington, D.C., a capital dos Estados Unidos.
Ele tem contato com um alienígena em forma humana chamado Klaatu e um robô gigante chamado Gnut. O alien é morto por um lunático muito rapidamente, e dias se passam, com as autoridades americanas construindo uma instalação militar em volta de Gnut, que aparentemente permanecia imóvel.
O enredo é bem diferente dos filmes, com o protagonismo de Cliff em entender o que Gnut está fazendo na Terra e o que ele deseja.
A força do impacto de O Dia em que a Terra Parou em seu gênero é visto nas duas refilmagens, uma em 1954, Stranger from Venus, e a de Scott Derickson. O Gort de Wise se tornou um dos robôs mais conhecidos da ficção científica, e a frase Klaatu barada nikto um slogan repetido e conhecido na cultura pop.
Klaatu Barada Nikto
No longa original, é Klaatu quem instruiu Helen a dizer a famosa frase “Klaatu Barada Nikto” para Gort no evento de sua morte, e assim salvar a moça.
Em O Dia em que a Terra Parou de Scott Derrickson, a personagem de Jennifer Connelly é deixada dela lado, e é o próprio Klaatu quem diz a frase para Gort, logo depois de ser covardemente baleado quando ia interagir com Helen. Em ambos os casos, para evitar o modo “violento” do gigantesco robô.
Klaatu / Reeves ainda diz a palavra mais uma vez perto do fim do filme, quando toca a esfera para causar o pulso eletromagnético que desliga a eletricidade da Terra — e por consequência os nanobots–Gort.
No filme original de Wise, a eletricidade de todos os países do mundo é desativada por 30 minutos no meio do longa, como amostra do poder de Klaatu para tentar convencer a humanidade de seu intento.
Scott decidiu finalizar seu longa usando o mesmo artifício, mas no clímax, e ao custo da morte de Klaatu e da humanidade ficar para sempre em uma Idade das Trevas moderna, já que esse era o único recurso possível para poder parar Gort de pulverizar a matéria orgânica da Terra.
Klaatu barada nikto foi usada em vários filmes e produtos como nos filmes Contatos Imediatos de Terceiro Grau (1977), Tron – Uma Odisseia Eletrônica (1982) e Star Wars – O Impértio Contra-ataca (1977) — os guardas de Jabba the Hutt chamam-se Klaatu, Barada e Nicto.
Uma das canções do musical The Rocky Horror Show menciona o filme e o seu ator principal do longa de Wise, Michael Rennie.
No Uma Noite Alucinante 3 (1993), de Sam Rami, já citado aqui, essa frase tem poderes mágicos.
Raul Seixas tem uma música chamada “O Dia em que a Terra Parou” — que não faz nenhuma referência óbvia ao filme.
Scott Derrickson
Scott Derrickson, além de diretor, também é roteirista e produtor. Foi ele quem escreveu o roteiro e dirigiu O Exorcismo de Emily Rose (2005), filme baseado em acontecimentos reais ocorridos com a jovem alemã Anneliese Michel e sua possessão demoníaca.
Ele também escreveu e dirigiu Doutor Estranho (2016), o filme do Mago Supremo das artes místicas da Marvel.
E dirigiu o quinto filme da série Hellraiser, o Hellraiser: Inferno (2000). Como se nota, ele se especializou em temáticas de terror e horror. Apesar de não estar mais no comando de Doutor Estranho 2 – No Multiverso da Loucura, ele será o produtor-executivo do longa, que terá direção de Sam Raimi, o criador da cinessérie Uma Noite Alucinante (1989), um dos maiores filmes de horror trash do cinema.
Raimi também dirigiu os três filmes do Homem-Aranha nos anos 2000. Outros filmes de terror de Derrickson incluem A Entidade (2012)e Livrai-nos do mal (2014),
27º filme de Jennifer Connelly
O Dia Em Que a Terra Parou
Estados Unidos
/// A MARATONA JENNIFER CONNELLY.
1- Era Uma Vez na América (1984)
2- Phenomena (1985)
3- Sete Minutos Para o Paraíso (1985)
4- Labirinto – A Magia do Tempo (1986)
5- Essas Garotas (1988)
6- Etoile (1989)
7- Hot Spot – Um Local Muito Quente (1990)
8- Construindo Uma Carreira (1991)
9- Rocketeer (1991)
10- O Coração da Justiça (1992)
11- Do Amor e de Sombras (1994)
12- Duro Aprendizado (1994)
13- O Preço da Traição (1996)
14- Círculo das Vaidades (1996)
15- Círculo das Paixões (1997)
16- Cidade das Sombras (1998)
17- Amor Maior que a Vida (2000)
18- Réquiem Para um Sonho (2000)
19- Pollock (2000)
20- Uma Mente Brilhante (2001)
21- Hulk (2003)
22- A Casa de Areia e Névoa (2003)
23- Água Negra (2005)
24- Pecados Íntimos (2006)
25- Diamante de Sangue (2006)
26- Trraídos pelo Destino (2007)
27- O Dia em que a Terra Parou (2008)
28- Coração de Tinta (2008)
29- Ele Não Está Tão a Fim de Você (2009)
30- 9 – A Salvação (2009)
31- Criação (2009)
32- Virginia (2010)
33- O Dilema (2011)
34- E…que Deus nos Ajude!!! (2011)
35- Ligados pelo Amor (2012)
36- Um Conto do Destino (2014)
37- Marcas do Passado (2014)
38- Noé (2014)
39- Viver Sem Endereço (2014)
40- Pastoral Americana (2016)
41- Homem-Aranha De Volta ao Lar (2017)
42- Homens de Coragem (2018)
43- Alita – Anjo de Batalha (2019)
/// MARVEL. Além de Jennifer Connelly ter sido a co-protagonista no filme Hulk (2003), de Ang Lee, pré-Marvel Studios, e Scott Derrickson ter dirigido Doutor Estranho, o filme O Dia em Que a Terra Parou ainda tem mais ligações com a Marvel. O conto original Farewell to the Master serviu de base para uma história em quadrinhos publicada pela editora em 1973, que teve a benção até do próprio Harry Bates.
/// 2008. Nos cinemas estavam filmes como O Justiceiro: Zona de Guerra, Alvin e os Esquilos, Meu Nome Não É Johnny, Alien Vs. Predador 2, Desejo e Reparação, Eu Sou a Lenda, Onde os Fracos Não Têm Vez, Cloverfield – Monstro, Elizabeth – A Era de Ouro, O Som do Coração, Os Indomáveis, Sangue Negro, Juno, Na Natureza Selvagem, Senhores do Crime, Rambo 4, A Morte de George W. Bush, Sicko – S.O.S. Saúde, Jumper, Os Reis da Rua, Speed Racer, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, Controle – A História de Ian Curtis, Sex and the City – O Filme, O Incrível Hulk, Wall-E, Hancock, Viagem ao Centro da Terra – O Filme, Batman – O Cavaleiro das Trevas, Arquivo X: Eu Quero Acreditar, Star Wars: The Clone Wars, O Procurado, O Nevoeiro, Hellboy 2 – O Exército Dourado, Rebobine, Por Favor, Ensaio Sobre a Cegueira, Violência Gratuita, Jogos Mortais 5, Vicky Cristina Barcelona, Coração de Tinta, Marley e Eu e muito mais.
/// INDEPENDENCE DAY. Em uma cena de viagem de carro com Klaatu, Jacob Benson relembra que seu pai iria lutar contra ETs invasores se estivesse vivo. Em alguns momentos, é revelado que o falecido pai do garoto era militar. Benson é interpretado por Jaden Smith, filho do ator Will Smith, que ficou famoso pelos filmes de ação contra aliens Independence Day (1996) e Homens de Preto (1997).
/// OSCAR. O Dia em que a Terra Parou tem uma dobradinha de atrizes com Oscar, a começar pela Jennifer Connelly, por Uma Mente Brilhante (2001), e Kathy Bates por Louca Obsessão (1990). John Cleese foi nomeado a um também, por Um Peixe Chamado Wanda (1988).
/// ANIVERSÁRIO. O Dia em que a Terra Parou foi lançado nos cinemas em 12 de dezembro de 2008, a data de aniversário de Jennifer Connelly, que completou 38 anos na ocasião.
/// PRIMEIRA ESCOLHA. Jennifer Connelly era a primeira escolhas de Scott Derrickson para o papel de Helen Benson em O Dia em que a Terra Parou.
/// ROTTEN TOMATOES. O site agregador de críticas da internet pontua O Dia em que a Terra Parou com 21%, um dos mais baixos dos filmes de Jennifer Connelly.
/// ROGER EBERT. Um dos maiores críticos de cinema dos Estados Unidos, e sua crítica do filme aqui.
Jennifer Connelly não tem Instagram nem outro perfil em redes sociais.
curadoria e textos: tomrocha (twitter e instagram)
jornalista, estrategista de conteúdo e escrevedor de coisas escritas.
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