O game de luta Power Instinct, desenvolvido e publicado pela softhouse Atlus para os arcades em 1993 — ano que vários jogos de luta já estavam bombando — tentou um diferencial com personagens mais chamativos e estranhos como uma forma de concorrer com todos os outros, ainda que alguns de seus lutadores sejam cópias de Street Fighter, o maior representante do gênero nos videogames.
O personagens o game de luta da Atlus eram grandes, em sprites detalhados e cheios de movimento, com efeitos sonoros e vozes legais para cada um deles, embalados por cenários ricos de fundo e uma trilha sonora e sons bastantes particulares da cultura japonesa, que pouco conversam com o mundo ocidental, mas que ainda assim, funcionou.
Power Instinct encontrou seu público ao oferecer também um tom humorístico em meio a sua jogabilidade inovadora — o game era bem rápido e fluido –, o que era incomum para jogos de luta na época, e mais ainda: quebrou tabu com sua principal protagonista, uma senhora idosa de nome Otane Goketsuji (duas na verdade: tem a irmã, Oume, a chefona final).
Elas são parte essencial do plot de Power Instinct, que com certeza marcou os jogadores dos anos 90 com dois movimentos únicos dela: um golpe de projétil que nada mais era do que a velha jogando sua dentadura para cima do oponente, e um agarrão seguido de um beijo e chupão (!), que faz com que Otane recupere sua energia vital a ponto de ficar jovem — e gata — por um tempo.
O Clã Goketsuji (que, aliás, é o nome do jogo em japonês) é uma das mais poderosas organizações japonesas na história do game, e organiza um torneio de luta a cada 5 anos para determinar quem é o lutador mais forte.
O vencedor ganha o prêmio máximo: comandar o clã. Qualquer um que é um descendente do clã pode entrar. Sua líder atual, Oume Goketsuji, uma velha de 78 anos de idade, tem defendido o seu reinado por mais de 60 anos. No entanto, desta vez, Otane (irmã mais nova de Oume, que fugiu de casa anos atrás), ressurgiu e quer tomar seu lugar.
Power Instinct faz um mix desse mood de torneio — tão comum em obras de cultura pop japonesa para público infanto-juvenil — com um humor absurdo único, cheio de elementos sócio-culturais japoneses.
A arte de Range Murata fez toda a diferença nisso. Suas ilustrações de character design mesclam o urbano com o místico de modo notável, e faz tudo parecer mais real e palpável. Sua arte pode ser vistas na tela de seleção de lutadores e nos materias de divulgação do game em capas.
Há oito personagens para escolher — tal qual Street Fighter II, de diferentes países — para tentar derrotar a velha Oume. Muitos dos personagens são cópias descaradas dos lutadores desse game da Capcom, e de outros da SNK — as duas maiores produtoras de games de luta dos videogames — com mudanças pontuais bem bizarras.
Reiji é um jovem lutador japonês fanático por combates e atua como pedreiro (!) nas horas vagas. Seu mood visual é totalmente baseado no Ryu de SF (e Ryo e Robert Garcia, ambos de Art of Fighting, da SNK), com a grande diferença de usar uma luva de combate nos…pés? (seria uma sandália de combate, então?). Ele tem um golpe estilo Shoryuken que faz o adversário pegar fogo (azul), tal qual Ken.
Keith Wayne veio da América. Como o Ken de SF, ele é um playboy ególatra que gosta de curtir com mulheres e andar com manos de gangue (!). Em um dos torneios, ele encontrou Annie Hamilton, por quem desenvolveu um crush.
Annie é inglesa e também muito rica, além de gostar de animais (tem 6 cães, 4 gatos, 3 cavalos e 1 tartaruga chamada Kensington), o que talvez explique um de seus golpes. Ela faz as vezes de Chun-Li em Power Instinct. Ela é muito amiga de Angela Belti e Otane (a jovem!).
Angela Belti é uma italiana enorme, mais ou menos como se fosse o Zangief do game. Ela é apaixonada por heavy metal, fisiculturismo e lutas de vale tudo, de onde tira uma grana.
Dos EUA também vem White Buffalo, um indígena nativo que tenta proteger os direitos do seu povo (e razão para Power Instinct ser motivos de polêmicas em meio a um possível relançamento, já que sua caracterização poderia ser alvo de críticas. De qualquer maneira, o marco de 30 anos do jogo pode fazer isso acontecer).
Da China, temos o monge budista Thin Nen, uma espécie de Kuririn de Dragon Ball do mal (!) extremamente violento (!!) e tarado por mulheres (!!!). Ele fará tudo que puder para conseguir vencer o torneio.
Do Japão, ainda temos o ninja Saizo Hattori, um misterioso personagem de poucas palavras. Vale citar que no mesmo ano tivemos o ninja Hanzo Hattori, em Samurai Shodown.
As duas velhas do game também são japonesas, sendo que o jogador pode escolher apenas Otane Goketsuji. Mal-tratada desde a infância por sua irmã mais velha, Oume, e negligenciada por sua mãe, Oshima, ela fugiu de casa aos 15 anos e treinou durante toda uma vida para poder se vingar.
Oume é a atual líder do Clã Goketsuji e o comanda com mãos de ferro, sem compaixão ou piedade. Em essência, ela é idêntica em golpes e visual à sua irmã Otane. Há ainda 2 juízes que correm pelo cenário durante as lutas, que parecem 2 ninjinhas baixinhos, chamados de Kuroko. Cada um deles fica com um lutador, destacando suas ações.
Esses juízes adicionam uma sensação de autenticidade para a disputa, a despeito de serem mais uma distração no cenário, que já era bem cheio de detalhes. A SNK também colocou juízes em Samurai Shodown, e eles também se chamam Kuroko.
Obedecendo o padrão estabelecido em games de luta, cada personagem de Power Instinct tem seu próprio cenário, tão cheio de detalhes que é uma atração praticamente a parte. O jogador irá lutar contra todos os 8 personagens e, a cada 4 partidas, joga uma fase de bônus. Uma deles consiste em acertar vários Kuroko que correm na tela (que é bem legal) e outro envolve a quebra de vidros jogados ao redor da tela em determinadas ordens (que é bem chato).
O jogo de Power Instinct utiliza 4 botões, sendo 2 de socos e 2 de chutes, além de golpes e especiais. Na versão japonesa, há frases diferentes para a vitória e a derrota de cada lutador, característica retirada da versão ocidental.
A jogabilidade do game da Atlus foi inovadora em alguns pontos e seguida pela concorrência. Apresentou pela primeira vez o recurso de pulos duplos — e cenários maiores verticais por conta disso — e corridas (inclusive com ataques) em estágios bem grandes que podem aumentar, cheios de detalhes e obstáculos, 1 ano antes da Capcom fazer o mesmo em X-Men – Children of The Atom (1994).
Além dos personagens terem sprites enormes, eles são ricos em detalhes gráficos, com boa movimentação e uma variedade de golpes vindas diretamente de Street Fighter, mas mais bonitos e com mais frames de animação — o búfalo de energia do Buffalo White e a caveira de energia que Thin Nen fazem é muito bonito de se ver.
O lançamento de Power Instinct aconteceu nos arcades em 1993, sendo que em 1994 houve adaptações para os consoles de 16-bits da Sega, o Mega Drive (exclusivo do Japão), e o da Nintendo, o Super Nintendo, sendo que foi na casa do Mario que vimos o primeiro Power Instinct mais recentemente, com a disponibilização do jogo do SNES via donwload para os usuários do Wii em 2011 e do WiiU em 2015.
O SNES apresenta vários modos de jogo: Vs. Battle, Practice Mode, Time Attack e Life Attack (uma pré-Survival Mode). O design de capa do game japonês é muito bonita, mas a versão americana tem uma arte pavorosa (que não vamos sujar o blog publicando aqui).
A versão do Mega tem um modo Battle Royale com a possibilidade de escolher os personagens escondidos do adversário até o começo da luta, mas o game tem vários cortes gráficos de detahes de interface e transições entre as lutas. No SNES dos EUA, Power Instinct sofreu alterações até no final, com trocas de telas (de felicitações).
Power Instinct da Atlus é uma das provas que a softhouse faz para se destacar na indústria de videogames: o fato de que eles se concentram em jogos de nicho, em vez de jogos mainstream. Seus game atendem a uma base de fãs dedicada, em vez de tentar atingir um público mais amplo. Isso permitiu que eles criassem jogos que são únicos e diferentes dos demais, mesmo de grande sucesso da indústria.
Fundada em 1986 no Japão, muitos games da Atlus (ela já lançou 175 desde então) tem tramas profundas, personagens complexos e uma jogabilidade desafiadora. As franquias mais famosas da Atlus são os RPGs Megami Tensei, iniciado com Digital Devil Story: Megami Tensei (1987), para o Famicon (o console de 8-bits da Nintendo, chamado de Nintendo Entertainment System-NES nos EUA e de “Nintendinho” no Brasil), e que já conta com 14 sequências, e seu spin-off, Persona, iniciada com Revelations: Persona (1996), para PlayStation, o console de 32-bits da Sony, e que já conta com 13 sequências.
Os dois games são os carros-chefes da empresa até hoje. Megami Tensei é uma adaptação de Digital Devil Story, uma série de livros escrita por Aya Nishitani em 1986, que conta a história de um garoto do colegial que cria um programa de computador capaz de invocar demônios.
1993 e os games de luta
O ano de 1993 foi um momento importante para os jogos de luta no mercado de videogames, com o lançamento de vários títulos notáveis que ajudaram a definir o gênero e moldar a indústria de jogos como a conhecemos hoje.
Mortal Kombat II, lançado em abril de 1993, é a sequência do popular jogo de luta de 1992 que se notabilizou como o mais sangrento da indústria, rival eterno de Street Fighter. O jogo introduziu uma série de novos personagens, incluindo Baraka, Kitana, Mileena, Kung Lao, Smoke, Jade, Kintaro e o icônico vilão Shao Kahn.
MKII também expandiu o sistema de combos e fatalities do jogo original, e trouxe novos movimentos de finalizações, como babalities, friendships e outros stage fatalities.
Lançado em junho de 1993, Super Street Fighter II é a 4ª versão do clássico jogo de luta da Capcom. O jogo apresentou 4 novos personagens jogáveis, incluindo Cammy, Dee Jay, Fei Long e T. Hawk, além de uma série de outras melhorias e ajustes de jogabilidade. Na parte do som, foi introduzido o sistema Q-Sound — um dos sons mais legais de boot da indústria de games.
O já citado Samurai Shodown, lançado pela SNK em julho de 1993, foi um jogo de luta único, o maior representante entre os jogos de luta 2D que envolvem armas. O jogo se passa no Japão feudal e apresenta uma variedade de personagens que usam espadas e outras armas brancas em vez dos punhos e pés que eram comuns em jogos de luta na época.
Em 1993, também saiu Fatal Fury Special, também da SNK, um Fatal Fury 2 com melhorias técnicas e alguns extras, como Ryo Sakazaki, de Art of Fighting, outro game de luta da SNK, como personagem secreto.
Virtua Fighter, lançado pela Sega em outubro de 1993, é o primeiro jogo de luta em 3D do gênero. São gráficos poligonais que foram um grande sucesso na época, e que ajudou a estabelecer a Sega como um dos principais fabricantes de jogos de luta. Lançado na placa gráfica Model 1, a jogabilidade era baseada em três botões: um de soco, um de chute e outro de defesa.
Vale ainda citar o World Heroes 2 (da softhouse ADK para a SNK, a série de lutas entre personagens baseados em personalidades históricas) e Dragon Ball Z: Super Butoden, da Bandai, o primeiro jogo de luta da franquia Dragon Ball, exclusivo para o SNES.
Power Instinct e suas sequências (malucas também)
A Atlus focava apenas em jogos de computador desde a sua fundação, mas quando a empresa lançou Shin Megami Tensei para o Famicon, tudo mudou. O game acabou se tornando uma das suas franquias mais populares. Não é o caso de Power Instinct, que agora é da softhouse Noise Factory, uma subsidiária da Atlus desde 2002. Atualmente, a própria Atlus é uma empresa subsidária, só que da gigante Sega, que a adquiriu em 2013.
De qualquer maneira, Power Instinct gerou uma série de games muito mal dirigida pela Atlus, a despeito da qualidade da jogabilidade e diversão de muitos dos jogos. Os nomes dos games foram modificados ou deixados no original japonês, ou mesmo alterados completamente, gerando confusão quanto a serem parte do lore de Power Instinct, além de muitos lançamentos permaneceram exclusivos do Japão.
O jogo original foi seguido de Power Instinct 2 (1994), Gogetsuji Legends (1995), Groove on Fight (1997), Shin Goketsuji Ichizoku Tokon: Matrimelee (2003), Shin Goketsuji Ichizoku: Bonno no Kaiho (2006) e Goketsuji Ichizoku Matsuri Senzo Kuyou (2009).
Power Instinct 2 foi lançado para os arcades e teve uma versão para o PlayStation. Ofereceu 13 personagens jogáveis em uma continuação direta dos eventos do primeiro jogo. Oume foi derrotada, mas ela deu a volta por cima. Com a ajuda da mãe, sequestrou Otane e a jogou no oceano. Ela então se passa por Otane e forja uma carta, dizendo que vai abdicar de ser a líder do Clã. E temos então um novo torneio, com direito a verdadeira Otane ressurgindo depois da última luta do game para desafiar o jogador e manter o status de líder do Clã Goketsuji.
O segundo jogo também apresentou uma nova barra na interface gráfica chamada Stress, que aumenta a cada ataque sofrido (mesmo bloqueado) e diversas transformações para alguns personagens, além de Otane e Oume.
Os personagens novos introduzidos: Oshima Goketsuji, a matriarca do clã, mãe de Oume e Otane; a jovem (na aparência) bruxa Kurara Hananokouji (que ficou mais do que importante na franquia, com direito a um jogo próprio, o spin-off Purikura Daisakusen, e uma aparição especial em Heaven’s Gate, outro game de luta da Atlus), e que pode virar uma patinadora (!); Kanji Kokuin, ex-marido de Oume, que também pode ficar jovem; Kintaro Kokuin, uma criança (!!) que luta com a piroca balançado (?!?), e que pode se transformar em Pochi, um homem vestido de cachorro (!!!) que joga ossos no oponente (!?); e Sahad Asran Ryuto, um lutador que usa poderes de um gênio da lâmpada. Todos são lutadores japoneses, com exceção de Sahad, que é da Líbia.
Gogetsuji Legends, chamado informalmente de Power Instinct Legends, é o terceiro game da fraquia. Kanji Kokuin derrotou Otane e agora é o novo líder do Clã Goketsuji. Na verdade, temos aqui uma espécie de upgrade de Power Instinct 2, com 16 jogadores no line-up — o novo chefão Chuck e Kuroko, o juiz das lutas desde o primeiro game.
A maior novidade aqui é a nova dinâmica de confrontos: batalhas em duplas, similar ao que King of Fighters 94, da SNK, iria introduziu. Gogetsuji Legends só saiu para os arcades no Japão.
Groove on Fight é o Power Instinct mais sério e sóbrio da franquia, ao memso tempo mais sexy e inovador. Até os gráficos ficaram mais modernos e similares aos vistos em games da concorência, como Capcom. E não foi apenas isso que a softhouse trouxe dos seus concorrentes. Esse Power Instinct se passa 20 anos depois dos eventos dos dois primeiros jogos, anos antes da SNK fazer o mesmo com seu game Garou: Mark of the Wolves, o último game Fatal Fury, que se passa no futuro.
Apenas Oume e Otane estão presentes do elenco original. O sistema de duplas permanece, mas opera igual ao X-Men vs. Street Fighter (1996), da Capcom, e agora temos 6 botões de comando, com os 2 novos usados para golpes especiais. Os sprites estão menores do que antes, mas mesmo assim a animação é mais fluida, deixando todos os 11 lutadores novos bem interessantes.
Groove on Fight (que ainda tem o subtítulo Goketsuji Ichizoku 3, indicando que é o 3º da cronologia) saiu para os arcades, feito diretamente com a placa gráfica Sega Titan Video, o que facilitou a versão trazida para o Sega Saturn, o console de 32-bits da empresa.
Matrimelee, conhecido no Japão como Shin Gouketsuji Ichizoku: Toukon-Matrimelee, trabalha sobre a estrutura de Power Instinct 2 e seus lutadores (menos Angela, Oshima, Sahad e Kinta), com a adição de 4 novos e uma nova chefona: a Princesa Sissy. Esse jogo foi lançado apenas para os arcades japoneses. Todo o line-up apresentado em Groove on Fight foi descartado em favor de um retorno as origens. Jimmy, Elias, Lynn e Jones são os lutadores convidados, podendo ser desbloqueados. Eles são do jogo Rage of the Dragons, game de luta da SNK/Playmore, desenvolvido pela Noise Factory, criado em 2002 para o Neo Geo, o poderoso console da SNK, a Ferrari dos videogames nos anos 90. Aliás, Matrimelee foi um dos últimos lançamentos do Neo Geo para o mercado ocidental.
No Japão, esse game ganhou uma versão para o PlayStation 2, chamado Shin Goketsuji Ichizoku: Bonno Kaiho. Apresentou gráficos melhorados, o retorno de 2 personagens (Angela e Kinta), a exclusão da galera do Rage of Dragons e um novo chefão, Bobby Strong.
Por fim, tivemos Goketsuji Ichizoku Matsuri Senzo Kuyou, o 7º game de Power Instinct, lançado para arcades sob a placa gráfica Taito Type X. Entre as novidades, tivemos a introdução de movimentos como o aerial combos (já vistos mais ou menos no já citado X-Men – Chidren of The Atom, de 1994, e Marvel Super Heroes, de 1995, ambos da Capcom), além de chain combos e barras de energia. A história ainda permanece contemporânea aos eventos dos primeiros games, com todos os oito lutadores originais de Power Instinct presentes, além de outros dos jogos seguintes.
A Atlus fez vários produtos relacionados com Power Instinct, como a novela Gouketsuji Ichizoku: The Novel (1995), de mais de 250 páginas, com ilustrações de Range Murata. Aliás, ele desenvolveu o trabalho de character design em animes depois de Power Instinct. Podemos ver seu traço Ao no roku go (1998–1999), Last Exile (2003), SoltyRei (2005), Last Exile: Gin’yoku no Fam (2011), ID-0 (2017), Cop Craft (2019) e BEM (2019). Range também fez outros 4 games: Tengai (1996), Wachenroder (1998), Gaia Crusaders (1999) e Spy Fiction (2003).
Power Instinct também teve suas trilhas sonoras lançada em CDs, e um CD-Rom chamado Goketsuji Ichizoku: THE CD-ROM (1998), produzido pela Toshiba EMI, com concept arts, músicas e outros materiais gráficos do game, assim como wallpapers para desktop e screen savers (algo que ficou por lá nos anos 90 mesmo, dá um Google aí).
Ah, os anos 90…
Só eles para entregarem um produto tão sui generis como Power Instinct, o Jogo da Velha…
Lembrando que esse mood de velha que fica jovem vem diretamente do mangá YuYu Hakusho, lançado originalmente no Japão em 1990 pela revista Weekly Shonen Jump, da editora Shueisha, escrito e desenhada por Yoshihiro Togashi.
A obra de Togashi se tornou uma série de anime com 112 episódios, que foi exibida entre 1992 e 1995. Uma das personagens é a mestra Genkai, uma velha fodassaralha que é uma das mais fortes da história, cheia de lutas e torneios de combate.
Obrigado por ler até aqui!
O Destrutor é uma publicação online jornalística independente focada na análise do consumo dos produtos e tecnologia da cultura pop: música, cinema, quadrinhos, entretenimento digital (streaming, videogame), mídia e muito mais. Produzir matérias de fôlego e pesquisa como essa, mostrando todas essas informações, dá um trabalhão danado. A ajuda de quem tem interesse é essencial.
Apoie meu trabalho
- Qualquer valor via PIX, a chave é destrutor1981@gmail.com
- Compartilhe essa matéria com seus amigos e nas suas redes sociais se você gostou.
- O Destrutor está disponível para criar um #publi genuíno. Me mande um e-mail!
Programação:
- Segunda – post no blog
- Terça – Uma informação exclusiva da matéria no Instagram do Destrutor (siga lá!)
- Quarta – Uma thread exclusiva da matéria do blog no meu Twitter (siga lá!)
- Quinta – Um #tbt de nosso conteúdo (são centenas de matérias) no Instagram do Destrutor
- Sexta, sábado e domingo – Imagens preview da próxima matéria do blog e outras no Instagram do Destrutor
* Todas as imagens dessa matéria têm seus direitos
reservados aos seus respectivos proprietários, e são
reproduzidas aqui a título de ilustração.