DAN GREEN | O incrível poder da arte-final na Marvel

Dan Green é um pintor e desenhista americano, com trabalhos de arte-final para a editora Marvel Comics desde os anos 1970.

Sua arte-final cobriu traços de outros artistas como John Romita Sr., John Byrne, John Buscema, Sal Buscema, George Pérez, Keith Giffen, Gene Colan, Jack Kirby, Steve Ditko, Carmine Infantino, Al Williamson, Bernie Wrightson, Keith Pollard e dezenas de outros.

Ele também trabalhou com os desenhistas Jonh Romita Jr. e Marc Silvestri, artistas que terão o maior destaque nesta matéria. E claro, falaremos de Shamballa, sua obra de maior destaque, uma graphic novel pintada do Doutor Estranho.

Dan Green Marvel
Dan Green, em uma convenção de quadrinhos nos Estados Unidos
A mescla de traços e rabiscos na arte de Marc Silvestri, por Dan Green, aumentam o dinamismo do desenho a níveis nunca vistos antes nos quadrinhos. Perceba a cinética poderosa em cada uma dessas páginas
Dan Green Marvel
Dan Green na arte-final de John Romita Jr, que já abre a história no meio de uma ação
Dan Green Marvel
Aqui Marc Silvestri cria uma cena comum para as meninas dos X-Men, e o resultado não poderia mais funcional

A arte-final, no processo criativo de produções de revistas em quadrinhos de super-heróis nos Estados Unidos, significa dizer que o profissional em questão é responsável por terminar o esboço que um desenhista fez, para então ser colorizado na parte final de todo o trabalho.

O arte-finalista reforça traços, aumenta contrastes e acrescenta detalhes, sem nunca alterar de maneira relevante demais a arte original do desenhista. Tirando as óbvias exceções que acontecem, é um trabalho que para olhos atentos muda o desenho.

Dan Green era um dos melhores nesse trabalho.

Dan Green nas artes-finais de Romita Jr. nos X-Men dos anos 1980
Dan Green, a editora dos X-Men, Ann Nocenti, e o desenhista John Romita Jr.

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ANN NOCENTI | Uma jornalista no editorial da Marvel Comics

John Romita Jr começou a desenhar os X-Men e sua arte ainda tinha um estilo parecido com o do seu pai, John Romita Sr., lendário artista da Marvel, que subiu nas posições da editora até se tornar diretor de arte da firma, responsável pela identidade visual de muitas histórias.

Com usos criativos de figuras e cenas, Romitinha, como é chamado pelo fandom, arriscava e desenhava em um estilo parecido com o do seu pai, mas bem mais dinâmico.

Com John Romita Jr, Dan Green apresentou Forge na mitologia dos X-Men

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Marc Silvestri e Dan Green era o começo de um refinamento que não teria paralelos. Discípulo da escala de ação e desenhos épicos de Walt Simonson, Silvestri foi o desenhista que sucedeu Romita nos X-Men.

Era muito bom na composição de batalhas e cenas paradas, com lindas mulheres em poses marcantes, de batalhas comuns de corpo a corpo a explosões impactantes.

Suas cenas de lutas transmitiam força e rapidez, a qualquer momento entendemos o que se passa e sentimos o que está rolando como se fosse frames de cinema. Seus designs de quadrinhos têm pura velocidade de leitura.

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MARC SILVESTRI | A cinética e dinâmica na narrativa visual

O trabalho de Green e Silvestri representam um fino trato de como revistas em quadrinhos funcionam enquanto trabalho de equipe de profissionais. É questão de predicados — Green sabia promover o melhor da arte que passava seu pincel. Se elas fossem cenas de ação, poses dinâmicas, curvas charmosas e formas quadradas rabiscadas ligeiras, com Green alcançavam nível mágico.

Marc Silvestri desenhando a melhor formação dos X-Men: Destrutor, Cristal, Vampira, Tempestade, Colossus, Psylocke, Wolverine e Longshot

Arte original de The Uncanny X-Men #255, de Marc Silvestri e Dan Green

Os X-Men morrem nessa saga, mas são ressuscitados por Roma

Arte promocional de Inferno, culminação do planejamento de Chris Claremont e Ann Nocenti para os X-Men desde a fase com John Romita Jr.

Um dos encontros mais esperados da época: os X-Men “mortos” e o X-Factor, os X-Men originais. Cada um dos grupos achavam que o outro eram traidores da raça mutante

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Dan Green ficou com Marc Silvestri até os X-Men começarem a serem mortos de novo — de verdade. Essa fase de desmantelação seguiu um plano de Claremont para remontar a equipe depois, que culminaria a grande fase do desenhista Jim Lee, que Dan Green não chegou a trabalhar

Esse feitiço ainda se manteria com certo poder nos anos 90, em sua segunda passagem nos X-Men. Novamente arte-finalizando os desenhos de Romitinha. O fato novo aqui é que a arte principal deixou por completo o estilo que tinha quando começou lá em 1982. Romita Jr. agora desenvolvia identidade própria e sua arte era de muito mais impacto. A diferença é gritante, e a arte-final de Green encontra eco nisso.

A identidade visual de John Romita mudou desde sua passagem nos anos 1980. e agora é muito próxima de seu atual design. Dan Green retornou para trabalhar com o colega aqui. Eles pegaram uma fase bastante problemática dos X-Men, já que Jim Lee tinha saído da Marvel (com Marc Silvestri e outros) para fundar a Image Comics, e agora a Marvel penava para vender seus gibis

Outro grande exemplar do trabalho de Green será encontrado em Wolverine, agora com desenhos de Marc Silvestri, nos mesmos anos 90, em uma ótima fase com os roteiros de Larry Hama, muito tempo antes do cara perder a mão e transformar o velho canadense num homem-cachorro sem nariz.

Antes de deixar a Marvel para fundar a Image, Marc Silvestri fez o Wolverine junto com Dan Green, outro trabalho dinâmico e poderoso

Dan Green, Marvel Comics

Dan Green anotou a maioria de seus trabalhos na Marvel Comics: The Uncanny X-Men (83 números) e Wolverine (42 edições), mas fez quase todos os títulos da casa, como Vingadores (30 edições) e muitas de Homem-Aranha, Hulk, Homem-Aranha e outros.

Dan Green, anos 1970

O primeiro trabalho de Daniel Green para a Marvel Comics foi uma história do Capitão Marvel escrita e desenhada por Jim Starlin, na qual ele fez a arte-final, uma aventura publicada em Captain Marvel #28, de setembro de 1973.

Nessa época setentista da Marvel, a editora tinha vários títulos alternativos onde os criadores tinham mais liberdade, muito além do que as aventuras de super-heróis.

Em Haunt of Horror #2 (1973), Dan Green pintou uma HQ escrita por Arthur Byron.

Em Zombie #7 (1974), Green pintou uma aventura escrita por Kenneth Dreyfack.

Green fez a arte-final em vários títulos no ano de 1975, como Frankenstein #14, junto com Val Mayerik; Jungle Action #15, revista estrelada pelo Pantera Negra, na arte-final dos desenhos de Billy Graham; em Marvel Spotlight #23 arte-finalizou desenhos de Sal Buscema numa história com Hellstorm, O Filho de Satã; e em Amazing Adventures #32, com um personagem pouco lembrado hoje, Killraven, fez a arte-final nos desenhos de P. Craig Russel.

Em 1977, Dan Green fez Ghost Rider #24, na arte-final de Don Heck, mesmo ano de sua primeiríssima edição dos X-Men, na arte-final de Dave Cockrum na aventura publicada em X-Men #107.

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Arte-finalizou Herb Trimpe em Godzilla (1978, 10 números), e finalmente, cinco anos depois, Dan Green estreou na capa das revistas principais da Marvel com Iron Man #114, publicada em setembro de 1978, na arte-final do desenho de John Romita Jr.

No número seguinte, #115, ele arte-finalizou o mesmo artista nas páginas internas do herói blindado. O título setentista dos Defensores teve 10 trabalhos de Green em cima do desenho de vários artistas.

Avengers #186 (1979) teve arte-final dele nos desenhos de John Byrne, mas Green ficou na maior parte das edições de #184 a #220.

Em Doctor Strange #36 (1979), a revista do Doutor Estranho, Green arte-finalizou Gene Colan, um título que teve 14 trabalhos do artista; e em 1980 ele fez a arte-final de Bill Sienkiewicz em Marvel Preview #21.

Dan Green, anos 1980

Um trabalho de destaque no começo dos anos 1980 de Dan Green é a adaptação em quadrinhos do filme Blade Runner (1982), de Ridley Scott, publicada em Marvel Comics Super Special #22, lançada no mesmo ano.

A capa é de Jim Steranko, o roteiro de Archie Goodwin e os desenhos de Al Williamson, com Green na arte-final, além de Carlos Garzon e Ralph Reese.

Dan fez Marvel Fanfare #4 (1982), uma aventura desenhada por Michael Golden do X-Men na Terra Selvagem com Ka-Zar; Amazing Spider-Man #234, desenhos de John Romita Jr., onde o Homem-Aranha enfrenta o Fogo-Fátuo; e Kull the Conqueror #1 (1983), na arte-final de John Buscema.

Dan Green estreia nos X-Men em Uncanny X-Men #178 (1983), arte-finalizando os desenhos de John Romita Jr, inclusive na capa, na estreia da Força Federal no universo mutante.

Dan Green e sua estreia em X-Men, quando a Força Federal apareceu

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Green faria a arte-final nos desenhos da capa e páginas internas de Romita, e depois de Marc Silvestri, na maioria dos números do título, até o #261, já em 1990.

Em Doctor Strange #58-61 (1983), uma grande inovação: Dan Green desenhou a capa e histórias, por sua vez arte-finalizada por Terry Austin.

Das raras vezes que Dan Green desenhou capas e foi arte-finalizado. Nesse caso, por Terry Austin

Nas páginas internas, Dan emulou o artista regular do título do Doutor Estranho na época dos roteiros de Roger Stern, o desenhista Marshall Rogers

O primeiro trabalho de pintura na capa de uma revista da Marvel aconteceu em Gargoyle #3 (1985), seguida de Solomon Kane #6 (1986).

Arte de Dan Green para a capa de uma minissérie do Gárgula
Arte pintada para uma das capas da minisserie do Salomão Kane, criado por Robert E. Howard, de Conan e Rei Kull

Ms a obra mais conhecida e aclamada do artista seria Shamballa, a graphic novel do Doutor Estranho publicada em Marvel Graphic Novel #23 (1986), na qual ele também desenhou e pintou toda a trama do roteirista J.M. deMatteis, além de ajudar no roteiro.

Shamballa, a graphic novel pintada do Doutor Estranho, o trabalho mais famoso de Dan Green

É um dos trabalhos artísticos mais bonitos da editora Marvel Comics. É uma lúdica e viajada história do Doutor Estranho em uma narrativa mágica, tanto de beleza da arte quanto da história em si. Um exemplar obrigatório em qualquer biblioteca de quadrinhos. Parte da obra foi usada no longa-metragem do personagem, feito pelo Marvel Studios, de 2016, dirigido por Scott Derrickson.

Ele também pintou a capa de Amazing High Adventure #5 (1986).

Green fez X-Factor #13 (1987), arte-finalizando Walt Simonson, e New Mutants #50 (1987), arte-final na capa com Rick Leonardi, artista com que faria parceria em outros trabalhos.

O último crédito de Dan Green na capa dos X-Men dos anos 1980 é em Uncanny X-Men #255 (1989), desenhos de Marc Silvestri, quando a Força Federal perde vários membros da equipe num confronto com os Carniceiros, uma aventura no qual Sina, a velha mutante cega que vê o futuro, é morta pelo louco Legião. Ela nunca mais retornou nas HQs da Marvel, mas isso mudou com a saga Inferno (sem relações com a anterior, publicada em 2021-2022), de Jonathan Hickman.

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X-MEN | O Inferno de Jonathan Hickman

Depois dos X-Men, Dan Green acompanha Marc Silvestri no título do Wolverine, dessa vez em um longo, divertido e ótimo run do roteirista Larry Hama, o cara que fez da franquia de “hominhos” do Comandos em Ação (G.I. Joe, nos EUA) um sucesso nos quadrinhos da Marvel.

Wolverine de Marc Silvestri é outro dos materiais mais legais que Dan Green já produziu

Dan começa em Wolverine #31 (1990) e ficaria até Wolverine #60 (1992), numa aventura desenhada por Larry Stroman.

Dan Green, anos 1990

Daniel começa os anos 90 com a minissérie Cable – Blood and Metal (1992), onde o escritor Fabian Nicieza começa a delinear melhor a trama que envolve Cable, Conflyto e Apocalipse, uma das maiores novelas e imbróglios do universo dos X-Men.

Um dos materiais mais impressionantes de John Romita Jr., em seu ápice de arte, com Dan Green

Os desenhos são de John Romita Jr., que alterou seu traço e que está bem mais impactante e quadrada, ao mood Jack Kirby.

Green retornou para uma pequena fase nos X-Men, começando em The Uncanny X-Men #300 (1993), com desenhos do próprio Romita. Ele arte-finalizou o desenhista em capas e páginas das edições #308, #310, #313, #316 e #317, já em 1994.

Curiosamente, a segunda fase de Romitinha e Green não é tão interessante — a não ser pela arte, é lógico

No ano seguinte, Dan Green arte-finalizou os desenhos de Adam Kubert em Weapon X #3, parte da primeira Era do Apocalipse da Marvel. A megassaga seguinte seria Massacre, e Green novamente trabalhou em cima dos desenhos de Adam em Onslaught X-Men (1996). Em 1997, arte-finalizou vários artistas em 12 edições de The Spectacular Spider-Man.

A arte-final de Dan Green casou muito bem com a arte inovadora de Adam Kubert

Massacre X-Men foi um dos grandes momentos dos X-Men, quando Bishop descobriu quem era o traidor do grrupo, conforme seu futuro indicava. A revelação foi chocante e só se deu aqui, nesta história

Green trabalhou de novo com Rick Leonardi no título Rampaging Hulk #1-6 (1998), nas artes de capa e páginas internas, e retornou ao Golias Verde em um novo título do Hulk no ano seguinte, quando John Byrne estava também de volta ao título, após uma mal-fadada passagem pelo personagem nos anos 1980 (Hulk #314-319 & Annual #14, mais Marvel Fanfare #29).

O Hulk de Dan Green com Rick Leonardi
O Hulk de Dan Green com Ron Garney

Inacreditavelmente, Byrne ficou pouco de novo: Hulk #1-6 tem roteiros de Byrne, mas Green arte-finalizou os desenhos de Ron Garney (que tem um mood dinâmico e cinético tal qual Romita Jr. e Silvestri) do primeiro até o número #9.

Dan Green ainda arte-finalizou os desenhos de Andy Kubert em Captain America #25 (2000) e mais uma vez John Romita Jr. em Thor #19 (2000). Em 2001, fez o número #116 de New X-Men, na arte-final de Frank Quitely.

Mais uma vez com Romita Jr., dessa vez em Thor
Dan Green ainda pegou mais uma história dos X-Men, dessa vez com Grant Morrison e Franl Quietly

Dan Green na DC Comics

Na editora concorrente, Daniel Green desenvolveu obras com os grandes personagens clássicos da DC Comics, como Superman, Batman e Mulher-Maravilha.

Um de seus primeiros trabalhos foi o desenho e arte-final das páginas de Weird Worlds #7 (1973), título licenciado de John Carter de Marte, do escritor Edgar Rice Burroughs, criador do Tarzan, seguido de outros com a mesma pegada, como Forbidden Tales of Dark Mansion #14 (1974), com roteiro de Michael Fleisher, sob edição de Dennis O’Neil, uma série de antologia de terror.

Nos anos 1980, Dan Green arte-finalizou os desenhos incríveis de Bernie Wrightson (mais um casamento perfeito de dinamismo, rapidez e estilo, tal qual Silvestri e Romita Jr.), em The Weird, minissérie em 4 edições escrita por Jim Starlin em 1988.

Nos anos 90, Green fez a arte-final de capa e páginas internas de Underworld Unleashed #1-2 (1995), roteiro de Mark Waid e desenhos de Howard Potter, uma saga em que os maiores vilões fazem um pacto com o diabo (!) para ganharem mais poderes ainda.

No terceiro número a capa ainda é de Potter e Green, mas a arte-final das páginas internas é de Dennis Janke.

Nos anos 2000, Dan fez arte-final em vários números das páginas internas da revista Batman: Legends of the Dark Knight (2002), do #156 ao 167.

Esse foi o ano do lançamento de Fábulas, escrito por Bill Willingham e publicado pelo selo Vertigo da DC, um sucesso de público e crítica da época, com personagens de contos de fada e fábulas exilados e escondidos entre os humanos da Terra. Dan Green arte-finalizou vários números entre o #98 e o #150, a última edição da aclamada série, além de alguns spin-offs da série.

Em 2004, Dan Green começou a arte-finalizar os desenhos de Ron Garney na revista da Liga da Justiça da época, em JLA #107-114 (2004), e depois as #120-125, nos desenhos de Tom Derenick.

A DC lançou nesse ano o título Rose and Thorn, com desenhos da brasileira Adriana Melo, e Green a arte-finalizou nas seis edições.

Em 2005-2006, John Byrne escrevia e desenhava uma nova revista do demônio Etrigan, criação do artista Jack Kirby, e a arte-final dos desenhos de Blood of the Demon #9-17, a última edição, foi de Dan Green.

Dessa vez Dan Green arte-finaliza o próprio John Byrne

Na mesma época, Dan arte-finalizou as edições #6 e #7 do Checkmate, a retomada da equipe secreta de espionagem Xeque-mate, escrita por Greg Rucka e desenhada por Cliff Richards, e um derivado de John Constantine (pela Vertigo), a minissérie Hellblazer: Papa Midnite #1-5, nos desenhos de Tony Akins.

O título de Greg Rucka trouxe de novo um dos grupos mais legais da DC, e um de seus personagens principais, Rick Flag. Arte-final de Dan Green

Alguns números da série semanal 52 (2007) como #31,#40,#44,#49, também tiveram arte-final de Green.

Em 2008, Dan fez Adam Strange Special, na arte-final de Rick Leonardi. Em 2009, a DC estava com a licença do Spirit, personagem de Will Eisner, um dos maiores quadrinistas de todos os tempos. Escrita e desenhada por Mike Ploog, a arte-final de alguns números foi de Green.

Na fase Novos 52, o reboot da DC para seu universo de histórias em quadrinhos promovido em 2011, Dan Green esteve na capa e páginas internas de relançamento de vários títulos, como Deadman #1 (2002), na arte-final do desenho de Josef Beroy; My Greatest Adventure #3 (2012), arte-finalizando o desenho de capa de Rick Leonardi, um título clássico da DC, onde surgiu a Patrulha do Destino, equipe que também estrela “rebootada” nesta edição; o relançamento do Homem-Animal em Animal Man #1 (2011), roteiros de Jeff Lemire e desenhos de Travel Foreman; e 8 edições de Wonder Woman, a revista da Mulher-Maravilha, escrita por Brian Azzarello e desenhos de Tony Akins.

Em 2013, em Superboy #24, Green arte-finalizou os desenhos do brasileiro Robson Rocha, infelizmente morto por Covid-19 no primeiro semestre de 2021.

Green arte-finalizou vários artistas em 13 edições da longa saga The New 52: Futures End (2014), e em Convergence: Batgirl Vol #1-2 (2015), arte-finalizou novamente Rick Leonardi na capa, assim como na segunda edição de Convergence: Batman: Shadow of the Bat. A saga Convergência precedeu mais um reboot da DC, o Renascimento.

END.
Wolverine
Kull
Uma das primeiras artes integrais da Dan Green, começo dos anos 1970, para DC Comics
Blade Runner, a HQ, pela Marvel
Jim Starlin + Dan Green
Weird é conhecido como Aberração no Brasil

Homem-Aranha e Cable e a X-Force. Dois momentos de grande diferença na arte de John Romita Jr.
Hulk

Algumas capas de X-Men com arte de Joe Madureira, com Dan Green
Xeque-mate
X-Men
Dr. Estranho em Shamballa
Liga da Justiça
Fábulas
X-Men
X-Men
X-Men (e Vingadores, melhor crossover até hoje aliás)
Wolverine
Cable
END

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/// DAN X-MEN GREEN. Segue uma relação detalhada de Dan Green nos X-Men e Wolverine:

X-Men 107 (1977), desenhos de Dave Cockrum com arte-final de Dan Green

X-Men 176 (1982), desenhos do então estreante Jonh Romita Jr, com arte-final de Bob Wiacek, outro arte-finalista inigualável

X-Men 177, John Romita Jr., com arte-final do seu pai, o lendário desenhista John Romita Sr., um dos maiores desenhistas da Marvel, por muito tempo diretor de arte da empresa

X-Men 178, John Romita Jr. com Bob Wiacek e Josef Rubistein

X-Men 179, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 180, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 181, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 182, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 183, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 184, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 185, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 186, Barry Windsor-Smith e Terry Austin

X-Men 187, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 188, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 189, Jonh Romita Jr. e Steve Leialoha

X-Men 190, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 191, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 192, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 193, John Romita Jr. e Dan Green. Essa edição é considerada a de número 100 e é assim celebrada em suas páginas internas

X-Men 194, John Romita Jr. e Dan Green e Steve Leialoha

X-Men 195, John Romita Jr. e Dan Green. A capa é de Bill Sienkiewics, com arte final de Green

X-Men 196, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 197, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 198, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 199, Barry Windsor-Smith, o primeiro artista a desenhar Conan nos quadrinhos, e Dan Green

X-Men 200, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 201, desenhos de Rick Leonardi e arte-final de Al Williamsom, lendário artista em atividade desde os anos 40 nos quadrinhos

X-Men 202, John Romita Jr. e Al Williamson

X-Men 203, John Romita Jr. e Al Williamson

X-Men 204, June Brigman e Whilce Porthacio

X-Men 205, Barry Windsor-Smith e Dan Green

X-Men 206, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 207, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 208, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 209, P.Craig Russel, ilustrador notável de fantasia, e Dan Green

X-Men 1210 John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 211, John Romita Jr. e Al Williamson

X-Men 212, Rick Leonardi e Dan Green

X-Men 213, Alan Davis, excelente desenhista britânico, com obras da Marvel UK e Alan Moore no currículo, e Paul Neary

X-Men 214, Barry Windsor-Smith e Dan Green

X-Men 215, Alan Davis e Dan Green

X-Men 216, Jackson Guice e Dan Green

X-Men 217, Jackson Guice e Dan Green

X-Men 218, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 219, Bret Blevins e Dan Green

X-Men 220 Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 221 Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 222 Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 223, Kerry Gammil e Dan Green

X-Men 224, Marc Silvestri e Bob Wiacek

X-Men 225, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 226, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 227, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 228, Rick Leonardi e Terry Austin

X-Men 229, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 230, Marc Silvestri e Josef Rubistein

X-Men 231, Rick Leonardi e Dan Green

X-Men 232, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 233, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 234, Marc Silvestri e Josef Rubistein

X-Men 235, Rick Leonardi e P. Craig Russel

X-Men 236, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 237, Rick Leonardi e Terry Austin

X-Men 238, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 239, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 240, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 241, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 242, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 243, Marc Silvestri e Hilary Barta

X-Men 244, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 245, Rob Liefeld e Dan Green

X-Men 246, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 247, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 248, Jim Lee e Dan Green

X-Men 249, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 250, Marc Silvestri e Steve Leialoha

X-Men 251, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 252, Rick Williams e Kent Williams, desenhista e pintor de mão cheia

X-Men 253, Marc Silvestri e Steve Leialoha

X-Men 254, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 255, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 259, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 260, Marc Silvestri e Dan Green

X-Men 261, Marc Silvestri e Dan Green

ANOS 90

X-Men 300 (1993), John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 301, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 302, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 304, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 306, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 307, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 310, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 311, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 312, Joe Madureira, o desenhista que trouxe um estilo mangá para os quadrinhos americanos, e Dan Green

X-Men 313, Joe Madureira e Dan Green

X-Men 315, desenhos de Roger Cruz, brasileiro, artista do mesmo estilo de Madureira, e Dan Green

X-Men 316, Joe Madureira e Dan Green

X-Men 317, John Romita Jr. e Dan Green

X-Men 319, Steve Epting e Dan Green

X-Men 321, Ron Garney e Dan Green

X-Men 322, Tom Grummet e Dan Green

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