Noé, de Darren Aronofsky, é um épico que conta a história da destruição da Terra para um recomeço, é a celebração do grandioso nas mãos de um cineasta que não tem medo de inovar, ao criar um Noé temerário em um Russel Crowe implacável, e uma Jennifer Connelly resoluta e resignada em um dos momentos mais dramáticos do longa, em seu papel de Naameh, esposa do construtor da arca e a matriarca da humanidade.
Sua cena de embate filosófico e moral com Noé, quando ele vai tentar cumprir a missão que acha que deve fazer, a qualquer custo que seja, é um dos grandes momentos de Jennifer Connelly em Noé, e de sua carreira cinematográfica, em uma atuação tão tensa que pode secar as gotas do dilúvio que arrasa a Terra no momento.
É o primeiro filme de gigantesco orçamento de Darren, por isso menos controle artístico, mas prova incontestável de seu poder de dança entre o cinema comercial, que poda as liberdades criativas do cinema autoral, característica cara a Darren, e que ele conseguiu manter no longa.
O Noé de Darren é o Noé do Criador — a palavra Deus nunca é mencionada — e a palavra criação é a base para esse longa-metragem, que cria novas narrativas, funções e situações da história vista no primeiro livro da Bíblia cristã.
Noé e sua prole não comem carne, em contraste com todo o resto da humanidade, que usam os animais como bem desejam.
Em visões terríveis, Noé começa a entender o traçado de seus destino, e parte em busca de respostas com sua família. Uma jornada que o levará aos confins da Terra, que ainda está agrupada em um único continente.
Veremos como Noé tratará os problemas da humanidade e suas angústias, e como antigos servos do Criador e o homem mais velho do planeta ajudarão Noé a cumprir sua sina, de arauto do apocalipse humano e salvador do mundo animal.
O compositor Clint Mansell, que trabalha com Darren na maioria de seus filmes, ajuda na construção sonora do épico, ao criar ambientações poderosas nas cenas, do céu aberto em nuvens prestes a despejar um oceano em águas, à chegada dos animais da Terra para a entrada da arca, ou dos momentos sublimes em que Noé conta as histórias secretas do mundo para seus filhos.
Noé está cheio de tantas cenas grandiosas e cenas espetaculares que é impossível ficar indiferente à experiência de assistir o filme, seja você cristão ou não.
Noé
(Noah, 2014,
de Darren Aronofsky)
spoilers
A primeira cena do mundo de Noé de Darren Aronofski é a com a serpente do mal.
Ao comerem a maça proibida, Adão e Eva são expulsos do Jardim do Éden.
Exilados na Terra, o casal teve três filhos: Caim, Abel e Seth. Caim mata Abel, o primeiro assassinato do mundo, no prenúncio da guerra sem fim de irmão contra irmão que nos aflige desde sempre.
A humanidade começa depois do assassinato, com os descendentes de Caim e Seth se espalhando pelo jovem planeta.
No Leste, os descendentes de Caim tomam contato com os chamados Guardiões, os anjos que ficaram ao lado de Adão e Eva, e sofreram a queda celestial junto deles.
Os Guardiões ajudam os descendentes de Caim na Terra, ao passar conhecimentos para os homens, de como trabalhar a terra e modificar seus elementos.
Os homens criam uma sociedade industrial que devora o mundo — um único continente, uma Pangeia própria de Darren, que se degrada dia a dia, com aço e ferro calcinando florestas, carne morta de animais, sangue e fogo.
Os homens matam e se matam, matam os animais, comem os animais, escravizam os animais, escravizam seus semelhantes, e até mesmo os Guardiões, que lhe deram as ferramentas para tudo isso.
Ninguém ajuda os descendentes de Seth, que defendem e protegem a Terra, e aproveitam com parcimônia os seus elementos naturais.
Não matam nem consomem animais a não ser em extrema necessidade, se alimentam e se vestem com o que o solo dá — vegetais, frutos, pedras e metais.
Caminham na retidão. É por isso que quando Noé (Russel Crowe) presencia a morte de seu pai quando mais jovem, ele sabe exatamente o que esperar de quem tem o sangue de Caim.
Anos depois, é por isso que ele não hesita em matar três homens quando é atacado junto com Shem, seu primogênito.
É nesse momento que Darren Aronofsky insere sua primeira cena grandiosa, quando Noé tem um devaneio, onde se encontra submerso em águas sombrias, para logo notar que é apenas um entre milhares de pessoas.
“Ele vai destruir o mundo“, explica Noé para Naameh (Jennifer Connelly), já ciente da imensa tarefa que seu esposo terá pela frente.
A jornada impossível de Noé começa, e antes de tudo, ele tem que conversar com seu avô, Matusalém, o homem mais velho da Terra, para saber como proceder.
Essa viagem é cercada pelos cenários inóspitos de um mundo exaurido.
Mais uma cena espetacular de Darren para a introdução dos Guardiões, que guardam o caminho para o refúgio de Matusalém.
“O Criador nos fez no segundo dia, o dia em que fez o Paraíso. Nós zelamos por Adão e Eva. Vimos a queda de Adão. Não era nossa intenção interferir, mas era nossa intenção ajudar a humanidade“.
O Criador castigou esses anjos. Incrustados no mundo, rocha e lava aprisionara o brilho deles.
Na Terra, ensinaram tudo sobre a Criação para os homens, que se saíram grandes e poderosos.
Mas as dádivas se tornaram violência. Os Guardiões foram caçados e mortos. Apenas um homem os protegeu — Matusalém.
“A água separa o puro do imaculado, o mal dos inocentes. Vai destruir tudo para começar de novo“, diz um Noé conformado depois do encontro com o avô, que lhe dá sementes do Jardim do Éden para plantar e construir da madeira desses vegetais, uma arca para salvar os animais, os únicos seres puros desde que andavam pelo Jardim, de toda a destruição planejada pelo Criador.
“As águas do céu se encontrarão com as águas da Terra”, diz Noé, que logo depois que planta uma das sementes, vê jorrar um fiapo de água impossível do local.
Um fiapo que se torna mais uma cena épica, ao Darren mostrar o mundo percorrido por essa água.
Essa é apenas uma das muitas soluções criativas que Darren tem para a história lendária da Arca de Noé, como uma fumaça entorpecente que adormece todos os casais de bichos uma vez lá dentro.
Parte importante da narrativa é sobre casais.
Noé e Naameh, e Shem (Douglas Booth), o primogênito deles, e Ila (Emma Watson). Jafé (Leo McHugh Carroll), o caçula, ainda é criança, mas Cam (Logan Lerman), o filho do meio, não tem ninguém e já tem idade para querer alguém, e a perspectiva de ficar assim o aterroriza a ponto de renegar seu sangue e se tornar um potencial furo na arca de Noé, e botar tudo a pique.
Com efeito, Cam desobedece as ordens do pai, que não permite que ele busque uma companheira, e o rapaz parte para uma cidade próxima de onde estão construindo a arca, e tem contato com Tubal-cain (Ray Winstone), irascível, violento, manipulador, o autoproclamado rei das terras onde se encontram.
“Estamos sós, filhos órfãos, amaldiçoados seremos senão fizermos todo o necessário para conseguir o que queremos, amaldiçoados seremos se não tomar o que quero“, profere para Cam.
O rapaz periga se tornar uma mancha para Noé e sua genealogia.
Noé, filho de Nalek, apenas oito gerações abaixo de Seth. Ele consegue repelir Tubal-cain e seu exército carnívoro, e retomar seu filho, apenas com a ajuda dos Guardiões, que também ajudam na construção da Arca, objeto que se torna desejo de Tubal.
Noé vai ter na cidade, à noite, sua derradeira confirmação, ao ver que o consumo de carne está atrelado ao mal, de forma que até ele mesmo pode estar maculado com o mal que terá que ser lavado — o mal está até em sua família.
Isso se impregna a tal ponto em sua mente que ele apenas permitirá sua família e mais nenhum ser humano dentro da arca.
Darren Aronofsky cria mais uma cena épica, no confronto dos Guardiões e da turba de Tubal para tentar tomar a arca, e logo depois com as águas de todo o planeta em polvorosa, do ponto de vista galáctico.
É a culminação de uma das cenas mais importantes do longa-metragem, e que se encerra por si só.
Mas Aronofski nos arrebata logo que as portas da arca se fecham, e imprevisivelmente, estamos em mais uma cena lendária, nada mais nada menos que o nascimento do Universo, da Terra, da Vida.
A História do Princípio, em um grande momento que junta Evolução e Criação, e quando a inocência da humanidade é extinta junto com o sangue inocente de Abel.
“Matamos uns aos outros. Dividimos o mundo.”
O que parecia improvável se torna imprevisível quando vemos que Tubal-cain conseguiu entrar — com muito custo — escondido na arca, onde passa a ser auxiliado por Cam. O homem tem fome e mata um dos animais, privando o novo mundo de um animal para toda a existência.
“Os animais nos servem. Essa é a grandeza do homem. Este mundo é seu. Desfrute-o“, diz ele, ao dar um pedaço da carne morte do animal para Cam, que balança em dúvidas de lealdade.
Seu pai deixou uma moça que ele arrumou para morrer, e ele não parece disposto a perdoar isso.
Noé além e alheio a isso, está com a mente mais perturbada, ao saber que Ila, sua filha adotada, mulher de Shem, está grávida.
A criança não pode ter lugar no novo mundo, está em corrupção, como todos.
Essa queda de Noé não é muito bem executada por Darren, que faz rápido demais essa passagem de entendimento filosófico que o personagem passa a ter dos planos divinos. A linhagem de Noé deve acabar, eles serviram ao Criador apenas para salvar os animais.
Se nascer um menino, a morte virá ao natural. Se vier uma menina, ela poderá dar continuidade à linhagem, portanto, deve morrer imediatamente. Passa-se o período de nove meses, a gestação do momento em si.
Jennifer Connelly em Noé
Quando a chuva lá fora cessa, percebemos que o mundo antediluviano já está extinto.
Noé matará o neto?
Cam matará Noé?
O confronto final é o momento de mortes e de nascimentos — Ila dá a luz duas gêmeas, e Naameh fará a sua tentativa de trazer luz à mente de Noé, em uma interpretação explosiva de Russel Crowe e Jennifer Connelly, que Emma Stone tenta acompanhar.
Darren Aronofsky não seguiu os escritos bíblicos (no Gênesis cristão, a história da Arca tem apenas três páginas), e ele criou sua própria versão do épico de Noé, ao colocar criacionismo, evolução e ambientalismo juntos na mesma arca, ao mesmo tempo de porções do Torá e referências a cabala (a parte mística do judaísmo), escritos agnósticos e mais referências de livros bíblicos deixados de fora do cânone, os chamados apócrifos, como O Livro de Enoque.
O Velho Testamento de Darren é uma Babel de cacofonia cinematográfica.
É uma marca do diretor, que revisa antiguidade e modernidade em outras obras que fez, como Protozoa (1993), PI (1998) e Fonte da Vida (2006).
A Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento foram desenhadas como a imagem de dupla hélice do DNA humano.
O fruto proibido, a maçã, pulsa como um coração vivo. Essas não são as únicas referência científicas do longa, que abraça muitos outros simbolismos para construir sua identidade narrativa.
A própria representação dos anjos é feita de maneira muito criativa, a começar que nem se referem a eles como anjos, tampouco serafins — o nome mais correto.
Darren e Noé os chamam de Guardiões. O design para mostrar os serafins, de acordo com Darren, implica três elementos imagéticos: o fato dos serafins terem seis asas, uma gaivota atolada em óleo industrial, e dançarinas de balé com blocos de concreto amarrados nos pés.
As formas angelicais estão aprisionadas na terra, barro, pedra (que formam a Terra em si) e as asas, encapsuladas nesse corpo rústico, funcionam como pernas e braços auxiliares.
A personagem Ila, de Emma Watson, foi feita especialmente para essa adaptação, o que explica muito sobre o tipo de contradições e polêmicas que Noé criou quando foi lançado.
Todos os bichos apresentados são versões livres baseados em animais já existentes, com algumas modificações.
A empresa contratada para os efeitos especias, Industrial Light & Magic, afirmou que o trabalho representou a mais complicada renderização já feita pela companhia em um filme.
Não foi usado nenhum animal nas filmagens.
A construção de Noé
O judeu Darren Aronofsky, cineasta novaiorquino, escreveu, produziu e dirigiu Noé.
O filme, obviamente, passou por diversas polêmicas internas antes de ver a luz do dia, fora da arca burocrática dos estúdios Paramont Pictures, que produziram o filme.
À revelia de Darren, a empresa fez três cortes diferentes do longa a fim de atender apropriadamente os anseios da comunidade religiosa, que estava de olho no filme desde que ele foi anunciado.
Isso apenas inflamou a audiência, que rejeitou as versões apresentadas em testes, gerando controvérsias e debates sobre as diversas liberdades tomadas em relação ao que consta no Livro do Gênesis.
Aronofsky estava infeliz com a Paramount Pictures com esses testes realizados.
Depois de muita discussão, o diretor e o estúdio entraram em acordo. Darren disse que os executivos tentaram de tudo que podiam, mas voltaram atrás, quando os resultados se apresentaram fora do satisfatório para eles.
O corte de Darren não teve sessões-teste. Em suas peças publicitárias e trailers, a Paramount vendeu o filme como um “épico bíblico com Russel Crowe”, o que obviamente é um resumo magro demais do longa.
Em alguns países como Bahrein, Catar, Emirados Árabes e Indonésia, de maioria muçulmana, o longa-metragem foi proibido. Tudo por causa da visão livre e fantasiosa que o diretor imprimiu na obra.
Darren Aronofsky fez seu longa ao mesmo tempo em que criou uma história em quadrinhos do filme, uma graphic novel publicada em quatro volumes na França, chamada Noé: Pour la cruauté des hommes (Noah: For the Cruelty of Men, em inglês, e em tradução livre, Noé, Pela Crueldade dos Homens).
Ele fez a HQ com a ajuda de Ari Handel, seu frequente colaborador em roteiros do cinema, e o artista franco-canadense Niko Henrichon nos desenhos.
Suas páginas sobre a criação do mundo, Adão e Eva no Paraíso e o assassinato de Abel estão entre os belos momentos de arte na HQ, que se iguala em beleza a outro trabalho do artista, Os Leões de Bagdá (2016), HQ espetacular sobre os leões soltos nos escombros da cidade durante a Guerra do Iraque nos anos 2000.
A principal intenção de Darren com a HQ foi de tranquilizar o estúdio e os produtores em relação à obra que estava realizando, dando uma prévia do que queria fazer nos cinemas.
Desde o começo, Darren pretendeu algo grande.
A arca foi construída em escala real e ficava em um terreno em Long Island, New York, para as filmagens. As cenas gravadas em seu interior eram de uma versão menor.
Christian Bale e Michael Fassbender poderiam ter interpretado Noé, mas recusaram por conflitos de agenda. No mesmo ano, Bale foi escalado como Moisés em Êxodo: Deuses e Reis (2014).
Russell Crowe explicou que a caracterização do personagem foi difícil, apesar da popular e aparente imagem de boa praça de Noé, o amante de animais. Acontece que para o ator, ele não era uma figura benevolente, pois deixou a população do mundo inteiro morrer.
Liam Neeson, Liev Schreiber e Val Kilmer foram considerados para o papel de Tubal-cain, mas Darren optou por Ray Winstone, pois queria alguém ainda mais agressivo, depois que viu que Russel personificou um Noé abrupto e forte.
Saoirse Ronan, Bella Heathcote e Dakota Fanning foram consideradas para o papel de Ila. Bella causou uma ótima impressão, e Dakota era a escolha pessoal de Darren, mas a atriz não conseguiu flexibilizar os horários de outro filme que estava fazendo.
Julianne Moore foi considerada para o papel de Naameh, mas foi Jennifer Connelly, amiga de Darren, quem ficou com o papel.
No filme de Darren, a esposa de Noé se chama Naameh, que é na verdade uma variação de Naamah, que é mencionada em Genesis 4:22 como irmã de Tubal-cain, sem mais elaborações narrativas a partir disso.
Mas a tradição católica e judia afirmam que ela se torna esposa de Noé, o que torna Tubal-cain cunhado dele. Isso foi descartado para o longa-metragem.
O nome Tubal-cain está associado nas escrituras à sua vocação como ferreiro e armeiro, aspecto que vai de encontro ao ímpeto mineiro e extrativista do personagem, em contraste com Noé, sua família e o resto dos Filhos de Seth, mostrados como agricultores cuidadosos, jardineiros delicados e mesmo biólogos amadores — eles tinham que cuidar dos animais da Arca, afinal.
A representação artística da arca é de um bote rústico com cobertura, a despeito dos estudiosos bíblicos afirmarem que a tradição ensina que a arca tinha formato quadrado simples, como uma caixa.
A transcrição em hebreu da palavra “arca” na verdade significa “peito”, e não faz nenhuma referência a formatos ou estruturas.
O Genesis indica que Noé permitiu que Shem, Cam e até Jafé trouxessem mulheres a bordo da arca.
Do começo ao fim dos tempos
Darren Aronofsky era fascinado por Noé desde a infância, pois o via como um personagem sombrio e complicado, ao conviver com a culpa de ser o sobrevivente da Terra.
De acordo com Genesis 5:32, Noé tinha aproximadamente 500 anos quando Shem, Cam e Jafé nasceram.
A genealogia do Genesis indica que Matusalem foi o último homem vivo da Terra a ver Adão, o Primeiro Homem. Com efeito, ele é tratado depois como o ser humano que por mais tempo se manteve vivo no planeta — quase 1000 anos.
Emma Watson fez uma observação interessante a respeito do filme — que ele pode ocorrer a qualquer tempo. Ele pode ter acontecido há milhares de anos, tanto como pode ocorrer em milhares de anos.
Essa liberdade de visão elástica é compreensível quando visto o filme, pois sua linha narrativa não estabelece pontos de entendimento cronológicos estáticos e concretos.
Há diversas pistas conceituais que colaboram com uma perspectiva futurista: roupas e vestimentas, certos artefatos e tecnologias. Com efeito, em uma — das dezenas — cenas emblemáticas do longa, quando Noé conta a história do primeiro homicídio, de irmão contra irmão, Darren Aronofsky usa como efeito gráfico uma superexposição de cenas em alto contraste, com diversos homens, de tempos e lugares diferentes, golpeando alguém, e a vítima também com as mesmas alterações.
Seja o tempo que for, a violência do derramamento de sangue é presente na história da humanidade desde que os primeiros homens caminharam pela Terra. É o nosso pecado desde sempre, e o que decorre todos os nossos outros.
Noé é o grande épico na carreira de Jennifer Connelly, um filme robusto e ousado que pode competir em pé de igualdade com outros grandes filmes da história do cinema que Jennifer estrelou, como Réquiem Para um Sonho — a sua primeira colaboração com Darren Aronofsky –, Cidade das Sombras e A Casa de Areia e Névoa. Se você está acompanhando essa Maratona Jennifer Connelly no blog, ou mesmo gosta de cinema, é obrigação assisti-los.
E disse o Senhor: destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito.
Gênesis 6:7
38º filme de Jennifer Connelly
Noé
Estados Unidos
/ CASAL. O filme Noé foi a terceira vez que Jennifer Connelly e Russel Crowe trabalham juntos. Os dois também foram um casal em Uma Mente Brilhante (2001), filme que deu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Jennifer, e quase um para Crowe. Eles depois se encontrariam em Um Conto do Destino (2014).
Jennifer Connelly também trabalhou com Logan Lerman, em Ligados pelo Amor (2014), lançado no mesmo ano que Noé. Logan e e Emma Stone trabalharam juntos em As Vantagens de Ser Invisível (2012). Sir Anthony Hopkins e Ray Winstone também já tinham atuado juntos em A Lenda de Beowulf (2007).
No mesmo ano, Russell Crowe e Logan Lerman filmaram Os Indomáveis, que também tem Kevin Durand, a voz do anjo caído Ramiel.
/ SUPER-HERÓIS. Russell Crowe, Jennifer Connelly, Sir Anthony Hopkins e Nick Nolte (a voz do anjo Samyaza) estão em filmes de super-heróis. Sir Anthony empresta sua imponência para Odin, o deus supremo de Asgard, pai de Thor, presente nos filmes do personagem desde o primeiro longa, em 2011, em Thor 2: O Mundo Sombrio (2013) e Thor 3: Ragnarok (2017).
Jennifer interpretou a voz computadorizada do traje interno do Homem-Aranha, em De Volta ao Lar (2017). Ela também filmou Hulk, no filme de 2003 de Ang Lee, na época, ainda não ligado ao Universo Cinematográfico da Marvel. Ela interpretou Betty Ross, a namorada de Bruce Banner. O pai de Bruce foi interpretado por Nick Nolte.
Essa é a terceira vez que os atores trabalham juntos — a primeira foi no neonoir de Lee Tamahori, O Preço da Traição (1996). Russell Crowe interpretou Jor-El em O Homem de Aço (2013), de Zack Snyder.
/// 2014. Nos cinemas passavam filmes como Frozen: Uma Aventura Congelante, Ninfomaníaca – Volume 1, O Lobo de Wall Street, 47 Ronins, A Menina que Roubava Livros, Operação Sombra – Jack Ryan, Caçadores de Obras-Primas, Clube de Compras Dallas, Tudo Por Um Furo, Noé, Capitão América 2: O Soldado Invernal, O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro, Godzilla, Sob a Pele, X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, No Limite do Amanhã, A Culpa é das Estrelas, Oldboy – Dias de Vingança, O Homem Duplicado, Transformers 4: A Era da Extinção, Planeta dos Macacos: O Confronto, Guardiões da Galáxia, The Rover – A Caçada, Os Mercenários 3, Lucy, A Bela e a Fera, O Protetor, Sin City 2: A Dama Fatal, Garota Exemplar, Libertem Angela Davis, O Homem Mais Procurado, Relatos Selvagens, O Que Fazemos Nas Sombras, O Abutre e outros.
/ OS FILMES DE JENNIFER CONNELLY.
1- Era Uma Vez na América (1984)
2- Phenomena (1985)
3- Sete Minutos Para o Paraíso (1985)
4- Labirinto – A Magia do Tempo (1986)
5- Essas Garotas (1988)
6- Etoile (1989)
7- Hot Spot – Um Local Muito Quente (1990)
8- Construindo Uma Carreira (1991)
9- Rocketeer (1991)
10- O Coração da Justiça (1992)
11- Do Amor e de Sombras (1994)
12- Duro Aprendizado (1994)
13- O Preço da Traição (1996)
14- Círculo das Vaidades (1996)
15- Círculo das Paixões (1997)
16- Cidade das Sombras (1998)
17- Amor Maior que a Vida (2000)
18- Réquiem Para um Sonho (2000)
19- Pollock (2000)
20- Uma Mente Brilhante (2001)
21- Hulk (2003)
22- A Casa de Areia e Névoa (2003)
23- Água Negra (2005)
24- Pecados Íntimos (2006)
25- Diamante de Sangue (2006)
26- Traídos pelo Destino (2007)
27- O Dia em que a Terra Parou (2008)
28- Coração de Tinta (2008)
29- Ele Não Está Tão a Fim de Você (2009)
30- 9 – A Salvação (2009)
31- Criação (2009)
32- Virginia (2010)
33- O Dilema (2011)
34- E…que Deus nos Ajude!!! (2011)
35- Ligados pelo Amor (2012)
36- Um Conto do Destino (2014)
37- Marcas do Passado (2014)
38- Noé (2014)
39- Viver Sem Endereço (2014)
40- Pastoral Americana (2016)
41- Homem-Aranha De Volta ao Lar (2017)
42- Homens de Coragem (2018)
43- Alita – Anjo de Batalha (2019)
44- Top Gun – Maverick (2022)
45- Bad Behaviour (2023)
/ AS SÉRIES DE JENNIFER CONNELLY.
1- The $treet (2000)
2- O Expresso do Amanhã/Snowpiercer (2020-2024)
3- Matéria Escura (2024)
Jennifer Connelly e seu Instagram: https://www.instagram.com/jennifer.connelly/
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