HOMEM DE FERRO 3 | Um truque barato e uma frase brega

O título desta resenha foi tirado do próprio Homem de Ferro 3. O personagem, desde sua criação na editora Marvel Comics, pelo escritor Stan Lee e os artistas Larry Lieber, Don Heck e Jack Kirby, em Tales of Suspense #39 (1963), era do segundo escalão. Mas com a poderosa e pensada construção de uma vasta teia de filmes pelo Marvel Studios, e um longa-metragem inaugural em 2008 (pré-compra pela Disney), o Homem de Ferro foi arrancado de sua qualidade desconhecida das massas para ficar na maior vitrine da cultura pop ocidental dos últimos tempos.

Hoje é impossível alguém não saber quem é Tony Stark. Ou o Homem de Ferro. Ou Robert Downey Jr.

Com direção de Shane Black, que também escreveu (junto com Drew Pearce), Homem de Ferro 3 é um dos mais subestimados longas do Universo Cinematográfico Marvel. Estiloso e pedante, com uma história de aparências falsas e realidades fictícias, temperadas com cenas divertidas de ação e personagens relutantes em assumirem seus verdadeiros papéis por vaidade, egoísmo e incompetência, e funciona como subversão do que se esperaria de uma terceira sequência ordinário de um filme de super-herói. Até porque qualquer obra que começa com a música Blue (Da Ba Dee), do Eiffel 65, presente no álbum de mesmo nome de 1998, já merece a sua atenção.

Tony Stark (Robert Downey Jr.) é um homem ansioso em ejaculação precoce criativa que constrói mais de 40 armaduras para tentar preencher o vazio dentro de si, desde que descobriu a imensidão do universo no final de Os Vingadores (2012). O cientista Dr. Aldrich Killian (Guy Pearce), antes um nerd loser manco, agora é um executivo asteta bombado cheio de tatuagens de dragão.

No confronto deles, o destino do mundo ocidental, com um Presidente dos Estados Unidos, Matthew Ellis (William Sadler) de um lado, e o perigoso (?) terrorista (??) Mandarim (Ben Kinsgley), do outro.

Homem de Ferro 3
Mandarim, em Homem de Ferro 3

A ineficácia de ambos é o que azeita Homem de Ferro 3, conduzido pela inversão de expectativas, naquele que é o primeiro filme de Natal do Marvel Studios. Duas vezes na verdade: o filme se passa entre os dias 31 de dezembro de 1999 e 1 de janeiro de 2000, e em dezembro de 2012.

Na primeira parte, estamos na virada do ano em uma festa em Berna, na Suíça. Tony Stark está ficando com a cientista Maya Hansen (Rebecca Hall) na festa, onde por acaso encontra até Ho Yinsen (Shaun Toub), o cientista do Oriente Médio com quem criaria a armadura do Homem de Ferro anos depois. Tony, com sua arrogância, o ignora, e pagará caro por isso. Outro cientista, o dr. Killian, também está na festa, decidido a mostrar sua invenção, uma droga que promete melhorar a condição física, para Stark. Também é ignorado por ele, e também pagará caro.

Homem de Ferro 3
Ho Yinsen e Tony Stark, uma dupla improvável. Em 1999, impossível

Corta para 12 anos depois. Após a Batalha de Nova York, o clímax do primeiro filme dos Vingadores, Tony Stark está com uma aparente síndrome do pânico. Ele já está testando a armadura Mark 42 (designação para a quantidade já construída), o que mostra a ansiedade do inventor.

Homem de Ferro 3
Homem de Ferro 3 e a Mark 42

Vários outros personagens são introduzidos neste terceiro longa-metragem do herói, como o já citado Presidente dos Estados Unidos Matthew Ellis e uma nova identidade para o coronel James Rhodey, antes o Máquina de Combate, agora o Patriota de Ferro. Em teoria, seria ele a figura imagética mais condizente para antagonizar com o Mandarim, um vilão com estética oriental e árabe (!), um terrorista que usa videoclipes espertos com edição MTV para fazer suas ameaças e ataques — já são 9 atentados a bomba em várias localidades.

Quando a trama reintroduz Killian, renovado visual e corporalmente, também somos apresentados ao militar Eric Savin (James Badge Dale), ótimo no papel de capanga mordaz e xarope. O segurança pessoal de Stark, Happy Hogan (Jon Favreau, antigo diretor dos dois primeiros filmes do Homem de Ferro, e à vontade como coadjuvante agora), é gravemente ferido em um atentado no Teatro Chinês, e Tony decide chamar o Mandarim para uma briga na saída da escola, passando até o endereço: sua residência pessoal em Malibu.

É a desculpa perfeita para o óbvio ataque subsequente e para uma das grandes cenas de ação de Homem de Ferro 3. Tony tem que se virar para salvar sua namorada Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) e também Maya, que tinha ido procurar Stark para falar de Killian (não dá tempo de saber o que), já que terroristas do Mandarim atacam a mansão.

Homem de Ferro 3

Shane Black faz uso de boa criatividade para a armadura Mark 42, que é praticamente uma veste desmontável em dezenas de partes, com ela saindo de Tony, indo para Pepper e voltando pra ele. Com algum custo Stark mata os inimigos (aspecto marcante da trama: ele não deixa sobreviventes) e se salva, mas cai a milhares de quilômetros de sua casa, em uma cidadezinha do Tennessee, na região sudeste dos EUA.

Homem de Ferro 3

Cai também o rendimento do filme Homem de Ferro 3, com Black perdendo a condução de sua obra, arrastando digressões entre Tony e o pequeno Harley (Ty Simpkins), que sem querer ajuda e piora o estado do herói em seus ataques de ansiedade. O que é válido aqui é o encantamento do guri por esse Papai Noel improvável em seu quintal, precisando de ajuda para consertar sua armadura. Quem assiste também fica ansioso, pois o roteiro tira do rabo da armadura do Homem de Ferro um monte de conveniências, como uma mãe de um dos soldados americanos mortos nos ataques do Mandarim, implicando que muitos deles eram homens-bomba — literalmente, pois um composto químico chamado Extremis, criado por Killian, cura e regenera o corpo humano (aquela droga lá que ele queria apresentar em Berna), além de promover um alto estado de temperatura instável.

Nem mesmo a boa luta que Tony tem com Savin e outros capangas de Killian salva essa parte (aliás, de onde eles vieram? Sabiam a localização de Stark como?)

O que mais irrita é Stark estar “longe de casa” e não conseguir arrumar um meio mais rápido de retornar. Enquanto isso, o Mandarim ameaça um funcionário da empresa Roxxon em uma transmissão ao vivo e constrange o Presidente Ellis a intervir, ligando pessoalmente para ele. O terrorista malvado o mata mesmo assim. Tony ainda está atrás de arquivos (quais?! não sabemos) e se disfarça de um empregado de TV para ter acesso a uma rede de satélites (pra que?! não sabemos)

Se você ver o Tony Stark comprar um monte de tranqueira no Walmart para montar uma armadura pobre de Homem de Ferro e ainda querer assistir esse filme, considere seu ápice da boa vontade para com o longa de Shane Black.

Maya e Pepper ficaram juntas depois do ataque em Malibu, mas na verdade a cientista também está com Killian. Que no grande plot twist de Homem de Ferro 3, é o verdadeiro vilão por trás dos ataques terroristas. O Mandarim? É apenas Trevor Slattery, um ator pinguço e afetado contratado para performar um personagem. Para quem reclama das fórmulas prosaicas de filmes de super-heróis, a subversão de todos esses elementos de décadas de histórias do Homem de Ferro nos quadrinhos da Marvel é um golpe certeiro de Shane Black.

Patriota de Ferro. As coisas não são o que parecem

Ele não faz isso com perfeição (a morte de Maya é totalmente desnecessária e não avança a trama), mas a essência deste longa de Natal é muito boa: Killian tem o presidente americano em uma das mãos e um terrorista fictício na outra, podendo assim manipular a oferta e procura de poder belicista ao seu bel prazer, usando a “boa vontade” de Savin e seus “irmãos” soldados voluntariosos.

Para quem chegou até aqui e sacou a jogada de Killian, ainda é brindado com a melhor cena de Homem de Ferro 3, quando Savin, disfarçado de Patriota de Ferro, sequestra o Presidente Ellis e joga para morte certa vários funcionários e empregados presidenciais que estavam no Força Aérea Um. Black filma um resgate em plena queda de livre de mais de 10 pessoas que ainda hoje é muito legal de assistir.

Homem de Ferro 3

Não bastante isso, Black fez do ansioso Stark e suas mais de 40 armaduras um recurso útil no fim do longa, com elas surgindo no clímax para lutar contra os capangas cheios de Extremis de Killian. Até Pepper entra na briga, devidamente “contaminada” pelo vírus. No final, quando Tony Stark decide destruir suas armaduras, em uma prova de boa fé para sua amada e enterrar sua ansiedade de vez, é a deixa para mostrar que o homem em Homem de Ferro 3 não é mais o mesmo.

Stark cura Pepper. Stark se cura, retirando o Reator ARC do seu peito, uma peça central da trama dos filmes do Homem de Ferro e do próprio personagem. Tudo em Homem de Ferro 3 é um avanço para os personagens. O filme de Shane Black existe sozinho, completamente autocontido, sem pontas soltas irritantes para um (até hoje nunca lançado!) Homem de Ferro 4.

Mas tudo foi devidamente ignorado depois. Kevin Feige, o poderoso chefão do Marvel Studios, a bem da continuidade de seu longo planejamento de filmes, que só culminaria com Vingadores 4 – Ultimato, em 2019, desfez tudo.

Stark volta com o ARC no peito. Rhodey não é mais o Patriota de Ferro e volta a ser o Máquina de Combate. Até mesmo “consertam” o Mandarim. Meses depois do lançamento de Homem de Ferro 3, o Marvel Studios lançou um especial chamado All Hail the King, um pequeno filminho de alguns minutos que acompanhou as versões de DVD do longa-metragem Thor 2: O Mundo Sombrio (também de 2013). Nele vemos Trevor Slattery preso e sendo confrontado por criminosos ligados ao verdadeiro Mandarim, um vilão que veríamos de verdade mesmo só anos depois, em Shang Chi e A Lenda dos Dez Anéis (2021).

Homem de Ferro 3

O lançamento de Homem de Ferro 3, o primeiro filmado digitalmente na íntegra pelo Marvel Studios, marcou a comemoração de 50 anos de criação do personagem em 2013. Ele foi o sétimo filme do Universo Cinematográfico Marvel e da Saga do Infinito, e o primeiro da Fase Dois. E foi um dos que mais sofreu pelos fãs, que, aparentemente, esperavam mais do mesmo.

A direção de Shane Black foi divertida, irônica e irreverente, o que passou longe dos clichês esperados. Mesmo os momentos que exigiam mais gravidade e seriedade, havia uma certa estilização blasé por cima. É o único filme que não tem músicas do AC/DC (ainda bem!) e aqui é revelado o ano de nascimento de Tony Stark: 1969.

Famoso em Hollywood por emplacar o roteiro de Máquina Mortífera (1987), um filme que criou o template de duplas de tiras para o cinema de ação noventista, Shane Black seguiu com muito mais, como a obrigatória sequência Máquina Mortífera 2 (1989) — que tem uma cena idêntica ao Homem de Ferro 3, com ataque de criminosos na casa à beira mar do herói protagonista –, O Último Boy Scout (1991), Máquina Mortífera 3 (1992), O Último Grande Herói (1993), Despertar de um Pesadelo (1996), Máquina Mortífera 4 (1998), Beijos e Tiros (2005) — em que trabalhou com Robert Downey Jr., além de sentar pela primeira vez na cadeira de diretor — seguido de Dois Caras Legais (2016) e O Predador (2018), ambos com direção dele também.

Vale dizer que Shane Black interpretou o militar Hawkins no primeiro O Predador (1987), uma mistura de Rambo e Alien com Arnold Schwarzenegger, com direção de John McTiernan, um ano antes dele revolucionar o gênero de ação com Duro de Matar (1988).

Shane Black e o impressionante elenco de O Predador

Black não queria nem usar o Mandarim como vilão, por ver neles as mais marcantes características racistas de estereótipos possíveis — nas HQs, o personagem é um poderoso chefão chinês do crime, dono de 10 anéis que lhe dão 10 superpoderes diferentes. Isso é referenciado no primeiro filme de Favreau, com a organização terrorista Os Dez Anéis. O Mandarim foi criado por Stan Lee e Don Heck em Tales of Suspense #50 (1963).

Ponto para Shane que misturou diversos conceitos das HQs do Homem de Ferro para fazer seu Homem de Ferro 3. Ele queria fazer um thriller no estilo Tom Clancy, escritor americano conhecido por seus enredos detalhados de espionagem e de ciência militar que ocorrem durante e depois da Guerra Fria, com vários dos livros transformados em franquias de sucesso no cinema e videogame, como os longas com Jack Ryan e os jogos de Rainbow Six. Era esse estilo que ele procurou, em detrimento a fazer uma briga entre dois caras de armaduras.

Revista promocional promovendo o Homem de Ferro e a Força Tarefa, em 1994. Arte de Tom Morgan, com o Mandarim em destaque.

 

Se a franquia do Homem de Ferro não teve vilões marcantes, ao menos todos eles foram interpretados pelos melhores de sua área. Jeff Bridges, que fez Obadiah Stane em Homem de Ferro (2008), ganhou o Oscar de Melhor Ator por Coração Louco (2009). Sam Rockwell, que fez Justin Hammer em Homem de Ferro 2 (2010), venceu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por Três Anúncios para um Crime (2017). E Sir Ben Kingsley, nosso adorável Mandarim/Trevor Slattery, ganhou o Oscar de Melhor de Ator por Gandhi (1982).

Outros atores fora da vilania tiveram perto de vencer, incluindo o próprio Robert Downey Jr., por Chaplin (1992) — Al Pacino por Perfume de Mulher ganhou — e Trovão Tropical (2008) — Heath Ledger ganhou por Batman – Cavaleiro das Trevas –, Don Cheadle por Hotel Ruanda (2004) — Jamie Foxx por Ray ganhou — e uma até ganhou mesmo: Gwyneth Paltrow como Melhor Atriz por Shakespeare Apaixonado (1998).

Heath Ledger como Coringa, o que lhe rendeu um Oscar póstumo

Drew Pearce, que co-escreveu Homem de Ferro 3 com Black, também queria uma visão mais thriller. Ele via Tony Stark como um “James Bond americano” (nada poderia estar mais distante aqui do que isso, risos). Já na visão de Kevin Feige, Homem de Ferro 3 é a história de um triângulo amoroso, entre Tony, Pepper e suas armaduras.

A empresa de Killian no filme é a IMA, ou Ideias Mecânicas Avançadas (do original A.I.M. – Advanced Idea Mechanics). Nas HQs ela é um braço que se tornou independente da HIDRA, a organização terrorista que descende do nazismo, e que foi usada em diversos filmes da Marvel, a começar com Capitão América – O Primeiro Vingador (2011).

Homem de Ferro 3
Killian cospe fogo

Nas HQs, ela foi criada por Stan Lee e Jack Kirby em Strange Tales #146 (1966), em uma aventura de Nick Fury, diretor da S.H.I.E.L.D., a organização militar e de espionagem que policia o mundo no Universo Marvel.

O próprio Killian, que no filme tem tatuagens de dragão para lembrar outro inimigo clássico do Homem de Ferro, o dragão extraterrestre (!) que usa cuecas (!!) Fing Fang Foom (por isso que ele cospe fogo em Rhodes em uma cena?) é a adaptação do personagem Dr. Aldrich Killian, criado por Warren Ellis e Adi Granov em Iron Man #1 (2004), edição que mostra Maya Hansen também. É o começo da saga chamada Extremis, onde é Tony quem é infectado pelo vírus, e não Pepper. Ela aliás, é a mais fiel versão transposta. Virginia “Pepper” Potts estreou em Tales of Suspense #45 (1963) pelas mãos do próprio Stan Lee, além de Robert Bernstein, na arte de Don Heck. Na mesma edição tem a estreia de Harold Joseph “Happy” Hogan, personagem de Favreau no filme. Eric Savin foi criado por Doug Moench e Paul Gulacy em Marvel Comics Presents #26 (1989), sendo na verdade a identidade de Coldblood, um personagem à parte das histórias do Homem de Ferro.

Rhodes é um caso à parte, com diversas revisões criativas nas HQs ao longo do tempo. O Coronel James Rupert “Rhodey” Rhodes apareceu pela primeira vez em Iron Man #118 (1979), mas só se tornou o Máquina de Combate em uma revista dos Vingadores, em Avengers West Coast #94 (1993). O personagem foi criado por David Michelinie, Bob Layton e John Byrne.

Aliás, as 42 armaduras que aparecem em Homem de Ferro 3 foram todas nomeadas por Shane Black e o ator Guy Pearce. O nome de algumas delas: Doozer, Pavarotti, The Godfather, Fatty, Munchkin, The Suit with No Name, Mary Kate e Ashley, Bastard e Igor (aquela que muitas pensam a Hulkbuster).

Homem de Ferro 3
Parte das 42 armaduras em Homem de Ferro 3
Algumas das armaduras do Homem de Ferro nos quadrinhos da Marvel

Homem de Natal

O Natal é uma época mágica que transcende barreiras culturais, unindo pessoas em todo o mundo em torno de valores como amor, compaixão e generosidade. Assistir filmes natalinos ou que se passam no Natal é apenas uma das várias maneiras de mergulhar nessa atmosfera, um costume que se tornou até mesmo querido para muitas famílias criadas ou acostumadas com essa curiosa e original tradição cristã-capitalista. Ao longo das décadas, o cinema americano produziu clássicos inesquecíveis desse “gênero”, reproduzidos aos montes em nossa indústria cultural.

O primeiro é o melhor e mais clássico de todos, A Felicidade Não se Compra (1946), de Frank Capra. Mas com certeza um dos mais lembrados e queridos do público brasileiro é Esqueceram de Mim (1990), comédia dirigida por Chris Columbus, estrelada pelo pequeno Macaulay Culkin. Uma animação que vale a pena assistir é O Estranho Mundo de Jack (1993), dirigida por Henry Selick e produzida por Tim Burton, que combina elementos de Halloween e Natal de maneira única e cativante.

Para quem gosta de literatura, a adaptação de Um Conto de Natal (1853), a famosa obra de Charles Dickens, dirigida por Clive Donner em 1984, destaca em sua totalidade a importância da redenção e da generosidade durante a temporada natalina. Quem prefere um romance pode ir de Simplesmente Amor (2003), dirigido por Richard Curtis, e quem preferir ação é de lei o já citado Duro de Matar (1988), estrelado por Bruce Willis.

Duro de Matar (1988)

Muitos desses filmes, mesmo que não tenham o Natal como ponto central, destacam o valor das relações humanas, da empatia e da generosidade – temas centrais durante as festividades natalinas. Os conceitos de transformação pessoal exploram as jornadas emocionais dos personagens, enfatizando a capacidade de mudança e crescimento. Foi isso que Homem de Ferro 3 tentou trazer a um gênero que ainda não estava saturado.

Feliz Natal!

Homem de Ferro 3

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