MARC SILVESTRI | A cinética e dinâmica na narrativa visual

O desenhista Marc Silvestri é um dos mais dinâmicos e cinéticos da indústria americana de quadrinhos de super-heróis.

Sua arte, cheia de poses estilosas e cenas de ação espetaculares, tem uma velocidade e fluidez narrativa, num mood rascunho rápido, que poucos artistas conseguem passar para o papel.

É tudo veloz e urgente, no limite do estilizado das formas humanas, com caras fortes e mulheres top model quando necessário.

Marc Silvestri
X-Men vs Vingadores (anos 1980)

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Saga Inferno X-Men, primeiro encontro dos X-Men com o X-Factor (anos 1980)

Marc Silvestri

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As composições dinâmicas de Marc Silvestri em poses e cenas paradas
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Wolverine (anos 1990)

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A arte de Wolverine foi um dos últimos trabalhos de Marc Silvestri para a Marvel, antes de sair da editora para fundar a Image Comics

 

Marc Silvestri

A Queda dos Mutantes, uma das sagas mais subestimadas dos X-Men. Arte de Marc Silvestri (anos 1980)
Marc Silvestri
Uma das capas mais emblemáticas de toda a história dos X-Men. Arte de Marc Silvestri
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Destrutor na capa dos X-Men. Arte de Marc Silvestri (anos 1980). A inspiração para o nome deste blog

Os criativos ângulos e escolhas de espaço e preenchimento de sombras e contrastes contribuem para uma composição que é raro de ser ver numa HQ.

Foram anos de trabalho no começo dos anos 1980 nas editora DC Comics e Marvel Comics, até Marc Silvestri se tornar um superstar em títulos como X-Men e Wolverine na Marvel, de onde saiu para mudar para sempre a indústria de quadrinhos, ao fundar com outros seis colegas artistas a editora Image Comics.

Marc Silvestri nasceu em março de 1958, na cidade de Palm Beach, Florida, Estados Unidos.

Marc Silvestri
Marc Silvestri

Graças a um primo, descobriu ainda garoto os quadrinhos de super-heróis, e tomou gosto pelos desenhos de artistas como Jack Kirby, Bernie Wrightson e John Buscema. Estudando desenho, tentou emular a arte de Wrightson, Buscema e de Frank Frazetta, um dos pintores mais conhecidos da pré-cultura pop (pulps e Conan, por exemplo).

O traço estiloso e dinâmico de Silvestri é muito parecido também com o do artista Walt Simonson, com quem inclusive trabalharia junto.

Arte de Walt Simonson em Caçador, roteiro de Archie Goodwin
Marc Silvestri
O mood visual de Simonson é claramente percebido na arte de Marc Silvestri
Marc Silvestri
Além das cenas de ação, Marc Silvestri também constrói suas outras cenas com o mesmo dinamismo e cinética

First Comics

Capa de Amazing Heroes (revista especializada em quadrinhos dos anos 1980 nos EUA), com arte de Jim Starlin com os personagens da First Comics, junto com seu Dreadstar

Silvestri começou a carreira como desenhista convidado na DC Comics (casa do Superman, Batman, Mulher-Maravilha e outros) e na First Comics, uma editora menor criada em 1983, casa de diversos artistas conhecidos e de obras de destaque do mercado, como American Flagg!, Grimjack, Nexus, Badger, Dreadstar e Jon Sable. Um de seus fundadores foi Mike Gold, que depois seria editor de grandes títulos e linhas na DC Comics.

Artistas como Frank Brunner, Mike Grell, Howard Chaykin, Joe Staton, Steven Grant, Timothy Truman e Jim Starlin começaram suas carreiras na First.

O título que Marc Silvestri desenhou na editora First Comics foi Warp Special #2 (1984).

DC Comics

Os trabalhos criados por Marc Silvestri (que no início de carreira assinava como Mark Silvestri) foram Ghosts #104 (1981), House of Mystery #292 (1981), The Unexpected #222 (1982) e Weird War Tales #113 (1982). Todas elas eram revistas de antologia de histórias curtas, com temáticas de suspense e terror. A edição de The Unexpected de Silvestri foi a última inclusive.

Marc Silvestri

Marc Silvestri
No começo da carreira, Marc Silvestri assinava como Mark

Silvestri ainda retornaria nos anos 90, na edição #3 de Batman Black and White (1996), o primeiro projeto do Cavaleiro das Trevas com pequenas histórias preto e branco do personagem pelas mãos dos maiores artistas do mercado, que depois seria retomado em outros projetos futuros.

Marc Silvestri
Batman na arte de Marc Silvestri

Uma das criações de Marc Silvestri na Image Comics foi o título Darkness, com o criminoso Jackie Estacado como dono de um poder maligno de escuridão, e que fazia tanto sucesso que teve um crossover com o Batman, em uma edição especial publicada em 1999.

Depois, em 2005, houve o crossover da equipe de super-heróis mutantes Cyber Force, criação máxima de Silvestri na Image, com a Liga da Justiça, a maior equipe da DC, em JLA/Cyberforce, uma edição única escrita por Joseph Kelly, com capa de Marc Silvestri e arte interna de Doug Mahnke.

Marvel Comics

O primeiro trabalho de Marc Silvestri na Marvel foi uma edição como desenhista convidado em Master of Kung Fu #119 (1982), mas em alguns anos se tornaria funcionário fixo.

Marc Silvestri

Fez algumas edições de Rei Conan e  uma graphic novel (formato de prestígio, maior e com papel de qualidade superior) em Marvel Graphic Novel #17: Revenge of the Living Monolith (“A Vingança do Monolito Vivo“), ambas de 1985; algumas edições de Web of Spider-Man (revista do Homem-Aranha), uma edição de Manto e Adaga e três edições de X-Factor, todas em 1986. Na última, entrou em contato com os mutantes dos X-Men finalmente.

Marc Silvestri
Quando Marc (Mark) Silvestri desenhou a dupla de heróis Manto e Adaga, sua arte ficou bem parecida com o artista regular, Rick Leonardi, ainda mais com a arte-final de Terry Austin
Marc Silvestri
Quando desenhou o Conan, a arte de Marc Silvestri ficou parecida com a de John Buscema
Marc Silvestri
Marc Silvestri também fez uma graphic novel na Marvel

O artista se tornaria um grande narrador visual de ação, aspecto que já podia ser visto no crossover dos X-Men/Vingadores, de 1987.

No confronto com os Vingadores e X-Men, eles também enfrentaram os Supersoldados Soviéticos

Junto com o roteirista Chris Claremont, sob o comando da editora Ann Nocenti, Marc Silvestri e o arte-finalista Dan Green fizeram uma das melhores fases dos X-Men no final dos anos 1980.

Leia mais 

Ann Nocenti, uma das melhores editoras que a Marvel já teve

Dan Green e o poder da  arte-final

Marc começou em Uncanny X-Men #220 (1987), onde desenhou diversos arcos clássicos e importantes, como a saga Queda de Mutantes; a fase dos X-Men “Austrália” (onde passaram a viver como “fantasmas vivos” após morrerem na saga anterior); um arco da Ninhada (os Alien da Marvel); a primeira aparição da nação escravagista de mutantes Genosha e seus Magistrados; a impactante Inferno, que afetou inclusive outros títulos da Marvel, e que revelou os segredos de Madelyne Pryor e reuniu depois de anos os X-Men com o X-Factor (os X-Men originais); além das “novas mortes” dos X-Men e parte de sua reconstrução.

Marc Silvestri

Silvestri encerrou sua passagem no título com Uncanny X-Men #261 (1989).

O desenhista Jim Lee assumiu a revista depois dele, conseguindo o inimaginável: deixar ainda mais dinâmico e popular os mutantes, em um design e mood que ditaria os rumos do mercado para toda a década de 90 praticamente.

A arte de Jim Lee ditou os rumos da indústria de quadrinhos de super-heróis por boa parte dos anos 90

Em 1990, Marc Silvestri assumiu a arte de Wolverine, um dos mais populares X-Men.

Ele começou — graças ao deuses do gibi de novo com o arte-finalista Dan Green, que complementa seu trabalho com perfeição — em Wolverine #31.

Marc Silvestri
Marc Silvestri começa em Wolverine

Marc Silvestri
O começo de Marc Silvestri no título do mutante mais famoso dos X-Men não poderia ser mais impactante

Ilustrando os roteiros de Larry Hama, Silvesti fez histórias de temática urbana, ninjas, monstros, androides, viagem no tempo com a Guerra Civil Espanhola, insuspeitos parentescos com Dentes de Sabre (argh!), agentes secretos, o passado de Logan como Arma X, o diabólico gordo alien Mojo e a dramática morte de Mariko Yashida, um dos grandes amores da vida de Wolverine.

Marc Silvestri

Wolverine vs Stuka (avião alemão) com uma espada

Larry Hama e Marc Silvestri criaram o androide Albert, um dos inimigos mais clássicos do Wolverine nos anos 90
Marc Silvestri
Uma das melhores passagens do artista foi o arco que juntou Dentes de Sabre e Cable

Silvestri ficou até o número #57 de Wolverine, de 1992, quando saiu da Marvel para fundar a Image Comics.

Mas Silvestri retornaria em ocasiões pontuais. Como em 1996, quando desenhou um crossover dos X-Men com Star Trek (Jornada nas Estrelas). Ele retornou também após os anos 2000, como o fechamento da saga de Grant Morrison com os mutantes em New X-Men #151–154 (2004).

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Os X-Men e a tripulação da Jornada nas Estrelas. Arte de Marc Silvestri em 1996

Marc Silvestri retorna mais uma vez nos X-Men

No anos seguinte, ele fez as capas da minisserie X-Men: Deadly Genesis, escrita por Ed Brubaker e desenhada por Trevor Hairsine.

Em 2007, anos depois de sua Cyberforce ter sido finalizada na Image, ele fez um crossover com os mutantes da Marvel, em Cyberforce/X-Men, com roteiros de Ron Marz e as arte de Pat Lee — Silvestri optou por fazer apenas uma capa variante.

Marc Silvestri
Marc Silvestri e sua Cyber Force com os X-Men

Ele ainda ilustrou a edição especial X-Men: Messiah Complex no mesmo ano, além de fazer Civil War: The Initiative. Em 2009, Marc desenhou a edição especial Uncanny X-Men/Dark Avengers.

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Os Vingadores Sombrios contra os X-Men. Arte de Marc Silvestri (anos 2000)

Nos X-Men, ele co-criou personagens importantes, como a inesquecível Jubileu (a Kitty Pryde dos anos 90), o Senhor Sinistro (um dos mais perigosos inimigos dos mutantes, um cientista aprimorado, vivo desde a época da Era Vitoriana), os Carniceiros (ciborgues assassinos), Teleporter, um mutante aborígene, entre outros. Ele também co-criou o soldado antiterrorista Solo (James Bourne, sim, mesmo nome do agente secreto desmemoriado de Robert Ludlum).

Marc Silvestri
X-Men contra os Carniceiros, co-criação de Marc Silvestri com Chris Claremont

Image Comics

Como dito, em 1992 Marc Silvestri saiu da Marvel no auge de sua popularidade, e junto com Jim Lee, Todd McFarlane, Rob Liefeld, Whilce Portacio, Erik Larsen e Jim Valentino, todos grandes artistas, criaram uma editora própria, a Image Comics.

Os fundadores da Image Comics

Imagem é tudo“, dizia uma propaganda da Canon (marca de máquinas fotográficas) de 1990, com o tenista André Agassi, e que serviu de lema para a nova editora, onde a imagem seria rei. A ideia veio do desenhista Rob Liefeld, que também desenhou o logo da empresa.

Enfant terrible, Rob era o mais enérgico e voluntarioso dos sete fundadores, ele próprio um garoto de propaganda, com trabalhos para a marca de jeans YCK´S.

Na nova empresa, Marc Silvestri poderia fazer seus próprios super-heróis. Ele podia fazer seu Cyber Force.

Cyber Force, de Marc Silvestri, eram mutantes aprimorados ciberneticamente, com personagens que espelhavam os X-Men: o líder de campo era Termal (Ciclope/Destrutor), o grandalhão forte era o Impacto (Colossus), a lutadora letal era Cyblade (Psylocke) e claro, tinha um louco com garras, Ripclaw (Wolverine).

A capa da primeira edição de Cyber Force, ainda como minissérie de 4 edições. A arte-final nos desenhos de Marc Silvestri foi de Scott Williams, parceiro habitual de Jim Lee
Walt Simonson desenhou a edição Cyber Force #0, lançada após o fim da minissérie de 4 edições dos heróis mutantes cibernéticos
Marc Silvestri
A capa da primeira edição do título regular da Cyber Force
Nesta revista os criadores da Image lançaram os previews dos seus títulos regulares

Quem encabeçava a Cyber Force era Stryker, um homem armado até os dentes com TRÊS braços ciborgues do lado direito do corpo, com metade do rosto coberto com uma chapa de metal e um olho biônico — era o Cable vezes 3.

Marc Silvestri fez essa pequena “origem” de Stryker em Image #0

Ao menos a trama era diferente do mood X-Men, com a equipe fugindo de uma corporação maligna que buscava aprimorar e escravizar mutantes. Silvestri criou ao menos uma personagem “original”, a encantadora e jovem Velocidade, uma mutante velocista (Mercúrio), que se provou ser a alma da equipe.

Velocidade em Cyber Force #1 (1993)
Marc Silvestri
Não à toa é a melhor personagem de Marc Silvestri, já que Velocidade oferece toda a cinética das suas cenas de ação

Marc ainda criou o Codename: Stryke Force, equipe de mercenários liderada por Stryker, com arte de Brandon Petterson.

Marc Silvestri
Codename: Strykeforce, mais uma criação de Marc Silvestri

O artista escreveu Cyber Force o gibi com seu irmão, Eric Silvestri. Saiu primeiro uma minissérie de 4 edições (mais uma 0) em 1992, e depois veio o título regular, que durou 35 edições, até 1997.

A Cyber Force depois disso ficou em idas e vindas: outras séries foram lançadas em 2006 e em 2009, quando a Image lançou a minissérie Image United, onde Marc Silvestri desenhou todos os seus personagens da Cyber Force, assim como os outros artistas com seus personagens, em uma grande HQ-festa dos autores.

Image United, de 2009. A capa foi desenhada pelos fundadores da Image, com alguns de seus personagens
Consegue ver a arte de Marc Silvestri aqui?

Houve outros projetos de Cyber Force em 2012 e 2015. Atualmente, Marc Silvestri tem um projeto via financiamento coletivo para mais um projeto da Cyber Force, por conta da comemoração de 30 anos da equipe em 2022.

Uma das capas comemorativas é de Marc Silvestri

Dentro da Image Comics, o selo próprio de publicação de Silvestri era o Top Cow Productions (“vacona”, em tradução livre — melhor nome), e o artista não se deteve apenas em criar super-heróis.

Outras criações de Marc Silvestri pela Top Cow incluíram a trama policial e mística de Witchblade (1995); o já citado Darkness (1996); uma HQ-thriller de assassinos superpoderosos chamada Hunter-Killer (2005) e diversos outros projetos, como Fathom (1998), criado com o desenhista Michael Turner.

Witchblade, arte de Michael Turner
Darkness, arte de Marc Silvestri e roteiros iniciais de Garth Ennis
Hunter-Killer, arte de Marc Silvestri com roteiros de Mark Waid

Marc Silvestri

Mas diferente de outras revistas da Image Comics dos outros fundadores, Cyber Force não saiu das páginas de suas revistas para outra mídia, como foi o caso dos Wild C.A.T.S do Jim Lee por exemplo, que teve desenho animado e videogame.

Wild C.A.T.S., de Jim Lee
No número #3 da Cyber Force, Marc Silvestri e Jim Lee criaram um crossover de seus personagens. Na capa, Warblade, dos Wild C.A.T.S.

O mais perto que a criação de Marc Silvestri chegou de um produto audiovisual foi um possível desenho animado para substituir o dos X-Men, que estava nas suas últimas entre 1995 e 1996. A intenção era um programa de 1 hora, com a outra meia hora destinada ao Youngblood, equipe de super-heróis do Rob Liefeld. Não foi pra frente.

Alguns materiais de estudo que foram feitos de uma possível série animada da Cyber Force

De videogame, Marc Silvestri fez o character design dos personagens do Fighting Force, um jogo de briga de rua desenvolvido pela Core Design e publicada pela Eidos para o console de 32-bits da Sony, o então estreante PlayStation, em 1997.

A Eidos era dona de Tomb Raider, jogo de aventura protagonizado pela incrível Lara Croft num mood Indiana Jones, e vários quadrinhos da personagem foram lançadas pela Top Cow, incluindo um crossover com a Witchblade. Essa obra sim teve sucesso, com uma série filme para TV em 2001, um mangá em 2004 e um anime (desenho animado japonês) em 2006. A personagem nunca encontrou a Cyber Force, a não ser em edições mais que especiais, como Image United.

Algumas das HQs de Wicthblade com a Lara Croft, de Tomb Raider
anime
live-action

Cyber Force de Marc Silvestri no Brasil

A Cyber Force saiu no Brasil, pela editora Globo, em uma massiva campanha de marketing da empresa, que era sustentada pela revista Wizard, uma publicação jornalística especializada de quadrinhos dos EUA, e que foi licenciada para uma versão brasileira.

A Wizard saiu em agosto de 1996 e em setembro a Cyber Force já estava nas bancas — não apenas ela, mas Codinome: Stryke Force, e também Gen 13 e Wild C.A.T.S. (ambos do selo Homage, de Jim Lee).

Mesmo com a propaganda da casa — a Wizard foi um enorme sucesso editorial — as revistas não decolaram. E Cyber Force foi cancelada no número 15. Pelo menos quase coincidiu com os materiais que apenas Marc Silvestri desenhou…

Um anúncio de três páginas para as publicações da editora Globo das revistas da Image Comics
Na edição 2 da Wizard, a capa foi uma arte exclusiva de Marc Silvestri da Cyber Force
E uma entrevista com o desenhista
Com direito até ao processo de criação do artista
Um dos diferenciais do material da Image sempre foi a colorização por computador
O programa de TV Today em uma cobertura jornalística sobre Marc Silvestri e sua Top Cow, com filas de fãs na porta da empresa
Os anúncios davam frande destaque para as duas equipes criadas por Marc Silvestri
Herói #1, de dezembro de 1994, da editora Acme, uma das revistas informativas sobre a cultura pop de maior sucesso no Brasil, principalmente por conta dos Cavaleiros do Zodíaco. Na última página eles já comentam das publicações da Image Comics, e falam da Cyber Force, em uma das frases mais apelativas da época. Ah, os anos 90….

A arte de Marc Silvestri

Uncanny X-Men: 218, 220–222, 224–227, 229, 230, 232–234, 236, 238–244, 246, 247, 249–251, 253–255, 259–261 (1987–90)

Wolverine: 31–43, 45, 46, 48–50, 52, 53, 55–57 (1990–92)

Arte original de Marc Silvestri e Dan Green

Marc Silvestri
Uma das melhores formações dos X-Men. Arte de Marc Silvestri

 

X-Men na saga Complexo de Messias, que teve alguns números com arte de Marc Silvestri
Norman Osborn e seus Vingadores Sombrios
Arte original de Marc Silvestri para Wolverine. Arte-final de Dan Green

Manto e Adaga
A Cyber Force encontra a Liga da Justiça da DC Comics. A capa é de Marc Silvestri
Spock vs Wolverine. Um dos grandes momentos dos anos 90
O McCoy de Star Trek e o McCoy dos X-Men

Foi uma coisa que me fascinou de início porque sou fã antigo de Jornada, e obviamente, tenho um envolvimento com os X-Men. Bob Harras me procurou com a proposta e achei que seria ótimo“, disse Silvestri em uma entrevista para a revista Wizard.

A trama mostra Proteus (inimigo dos X-Men), que é enviado para um plano extradimensional e encontra Gary Mitchell, o ex-melhor amigo do Capitão James Kirk, da série clássica de Star Trek. Proteus, que tem o poder mutante de possuir corpos e distorcer a realidade, toma conta de Gary e funde os dois mundos da franquia.

Cyber Force

Homem-Aranha no traço de Marc Silvestri. Arte-final de Kyle Baker
Em 2012, Marc Silvestri desenhou 3 edições do novo título do Hulk

Marc Silvestri

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Cyber Force em 2012

Marc Silvestri

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A galeria de vilões da Cyber Force era puro suco dos anos 90

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Darkness e Batman
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Os Vingadores Sombrios na verdade era os Thunderbolts disfarçados
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Tropa Ômega, uma das piores equipes já feitas na Marvel
Marc Silvestri
Uma das artes mais icônicas da Marvel durante a saga Guerra Civil foi essa de Marc Silvestri

Marc Silvestri

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Cristal, Psylocke e Vampira contra o Fanático
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A morte do carniceiro Racha-Crânio
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As 4 x-woman da fase “X-Men Australia”, na arte de Marc Silvestri, que sempre desenhou mulheres top model
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Arte promocional para a saga Queda de Mutantes
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Cable (não é o Stryker)
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Justiceiro vs Wolverine
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Wolverine prensando Nick Fury para saber mais segredos de seu passado
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Logan na Segunda Guerra Mundial
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Logan em Cuba no começo dos anos 1960
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Logan, agente secreto da CIA
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Logan, Arma X
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Os Wild C.A.T.S. na arte de Marc Silvestri

Ele (Marc) foi chamado de o sujeito mais talentoso da Image. Em termos de habilidade pura, realmente está bem lá em cima. A dinâmica que traz a um trabalho sempre foi seu ponto forte“, disse Jim Lee em uma entrevista para a revista Wizard.

Arte de Marc Silvestri e de Jim Lee

Marc Silvestri

Marc Silvestri
Cyblade, Cypalavras

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Este foi o primeiro post de dezembro de 2021 do Destrutor. Natal vem aí! Arte de Marc Silvestri

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