O filme 12 Macacos é uma das melhores tramas de viagem no tempo do cinema, e conversa diretamente com os tempos atuais de Covid-19/2020-2021, ao mostrar um futuro pós-apocalítico virótico que devastou a humanidade.
James Cole (Bruce Willis) é um “voluntário” para uma viagem no tempo para encontrar o vírus em sua forma pura, para que cientistas possam trabalhar nele e encontrar uma cura no mundo destruído de 2035.
Mas tudo passa por enormes dificuldades de comunicação e compreensão, aos moldes da narrativa que Terry Gilliam, o mais lisérgico e maluco dos Monty Python — clássico grupo de humor inglês dos anos 70 — faz em em sua rica e doida carreira cinematográfica.
Lançado nos cinemas em 1995, 12 Macacos é um dos filmes mais legais dos anos 90, recheado de produções legais e inventivas, que teve seu ápice em 1999, com Matrix, que uniu ficção científica, filosofia e lutas de modo a encerrar a década.
Mais que isso, as viagens no tempo são uma desculpa para as viagens mentais — outra característica marcante de Terry — em seus personagens.
James é encarcerado, lavado e interrogado em seu tempo sci-fi decrépito e surrealista — e ao que tudo indica, era um criminoso antes — , e quando volta, é encarcerado, lavado e interrogado em sanatórios, por óbvio, já que ninguém acredita em sua história.
O fio é desenrolado apenas por Kathryn Railly (Madeleine Stowe), psiquiatra e a única que fica balançada pelo que James diz, sobre um Exército dos 12 Macacos que disseminou o vírus nos anos 90 na Terra e acabou com 5 bilhões de pessoas
Os 12 Macacos é uma ambiciosa releitura do clássico do cinema francês La Jetée (1962), um filme que mudou a perspectiva da viagem no tempo no cinema — em um mundo pós-Terceira Guerra Mundial, um homem com uma recorrente imagem da infância de uma misteriosa e bela mulher é submetido à viagem no tempo via drogas (!).
O uso forçado de entorpecentes para uma vida considerada torpe pelos outros, e o apocalipse são elementos que Terry dobra da trama de La Jetée, de modo incrível e críptico, numa roda trágica sem chances de escape.
A estranha combinação apocalíptica de viagem no tempo e sanidade mental, destruição e tecnologia mambembe — a máquina de viagem no tempo é uma das mais criativas do cinema –, paradoxo e conceitos de predestinação e livre-arbítrio criam situações complicadas para todos os personagens e fazem o espectador ficar aflito em suas escolhas e “tomadas de lado”, segundo seu julgamento moral.
12 Macacos
(Twelve Monkeys, 1995,
de Terry Gilliam)
…Em 1997, 5 bilhões de pessoas morrerão de um vírus….os sobreviventes abandonarão a superfície do planeta….os animais voltarão a dominar o mundo…”
Trechos de uma entrevista com um paranoico esquizofrênico clínico.
12 de Abril, 1990 – Baltimore County Hospital
O filme começa com o fim, de James Cole garoto (Joseph Melito) em meio a um tiroteio em algum lugar, a cenas do fim da civilização, com uma cidade em ruínas.
O longa de Terry não diz que praga ou germes fez isso, e o ano que se passa o futuro apocalíptico virótico de 12 Macacos nunca é mencionado (no roteiro e material promocional a data informada é de 2035).
Vemos Cole ser “selecionado” pelas autoridades desse futuro para uma missão fora do subterrâneo onde agora vivem os seres humanos. Ele sobe escadarias sombrias que ficam debaixo da Terra, o único lugar que sobrou para o pouco da humanidade que restou viver.
São todos signos visuais com que Terry irá trabalhar seu filme, como quando vemos a máquina de viagem no tempo, muito parecida com as escadarias do subterrâneo, ou com um aparelho médico de ressonância magnética.
Cole — completamente isolado com uma roupa especial, quase espacial — vasculha os escombros da cidade em busca de algum animal vivo, que possar dar pistas genéticas mutantes do vírus.
Registros de imprensa e documentos históricos indicam as pistas que os cientistas buscam (por meio deles ficamos sabendo que o tal vírus era chamado de “CZT“).
Eles pedem para que Cole embarque numa missão de maior escopo, a tal viagem no tempo.
A primeira experiência de James é desastrosa, com ele caindo em 1990 em vez de 1996. Mas isso não importa para Terry, pois a Baltimore desse ano ainda é a mesma caindo aos pedaços, com ruas sujas, mendigos esfarrapados, muitos desocupados nas ruas.
Cole é preso e mandado para um manicômio, e quando Kathryn Railly vai tratar dele, sente que já o conhece de algum lugar. Ela é uma boa profissional, se impõe sobre os outros e faz o que deve fazer, mas James Cole não parece louco.
E a doutora simpatiza de cara com ele, chegando a imaginar que já o conhece de algum lugar.
O roteiro, escrito por David Webb e Janet Peoples, consegue criar uma intrigante percepção dúbia no espectador, que duvida junto com Kathryn sobre o que Cole diz, bem ao gosto dos filmes de Gilliam.
No hospício, James conhece Jeffrey Goines (Brad Pitt, em uma atuação sensacional), que também toma conhecimento do que ele diz, como apenas 1% da humanidade sobreviver no lugar de onde ele veio.
“Talvez a raça humana mereça o extermínio” diz Cole a Goines, depois de ser ignorado pelas autoridades sanitárias sobre seus avisos apocalípticos, e receber remédios para que se acalme.
É quando o diretor Terry Gilliam faz Cole confundir personagens, com guardas do futuro de onde veio iguais aos guardas do hospício.
“A psiquiatria é a nova religião” diz Kathryn, e todos tem que seguir ela sem questionar. James tenta fugir da unidade médica mental, e a contragosto, a médica tem que dopá-lo e isolá-lo.
O que nos proporciona uma inexplicável fuga para os envolvidos.
Quando James retorna a 2035, ele nada tem para oferecer aos cientistas, a não ser seu relato de erros cometidos, a começar pela queda no ano errado e dizer que foi trancafiado em um manicômio.
Mas uma segunda chance é dada, e uma segunda vez erros são cometidos.
Ele retorna em “pulos temporais”, e acaba em uma trincheira francesa na Primeira Guerra Mundial, em 1917, para só depois chegar em 1996, o ano fatídico dos acontecimentos de 12 Macacos.
Mesmo nessa rápida passagem, a tapeçaria narrativa imutável do tempo do filme de Gilliam já se mostra concreta, com o esperado reencontro de paciente e médico, James e Kathryn, com ela já sabendo indiretamente da existência de um colega de “trabalho temporal” de Cole, José (Jon Seda), nessas lambanças do espaço-tempo, e até mesmo o responsável pelo iminente genocídio (!).
Cole também já conhecia Kathryn sem saber, como num jogo de espelhos. É o que Terry mais faz aqui, brincando com a sanidade ou não das situações.
Durante os seis anos de ausência de Cole, Kathryn se dedicou a estudos de pessoas que sofrem de delírios apocalípticos, com citações da Peste Negra — a peste bubônica, de origem possivelmente asiática, que matou metade dos habitantes da Europa, de 1346 a 1353, com uma taxa de letalidade de 99%, transmissível pelo ar.
Os paradoxos se tornam mais crípticos quando James tentar reencontrar Jeffrey Goines, agora já liberto do hospício.
Filho de um dos mais renomados e famosos virologistas do mundo, Dr. Leland Goines (Christopher Plummer), ele deixou de lado seu ativismo ambiental e pelos animais para se tornar um feroz executivo ganancioso pelo dinheiro.
Sua dualidade encontra respaldo quando James lhe pergunta sobre os 12 Macacos, que ele sabe que Jeffrey tem conhecimento.
Na verdade tratam-se de apenas jovens rebeldes que colam lambe-lambe em postes e muros a favor dos direitos animais, mas que a psicose de Goines pode ter transformado em algo muito mais perigoso.
No ato final, mistura de destino inevitável, sonho e lembranças, tragédia e predestinação, temos James e Kathryn às voltas com o Dr. Peters (David Morse), um funcionário do Dr. Leland, que é o real louco do Apocalipse.
Sua maleta está cheia de ampolas de vírus, sete mais precisamente, em referência ao Livro do Apocalipse na Bíblia, onde o profeta João relata sobre “as sete iras de Deus” sobre a humanidade.
A data fatídica do início da contaminação é uma sexta-feira 13, de dezembro de 1996, com os primeiros casos de contaminação relatados na cidade do Rio de Janeiro (!).
A trilha sonora, conduzida pelo compositor Paul Buckmaster (músico que trabalhou com orquestras dos maiores artistas da indústria musical), faz uso especial de uma base da canção Suite Punta del Este, um tango argentino de Astor Piazzolla, um dos maiores nomes do gênero. É com essa canção que Terry Gilliam pontua diversas cenas do filme.
A construção surrealista de Terry Gilliam
A grandeza estelar de Bruce na época pode parecer contrastar com o modus operandi de um diretor como Terry Gilliam, mas a verdade é que ele tinha prestígio para isso.
Willis inclusive trabalhou com um salário mais baixo para ter a oportunidade de fazer um filme de Terry — e ele só foi pago depois que o filme foi lançado. Brad Pitt assinou contrato para 12 Macacos enquanto ainda era um ator “para acontecer”, mas os filmes que ele trabalhou na época já o colocariam em uma posição privilegiada no star system de Hollywood: Entrevista com o Vampiro (1994), Lendas da Paixão (1994) e Seven: Os Sete Crimes Capitais (1995) foram longa-metragens que o fizeram uma estrela do cinema — e da grana. Com 12 Macacos e seu Jeffrey Goines, Brad Pitt ganhou seu primeiro Globo de Ouro (o segundo maior prêmio de prestígio da indústria cinematográfica, hoje desprezado) e foi nomeado a Melhor Ator Coadjuvante em 1996 (perdeu para Kevin Spacey, de Os Suspeitos, no papel de Keyser Soze, um dos maiores criminosos do cinema em um dos melhores filmes de suspense de todos os tempos).
Junto com Pitt, 12 Macacos também concorreu ao Oscar de Melhor Figurino (perdeu para O Outro Lado da Nobreza, do cineasta Michael Hoffman).
Terry Gilliam arrumou um “coach” pro Pitt ficar uma pilha de nervos para seu personagem, e tudo que ele precisou fazer foi afastar o ator dos cigarros deixando Brad no ponto para que Terry conduzisse seu personagem ao que desejava.
Do lado de Willis, o diretor deu uma lista de todos os maneirismos e clichês do careca em sua forma de atuar, de modo que nem mesmo o the “steely blue eyes look“, ou “olhos cerrados azuis” que Bruce sempre faz permanecessem no longa.
A primeira vez que Gilliam encontrou Bruce foi quando fazia a escalação de elenco para seu filme O Pescador de Ilusões (1991). Ele já tinha impressionado o diretor quando Duro de Matar (1988) e seu John McClane (Willis) estouraram nos cinemas, mais especificamente quando ele conversa com sua esposa Holly Genaro McClane (Bonnie Bedelia) com vidros nos pés.
A primeira escolha para James Cole contudo não foi Willis, e sim Jeff Bridges, que foi a estrela de O Pescador de Ilusões no lugar de Bruce.
O “vilão” de 12 Macacos na figura de David Morse como Dr. Peters ecoaria depois com Bruce Willis o enfrentando de novo, no filme policial 16 Quadras (2006).
O estúdio Universal Pictures, indo na contramão do clássico comportamento de interferência executiva nas decisões criativas de longa-metragens, aprovou o filme de Terry direto e sem cortes, mas ele queriam uma grande estrela nas telonas, e Bruce ficou com o papel.
E apesar de 12 Macacos apresentar elementos com os quais Terry já tinha trabalhado em Brazil: O Filme (1985), ele ficou impressionado com a trama, cheia de violência e invertidas de expectativas, e mais ainda porque ele teve brigas enormes com a Universal dez anos antes com Brazil, para fazer o filme do jeito que desejava.
O fato de trabalhar apenas com o chefão Casey Silver e ninguém mais da época de Brazil foi decisivo para ele assinar contrato para 12 Macacos. Gilliam não assistiu o filme de Chris Mark, La Jeteé, na qual o roteiro de Peoples e Webb é baseado.
Trata-se de uma prática regular de Terry, a fim de se afastar de influências indevidas e não se sentir pressionado com a obra em questão.
As referências de 12 Macacos são várias, e muitas derivam do gosto surrealista peculiar de Terry Gilliam, que no Monty Python era um esteta visual e estilístico — era dele as sequências de animação do programa televisivo Monty Python’s Flying Circus.
O artista Lebbeus Woods quase impediu o lançamento do filme 28 dias antes da estreia, pela semelhança da cadeira de interrogatório do filme ser parecida demais com uma ilustração sua chamada “Neomechanical Tower (Upper) Chamber“, de 1989.
Um acordo com a Universal foi feito e isso foi superado. O Exército dos 12 Macacos vem direto de uma passagem do livro O Mágico de Oz (L. Frank Baum).
Há várias cenas de filmes passando dentro de 12 Macacos, e a de maior destaque é quando James e Kathryn entram num cinema para se disfarçar antes de tentarem irem ao aeroporto.
O local está em uma maratona de 24 horas com filmes de Alfred Hitchcock, e podemos ver cenas de Um Corpo que Cai (1958), com Kathryn surgindo loira como a personagem de Kim Novak no filme, inclusive com a mesma trilha sonora de Bernard Herrmann. Também passa Os Pássaros (1963).
Em outra cena, é possível ver um clip rápido extraído de O Enigma de Andrômeda (1971), com um macaco agonizando, em uma reportagem de TV sobre o cruel trato de animais para pesquisas médicas.
Há uma curiosidade extra fílmica em 12 Macacos, com Bruce Willis falando “all I see are dead people“, “eu vejo gente morta em todo lugar“, 4 anos antes de O Sexto Sentido (1999) e o personagem de Haley Joel Osment dizer “I see dead people“, “eu vejo gente morta“.
12 Macacos
e a viagem no tempo
Segundo a Teoria da Relatividade Espacial, “quanto mais rápido estamos, mais devagar o tempo passa“, formulada por ninguém menos que Albert Einstein, cientista e físico alemão que é o próprio sinônimo de homem da ciência.
Outros mais contemporâneos, como Stephen Hawking, se perguntam se a viagem no tempo é possível, onde que estariam os turistas do futuro, ao que outro grande cientista, Carl Sagan, diz que, se eles realmente existem, devem estar disfarçados.
É verdade que algumas interpretações da física teórica afirmam que a viagem no tempo é possível. Albert Einstein, por exemplo, estava ciente de que suas equações permitiam, em princípio, viagens no tempo.
Essa possibilidade teórica, entretanto, esbarra no que os cientistas chamam de “paradoxo“, que tornaria logicamente impossível que a viagem acontecesse.
Uma das mais recentes incursões pelo tema na cultura pop foi o seriado alemão Dark (2017-2020), do serviço de streaming Netflix, que constrói essa narrativa de modo interessante e original, ao costurar uma verdadeira novela de romance entre gerações de famílias da pequena cidade de Winden, na Alemanha do final dos anos 2010.
Terry Gillian retrabalhou as regras do gênero da viagem no tempo com a própria questão de sanidade mental em 12 Macacos, com pesadelos com seu passado e futuro. Gilliam não era um novato no tema.
Tinha trabalhado com isso no roteiro de Bandidos do Tempo (1981) e na trama pós-modernista de Brazil.
O tema de protagonista prisioneiro em um loop temporal já tinha sido abordado em Feitiço do Tempo e 12:01, ambos de 1993, mas o fato de James Cole ser paranoico e perseguido como um louco esquizofrênico dá os tons surrealistas necessários à obra de Gilliam em se destacar das demais.
A viagem no tempo foi usada pela cultura pop desde a popular A Máquina do Tempo, romance homônimo de H. G. Wells, de 1895. E usar macacos e viagem no tempo não começou com 12 Macacos, e sim com o clássico Planeta dos Macacos (1968), filme que apresenta uma das maiores reviravoltas de viagem no tempo do cinema em seu final inesquecível.
Em Os 12 Macacos, o recurso do sonho é um artifício enganoso e engenhoso, já que se trata efetivamente de uma lembrança real.
É o registro do trauma do paradoxo de encontrar você mesmo numa viagem no tempo — o garoto James que vê um homem sendo morto, e o homem é o próprio James adulto. O sonho/lembrança reflete a eternidade, pois é tudo em câmera lenta, em um círculo destinado para ocorrer para sempre.
Nos anos 1990, também tivemos o filme Fugindo do Futuro (1991), com Ben Wilson (Jeff Daniels), um covarde que foge do acidente que matou sua esposa. Em 12 Macacos é impossível tal fuga.
Em 12 Macacos há até mais opções de encontros definitivos com o destino. Gilliam usou 2 finais pensando que a Universal iria optar apenas um, mas todos entraram.
Logo após a morte de Cole adulto, vemos o Dr. Peters sentando ao lado de uma senhora que é a mesma vista no grupo de cientistas de 2035 — logo, a missão de Cole está completa com um deles obtendo uma amostra do vírus. Ou não?
E ainda vemos o Cole jovem saindo do aeroporto com seus pais, quando a intenção original de Terry Gilliam era encerrar com um close em seus olhos, como vemos nos vários momentos do sonho.
O encerramento de 12 Macacos tem algumas versões com os créditos subindo com a grande canção What a Wonderful World, de Louis Armstrong, uma das melhores músicas já feitas. Trata-se de uma canção escrita por Bob Thiele e George David Weiss, gravada pela primeira vez na voz de Louis e lançada como compacto no início do outono de 1968.
/ WHAT A WONDERFUL WORLD. Depois de 12 Macacos, a música What a Wonderful World foi usada em diversos outros filmes, como Encontro Marcado (1998), Encontrando Forrester (2000), Sexta-Feira Muito Louca (2003), a animação Madagascar (2005), Titio Noel (2007), Madrugada Muito Louca 2 (2008) e a continuação de Procurando Nemo, Procurando Dory (2016). A primeira vez que ela apareceu em um filme foi em Bom Dia, Vietnã (1987).
/ A SÉRIE DE TV. O produto televisivo derivado de filme foi a mania dos anos 2010 na indústria de entretenimento. E com 12 Macacos não foi diferente. Ela virou uma série de televisão americana exibida pelo canal Syfy de 2015 a 2018, com quatro temporadas. A trama expande os conceitos apresentados no filme de Terry Gilliam, com mais personagens e tramas temporais, e não mais um “exército” de 12 Macacos, mas sim organizações com propósitos sinistros de vida e morte, que mexem com o tecido do tempo e o destino da humanidade de modo muito mais intenso que no filme.
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