AKIRA | Katsuhiro Otomo, James Dean e uma HQ de sumô para criar o cyberpunk

AKIRA É UMA OBRA-PRIMA CYBERPUNK PÓS-APOCALÍTICA com elementos da cultura japonesa do fim dos anos 80.

Seu autor, Katsuhiro Otomo, fez um mangá e um anime que são um testamento do poder visual de desenho feito a mão.

O filme em desenho animado faz 32 anos neste ano, e continua mais atual do que nunca, prevendo até as Olimpíadas de 2020 no Japão.

A animação, lançada nos cinemas em 1988, é totalmente baseado no mangá da obra, lançada em 1982. No papel, quem escreveu e desenhou foi Katsuhiro Otomo, e nas telas do cinema, quem dirigiu o longa também foi Otomo.

Akira Katsuhiro Otomo
A cidade de Neo-Tokyo, criação de Katsuhiro Otomo, e palco de toda a ação de Akira, é praticamente um personagem na trama

Akira se tornou um marco seminal na cultura pop do século XX.

Mostrou ao mundo que animação podia ser adulta. Toca, discute e mostra temas relevantes. Fala de política, polícia, drogas, juventude, paranormalidade, religião, sexo, armas, conspirações, gangue de motoqueiros, e principalmente, sobre o valor da amizade, a sua construção e representação para nos definirmos como pessoa atuante no meio em que vivemos.

Grande fã de cinema, Otomo usou muitos aspectos do filme Juventude Transviada (1955), de Nicolas Ray, para construir toda a juventude dos amigos Kaneda e Tetsuo. Há diversos traços de Videodrome (1982), de David Cronenberg, Blade Runner (1982), de Ridley Scott, e outro favorito de Otomo, o sci-fi cabeçudo 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick.

James Dean e soft porn da Yakuza para fazer Akira

Capa do Festival de Cannes 2014, com o ator James Dean

A rebeldia de James Dean, juventude que substitui o velho pelo novo, e a alta tecnologia vista em 2001, de Kubrick, com sua discussão filosófica, encontrou pares no pós-bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki, e no sufocamento do boom eletrônico da indústria japonesa nos trabalhadores, um deus-circuito lógico que tudo domina.

Cada substância disso se traduz em destruição e mutações grotescas, elementos encontrados no cerne de Akira. Ainda há espaço para o xintoísmo da sociedade japonesa a capitalistas corruptos em um mundo niilista em que nada parece dar certo.

Akira Katsuhiro Otomo
Yamagata e Kaneda nos primeiros minutos do longa-metragem, que usou 160.000 imagens para contar 1/3 da história do mangá, de 2.000 páginas

Otomo já declarou várias vezes como assistia muitos filmes quando moleque, dos clássico citados a filmes soft porn produzidos pela máfia Yakuza.

Akira precede todos os atuais desejos vorazes de Hollywood em adaptações de produtos pop de quadrinhos, mas elevados a enésima potência.

Se nas telas de cinema temos um Peter Parker picado por uma aranha radioativa, ganhando poderes e ainda ficando bonitinho e responsável, em Akira vemos Tetsuo se tornar um testículo gigante escroto cheio de aço e arame, trucidando seus amigos no processo, para depois explodir em uma supernova e matar todo mundo.

O longa-metragem e as histórias em quadrinhos de Akira são uma grande peça de arte que deve ser apreciada por qualquer um que queira se aprofundar na mitologia da nossa era.

Entrem na Neo Tokyo de 2019 e se deixem fascinar por Kaneda e Tetsuo.

 

2.000 páginas de Akira

Tudo tem início com a série em mangá, como são chamadas as histórias em quadrinhos no Japão.

Mais de 2.000 páginas, publicadas de dezembro de 1982 a junho de 1990 em vários volumes, todas escritas e desenhadas por Otomo, na revista Young Magazine, da editora Kodansha. Foi desde o começo um sucesso nacional.

Com o lançamento da versão animada para as telonas, Akira ganhou repercussão no meio, e com a popularidade alcançada, o mangá também foi sucesso mundial.

Seguimos a trajetória de dois amigos, os jovens Tetsuo e Kaneda, os dois motoqueiros marginais em meio a uma Tóquio distópica, reerguida após uma Terceira Guerra Mundial que quase devastou o mundo.

Esse é o Akira no mangá/anime de Akira

No anime, a destruição de Tóquio durante o conflito é em 16 de julho de 1988 (a data é o dia de lançamento de Akira nos cinemas japoneses).

Os eventos de Tetsuo e Kaneda ocorrem 31 anos depois, em 2019. No mangá, a destruição da cidade ocorre em 6 de dezembro de 1982.

Depois que se envolve com forças militares federais em meio a uma briga com uma gangue rival, Tetsuo desperta com gigantescos poderes paranormais, e começa a descontar sua raiva no mundo e em seus amigos.

Apenas a amizade e a rivalidade nada saudável com seu amigo Kaneda podem ajudar a deter o fim do mundo.

Akira pisa fundo na ultra-violência, e escapa de ser uma simples história de ação, e abraça diversos temas humanistas, fanatismo religioso, complexo de inferioridade, renascimento psicológico e ameaças biológicas. Filme e mangá discutem profundamente conflitos — físicos e filosóficos.

Uma arte promocional de Akira, o protagonista Kaneda, no traço de Otomo

Uma bolha econômica ainda sadia no cenário econômico do Japão dos anos 80 incentivava empresas a investir em produção cultural como animes.

O país remontava sua economia pós-guerra, e que, com passos difíceis, mas largos, se reestruturou economicamente e culturalmente também. De início relutante, Otomo ganhou confiança em levar sua obra para as telas de cinema.

160.000 imagens de  Akira

O desenho animado conta com mais 2.212 tomadas e 160.000 imagens desenhadas, mais de três vezes que o usual.

Foram usadas 327 cores diferentes para as ilustrações — 50 delas foram inventadas só para o filme.

O realismo e fluidez de movimento empenhados na produção é notado quando se vê a quantidade de quadros por segundo do filme: 24 frames por segundo, no filme inteiro.

Para efeitos de comparação, animações Disney da época só tinham 12 frames por segundo na maior parte do filme.

Akira Katsuhiro Otomo
Como no mangá, os cenários do anime foram feitos com esmero pela produção, que transportou a magia do mangá de Akira para as telas do cinema

A direção é de Otomo, que até então nunca tinha dirigido um anime, como são chamados os desenhos animados no Japão.

Ele fez um storyboard com quase 400 páginas. Akira foi o primeiro filme com alta taxa de quadros por segundo, ilustrações de fundo foto-realistas, pré-dublagem para os atores, efeitos de iluminação, movimento de olhos mais realistas e diversos outros pontos mais refinados do que outras animações de longa-metragem.

Akira Katsuhiro Otomo Akira Katsuhiro Otomo Akira Katsuhiro Otomo Akira Katsuhiro Otomo

A trilha sonora revolucionária foi composta pelo coletivo Geinoh Yamashirogumi, fundado em 1974 pelo cientista e músico Tsutomu Ohashi.

O grupo é formado por dezenas de outros músicos e profissionais liberais, como jornalistas, médicos, engenheiros e estudantes. O disco Ecophony Rinne, lançado em 1986 pelo grupo, foi o que chamou a atenção de Otomo.

Tsutomi usou o pseudônimo Shoji Yamashiro para conduzir sua equipe na composição da trilha do filme. A música é um dos elementos chaves de Akira, e Otomo direcionou muito bem isso no longa.

Os compositores trabalharam sem ver uma única imagem do filme pronto. Nas cenas iniciais do desenho, Kaneda mexe em uma jukebox antes de sair de um bar para brigar. Entre os CDs de escolha, há três das bandas Cream, Led Zeppelin e The Doors. Mas quando Kaneda escolhe a música para sair do bar, é uma do Geinoh que toca.

Há uma inserção musical no longa que não é do grupo. Na cena do ataque terrorista toca Tokyo Shoe Shine Boy, canção de 1951 do artista de jazz Teruko Akatsuki. A música não está na trilha sonora lançada.

Os sons computadorizados que o scan médico faz em Tetsuo foram retirados do computador Mãe (MU-TH-UR), que controla o cargueiro espacial Nostromo, do filme Alien (1979), de Ridley Scott.

Na gravação das vozes dos dubladores para os personagens, ela foi feita antes, assim os animadores puderam trabalhar o movimento das bocas dos personagens de modo mais condizente, prática que não era comum no meio.

O apuro técnico foi tanto que na cena espacial onde Tetsuo se encontra em um satélite, não há som algum no cinema.

Trata-se de uma animação de ficção científica de 1988, e não era nada comum um “não”-recurso sonoro do tipo no gênero. Apenas décadas mais tarde filmes no espaço respeitariam a lei científica de que o som não se propaga no vácuo espacial.

Otomo, Marvel Comics e sumô

Uma das inspirações de Otomo para criar Akira foi o também escritor e desenhista Tetsuya Chiba, muito famoso por criar o mangá Ashita no Joe, que conta a história de um jovem boxeador e sua luta para vencer nos ringues da vida (a HQ tem um dos finais mais emblemáticos da nona arte).

Ashita no Joe

Otomo um dia pegou uma revista com arte de Chiba, o mangá Notari Matsutaro, que narra as aventuras de um lutador de sumô. Ele se encantou com o timing de ação de Chiba, seu talento em construir cenários e firmar os personagens neles, o detalhe em aproximar em closes.

Chiba

Otomo afirma que a influência do autor ultrapassa o de Osamu Tezuka e Shotaro Ishinomori em seus trabalhos — dois autores de mangá frequentemente citados como lendas da indústria japonesa de histórias em quadrinhos. Tezuka, por exemplo, é nada menos que o criador do estilo mangá de se desenhar, e inventou praticamente todas as convenções do gênero.

A obra de Akira também é uma homenagem ao artista de mangá Mitsuteru Yokoyama, criador do desenho clássico Homem de Aço (1963), também conhecido como Tetsujin 28. Os dois animes tem protagonistas com o nome de Shotaro Kaneda, e a numeração emblemática 28 para designar o robô e o menino Akira.

Tetsujin-28

Akira ainda leva o crédito de ser o primeiro mangá publicado na íntegra nos Estados Unidos, de agosto de 1988 a fevereiro de 1996.

Foram 38 números, em sentido de leitura ocidental, e colorido por Steve Ollif, artista americano de renome no mercado, que trabalhou sob indicação e orientações diretas de Otomo.

Foi também o primeiro quadrinho a ser colorizado por computador, mas isso acabou incorrendo em páginas invertidas, com os fotolitos invertidos, já que o sentido de leitura oriental é de trás pra frente, diferente do ocidente.

A adaptação ficou a cargo de ninguém menos da Marvel Comics, em sua linha autoral e selo adulto chamado de Epic Marvel.

Archie Goodwin, editor-chefe da Marvel na época, afirmou que Akira tinha o gosto da América em suas páginas. Ele entrou em contato com a obra graças ao Presidente da Marvel Comics na época, Jim Galton, o terceiro na história da empresa, depois de Stan Lee e Al Landau.

Capa de Akira da Marvel

O homem estava na Feira de Bolonha em 1988, uma feira literária de publicações infanto-juvenis de grande destaque na Itália, onde se deparou com o mangá de Otomo. Ele teve tratativas com a editora Kodansha, e Otomo ficou muito interessado em ser publicado nos EUA.

Espanha e França também publicaram o mangá inicialmente, e depois a mania se espalhou por toda a Europa.

Essa versão de Akira da Marvel também foi lançado no Brasil, em dezembro de 1990 pela editora Globo, em publicações erráticas pelos anos, demorando muito para completar as 38 edições. Omoto nunca mais permitiu a republicação do material, logo, ele se tornou bastante desejado entre os aficionados.

Atualmente, seis edições compilam todo o mangá de Akira no Brasil, e podem ser encontradas pela editora JBC, que acabou de publicar o último volume.

Capa da primeira edição de Akira no Brasil, pela editora Globo
Uma das características do mangá de Akira pela Globo eram matérias sobre a obra, contextualizando para os leitores o que estava para acontecer

Excelente uso gráfico dos personagens de Katsuhiro Otomo para mostrar o elenco de Akira

O artista Katsuhiro Otomo antes de Akira

Otomo tem 66 anos e nasceu em Miyagi, no Japão. Ainda é um criativo, com um mangá em segredo prestes a ser lançado.

Acumulou diversos prêmios pelas suas obras, como a condecoração francesa pela sua contribuição pelas artes Chevalier of the French Ordre des Arts et des Lettres; o Oscar americano das HQs, o Eisner; a Medalha de Honra Púrpura japonesa; o prêmios Winsor McCay, maior honraria da animação mundial, dado pelo International Animated Film Society, ASIFA-Hollywood; e prêmio franco-belga Angoulême, muito prestigiado entre os quadrinhos mundiais, sendo o primeiro mangá a ser contemplado.

Uma foto recente do autor, Katsuhiro Otomo, segurando um exemplar de Akira nas mãos

Outros trabalhos notáveis de sua carreira incluem a ficção científica paranormal Domu, o longa-metragem animado Metropolis, baseado tanto no clássico alemão quanto em um mangá de Osamu Tezuka, e o longa animado Steamboy, um trabalho autoral.

Vivendo no interior do Japão, e sendo o irmão do meio de três filhos, com muita diferença de idade entre eles, Otomo passava muito tempo sozinho, e lia muitos mangás na infância.

Domu

Seu primeiro trabalho é de 1973, e trata-se de uma adaptação em mangá de uma novela curta chamada Mateo Falcone, intitulada na HQ como A Gun Report. O autor é Prosper Mérimé, um romancista francês famoso por ter escrito a novela Carmen, que serve de base para a ópera de mesmo nome, Carmen de Bizet.

Imagem que continua o texto de abertura do Akira/Marvel/Globo, com uma arte de Fireball

Katsuhiro Fez muitas histórias curtas (de 20 a 30 páginas) para a revista ACTION. Fireball é seu primeiro trabalho em uma série longa, em 1979, e nunca finalizado. Ele já pulou para Domu, de 1980, onde trabalha diversos temas que usaria em Akira.

O trabalho narra o combate de uma garotinha psíquica contra um velho super-poderoso, e foi um best-seller. Sua primeira experiência em cinemas é o trabalho de character design no longa animado Harmagedon (1983), que adapta um mangá futurista de robôs. O IMDB lhe dá 16 créditos por trabalhos de direção e 27 por roteiro.

A edição de 25 anos de lançamento de Akira, em Blu-ray, com dois discos

É bastante comum ver Akira em diversas listas de melhores filmes do cinema de críticos e especialistas, mesmo sendo uma animação. O desenho é um dos poucos que teve lançamento pelo prestigioso selo Criterion Collection, em 1993, no formato Laser Disc.

A obra assusta diversos figurões da cultura pop tamanha sua grandiosidade. Ofereceram a Stephen Spielberg e George Lucas a chance de trazer Akira para os EUA em 1987, e eles recusaram, dizendo que o desenho não atrairia o público ocidental.

Um roteiro em Hollywood passa de mão em mão em estúdios há décadas, e a Warner está com a batata quente agora. Nomes como Leonardo DiCaprio já estiveram no elenco, e Taika Waititi (Thor Ragnarok) na direção.

Notícias recentes podem atrasar ainda mais os planos do estúdio, já que a Lucasfilm quer o diretor trabalhando em algum filme de Star Wars.

Otomo já revelou que reconhece que diversos elementos do mangá e do filme não se sustentam em uma adaptação com atores reais, mas que condiciona qualquer realização do filme a uma vista no roteiro para aprová-lo.

Akira foi a primeira animação japonesa a ser exibida em cinemas brasileiros como um filme mainstream.

Mesmo lançado há mais de 30 anos, o filme japonês moldou toda uma cultura sci-fi ocidental.

Se hoje temos o seriado Stranger Things, e desenhos populares como Dragon Ball e Pokemón, é por causa de Akira. Artistas musicais como Michael Jackson e Kayne West já prestaram tributo ao desenho como cult.

As mais variadas camadas de interpretações são possíveis de se obter com a obra. Seus personagens acertam, erram, machucam, amam, matam, choram, perdem amores, entes queridos, questionam o certo e errado.

O que é ser amigo? É ultrapassar tudo pela amizade?

É eu ser superior a ele, ou inferior? O que eu faria ou deixaria de fazer por ele? A narrativa popularizada por Philip K. Dick é forte aqui, com esses caras mais que perdidos mentalmente envolvidos numa trama muito maior do que imaginam, em um cenário que questões toda hora se levantam para mostrar a ambiguidade de todos os personagens da história.

Não somos só uma coisa ou rótulo, somos muito mais que isso, e isso que define as atitudes que tomamos.

Akira se insere no cânone de filmes que mudaram tudo, mesmo se isso hoje em dia for um clichê.

Otomo ajudou a criar esse clichê.

Não é exagero dizer que há um tempo cultural antes e depois de Akira, que teve sua primeira exibição nos cinemas no dia 16 de julho de 1988.

/// DIFERENÇAS. O filme animado é diferente da HQ. Ela adapta apenas os primeiros capítulos do mangá, e de forma bem livre, com uma resolução completamente diferente. Otomo ainda levaria mais dois anos para concluir o mangá. O anime contempla apenas 1/3 do mangá.

/// OLIMPÍADAS. No anime e no mangá existe o Estádio Olímpico na cidade de Neo Tokyo em 2019. Otomo não tinha como saber, mas a vida real se encarregou de colocar Tóquio em 2020 como a sede da vez dos Jogos Olímpicos.

/// SIGNIFICADO. Uma tradução aproximada de Akira em japonês seria ‘brilhante, ofuscante’. No filme e mangá, é o nome de uma das crianças paranormais, que todos os personagens começam a gravitar com seus dramas e expectativas.

Katsuhiro Otomo demorou para finalizar o logotipo de Akira

/// ROTTEN TOMATOES. O site agregador de críticas anota uma pontuação de 89% para o longa-metragem de Akira

/// HQS IRMÃS. O Destrutor recomenda Akira como item obrigatório em qualquer biblioteca de quadrinhos, assim como o “irmão” em proposta de temática social e despojada, Love and Rockets, dos Irmãos Hernandez, e o mangá “irmão” conceitual cyberpunk de Akira, o Ghost in The Shell, de Masamune Shirow.

Traços limpos e contrastes fortes para ressaltar formas e contornos no traço de Jamie Hernandez

/// 1988.  Nos cinemas passavam filmes como Essas Garotas, Os Garotos Perdidos, Atração Fatal, Bom Dia, Vietnã, O Sobrevivente, O Último Imperador, Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, Asas do Desejo, Asas do Desejo, Super Xuxa Contra o Baixo Astral, Duro de Matar, A Hora do Pesadelo 4 – O Mestre dos Sonhos, Príncipe das Sombras, Elvira – A Rainha das Trevas, Inferno Vermelho, Conspiração Tequila, Corra Que a Polícia Vem Aí!, Uma Cilada Para Roger Rabbit, Willow – Na Terra da Magia, Os Safados, Águia de Aço 2, Os Jovens Pistoleiros, entre outros.

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