Top Gun: Maverick é um filme estiloso e que representa um cinema há muito feito na indústria, uma aventura escapista sem grandes pretensões artísticas, com o único intuito de divertir e fazer girar a roda que hoje é dominada pela alta octanagem de filmes de super-heróis e de franquias de universos compartilhados.
Tom Cruise desempenha a função de Exército de Um Homem Só em Hollywood, e na qualidade de um dos últimos astros do cinema a puxar toda a máquina em torno de si, num mundo hoje dominado pelos filmes interligados que o Marvel Studios promove, topou fazer a continuação de um clássico dos anos 1980, que aqui é revisto, revalorizado e que joga com uma narrativa honesta e ciente de si, mesmo que isso signifique problemas.
Com centenas de produções apoiadas em efeitos visuais gerados por computador, roteiros que atropelam a trama em favor do tema, direções sob o comando de algoritmo e histórias ruins que não contam uma história, sendo apenas ganchos para outras histórias com outros ganchos, Tom vem com um filme de efeitos práticos, direção cinematográfica da velha escola (velha: anos 1980) e ação analógica.
Temos aqui um espetáculo físico, cheio de risadas, testosterona, ação bem filmada e sequências espetaculares de vôos. Que o roteiro seja qualquer coisa emasculada de antagonismo real (o inimigo a ser enfrentado sequer é mencionado), tudo funciona para proporcionar tensão.
Top Gun: Maverick é ao mesmo tempo uma sequência nostálgica de Top Gun: Ases Indomáveis (1986) e um filme de Tom Cruise — não à toa, tudo gira em torno dele, ainda que isso seja inverosímel para alguém com quase 60 anos de idade. Tom é eternamente jovem nos filmes que faz e quer que assim seja na vida real.
Mas se Tom é a estrela no filme, aqui no Destrutor a estrela é Jennifer Connelly.
Esta resenha é parte da Maratona Jennifer Connelly, e marca um ponto inédito na carreira da atriz: é o primeiro filme dela que é uma sequência de outro. O blog tem todos os seus 43 filmes resenhados. Clique abaixo e confira.
Kosinski tem a energia para emular a alta temperatura e sexy de Tony Scott, o diretor do filme original, Top Gun: Ases Indomáveis, mas esfria isso num céu azul de combates aéreos com inimigos que nunca nem aparecem direito, quanto mais falar.
Muito do que funciona à perfeição em foi trazido de volta para Top Gun: Maverick: os temas de amizade, lealdade, romance, rivalidade, temperados com propaganda patriótica (e homoerótica), tons de egoísmo e rebeldia contra autoritarismo de hierarquia, aliados uma direção nervosa na ação e uma fotografia exuberante para maquinários, névoas de calor.
Kosinski trouxe muitos paralelos visuais também em seu filme.
A trilha sonora é marcante, com Kenny Loggins e sua Danger Zone, e um aceno aos novos tempos com Lady Gaga no final.
Top Gun: Maverick
(Top Gun: Maverick, 2019-2022, de Joseph Kosinski)
Com uma franquia própria no cinema (Missão Impossível, de 1996-2023 e contando), Tom Cruise agora tem uma missão que parece saída desses filmes, com dois milagres citados nominalmente na trama aliás.
Não apenas Tom, que ainda mantém a mesma energia energia, habilidades e arrojo (bem como guarda-roupa e motoca) de quase 40 anos atrás, mas outro ator muito especial do original também reflete quase que metalinguisticamente a trama: Val Kilmer, tanto fora quanto dentro em termos de saúde.
Ele reprisa seu papel de Tom “Iceman” Kazansky, em um sensacional mood vida real que, pra quem está a par dos acontecimentos que acometem Val, é de se emocionar.
O (ainda) capitão Pete “Maverick” Mitchell (Cruise) é chamado de volta para o programa “Top Gun” para ser professor de um grupo talentoso de jovens pilotos, todos cheios de si.
E os tenentes Bradley “Rooster” Bradshaw (Miles Teller) e Jake “Hangman” Seresin (Glen Powell) são os dois pilotos que farão as vezes de Maverick e Iceman do primeiro Top Gun.
Pete antes estava em low profile em sua carreira, e fazia parte de outro programa militar paralelo “menor”, que tentava quebrar a barreira da velocidade Mach 10.
Quando o Almirante Chester “Hammer” Cain (Ed Harris) decide acabar com os fundos que mantém o projeto de pé, mas tem que ceder ao pedido de alguém e enviar Maverick para outro lugar.
A cena em que o piloto conduz o avião para além da velocidade Mach 10 (3,4km por segundo) diz tudo sobre a emoção que é assistir Top Gun. Na vida real, a única aeronave a chegar a Mach 3 foi um Lockheed SR-71 Blackbird (curiosidade inútil: é o avião usado pelos X-Men em suas HQs).
Todas as cenas de voo foram filmadas em jatos F/A-18 da Marinha dos Estados Unidos, para os quais o elenco teve que ser treinado durante um processo árduo.
Isso resultou em uma direção sensacional de Joseph Kosinski, que nos coloca bem perto da pilotagem.
A decupagem externa não decepciona, e a favor da cinética cinematográfica, temos muitas acrobacias cheias de adrenalina. O design de som está arrasador, com abalos sonoros de rasantes dos jatos, interjeições dos pilotos e seus movimentos de comando nos equipamentos e ronco de motores.
A paleta de cores acompanha muitas dessas cenas, na óbvia e necessária emulação do estilo do diretor Tony Scott, diretor de Top Gun: Ases Indomáveis. E apesar de termos uma direção segura e uma fotografia arrasadora, uma montagem arrastada faz esse filme de 2 horas parecer que tem 4.
Maverick terá que treinar os pilotos do Top Gun para uma missão praticamente suicida. E agora é Hangman que vive o cadete loiro sem escrúpulos que antagoniza com o herói Rooster.
A reputação de Maverick não agrada o comandante da base, o Almirante Beau “Cyclone” Simpson (Jon Hamm), mas como todos na vida, ele recebe ordens, e é ninguém menos que Iceman, que na verdade agora é também Almirante, e superior de Cyclone, que tenta ajudar Maverick do jeito que pode.
A trama escrita por Ehren Kruger, Eric Singer e Christopher McQuarrie tenta equilibrar isso com algo mais pesado, como o fato de Rooster ser filho do Tenente Nick “Goose” Bradshaw (Anthony Michael Edwards), o melhor amigo de Pete Mitchell, que morreu no filme original.
O moleque tinha apenas 4 anos de idade quando perdeu o pai, e de certa forma culpa Maverick do acontecido, não perdendo oportunidades de jogar isso na cara dele, ainda mais quando descobre que o veterano sempre tentou atrapalhar sua carreira de piloto na Marinha.
Maverick atendia secretamente os desejos da mãe do rapaz, Carole Bradshaw, interpretada por Meg Ryan em Top Gun: Ases Indomáveis. Ela não está presente também no filme, já que sua personagem também está morta.
É a deixa para falarmos das personagens femininas. Temos a Tenente Natasha “Phoenix” Trace (Monica Barbaro), a única pilota selecionada para a missão.
O texto de abertura do filme agora foi acrescido para o gênero feminino: “On March 3, 1969, the United States Navy established an elite school for the top one percent of its pilots. Its purpose was to teach the lost art of aerial combat and to insure that the handful of men who graduated were the best fighter pilots in the world.”
A personagem Charlotte “Charlie” Blackwood, namorada de Maverick no primeiro filme, não retorna para a trama. A atriz Kelly McGillis está fora do cinema há tempos, e sendo assim, abriu espaço para outra personagem feminina ser o destaque.
Penny Benjamin é a filha de um almirante que Maverick namorava antes de entrar no Top Gun, conforme Goose comenta em uma das cenas de Top Gun: Ases Indomáveis. E é Penny a personagem de Jennifer Connelly na trama.
Joseph faz dessa relação um eixo narrativo à parte, como base sustentada para que Maverick não ser inconsequente como quando mais jovem. Ele tem algo a perder agora.
Aliás, quando Penny aparece pela primeira vez no bar, é possível ouvir a música Let’s Dance, do músico inglês David Bowie. É a faixa-título do disco de mesmo nome do artista, lançado em 1983, e uma referência direta ao filme Labirinto – A Magia do Tempo (1986), um dos primeiros filmes de Jennifer Connelly, lançado no mesmo ano que o primeiro Top Gun.
A relação de Pete e Penny marcará Top Gun: Maverick, bem como interação dele com Rooster e outros pilotos.
No avanço da trama, ficamos sabendo mais sobre a missão que os jovens do Top Gun têm que realizar. É quando Top Gun: Maverick encontra Guerra nas Estrelas: a missão é idêntica ao que os Rebeldes precisam fazer na Estrela da Morte, com um pequeno grupo a invadir um local fortemente protegido e armado, com o objetivo de destruir um ponto específico da estrutura.
Importante frisar: o inimigo nunca é mencionado em Top Gun: Maverick. Os termos usados são “nação rebelde” ou “estado pária“, e é impossível determinar até mesmo quem são, já que nem mesmo eles aparecem direito em tela — exceção com um comboio de uns 7 caras e três pilotos.
Mas há pistas. Algumas das marcações visuais como estrela vermelha e um círculo colorido são vistas nos aviões inimigos — Sukhoi Su-57 Felon, de 5a geração –, e são as mesmas vistas nos MiG-28 do filme original, todas elas características da Coréia do Norte.
Por outro lado, os aviões Felon operam somente na Rússia. Na sequência final, aparecem caças Grumman F-14 Tomcat, e quem os usou foram só os EUA e o Irã. O último caça do tipo foi aposentado em setembro de 2006 pelos americanos. Há somente 11 em atividade, guardados em um depósito no Arizona, e todos os outros foram desmontados para serem vendidos ao Irã.
Os tiros e manobras de Top Gun: Maverick são cuidadosamente feitos para não ferir a honra de ninguém (ainda mais em tempo de guerra entre Ucrânia e Rússia).
A violência é para causar emoções e provocar ação e reação, sem espaço nenhum para cinismo ou ironia. Morrem apenas 2 (DOIS) inimigos em tela, e é isso.
E isso diz muito sobre o tipo de cinema que Top Gun: Maverick ofereceu e o que tem que calibrar em sua vida útil no cinema para agradar uma audiência cada vez mais fragmentada em ideologias e expectativas irracionais sobre o que é arte e o que ela deve ter — ou, no caso, não ter.
Top 2
Top Gun: Maverick foi gravado em 2018, e estava originalmente previsto para sair em 2019, mesmo ano que Jennifer Connelly fez Alita.
Adiado para 2020 por conta de filmagens que se estenderam por mais dois meses, o segundo Top Gun se viu no meio da pandemia de Covid-19, que esfacelou a indústria no cinema na época.
No final do ano, o longa foi jogado para julho de 2021. Mas a pandemia ainda perdurava, e mais uma data foi marcada, para novembro de 2021. Mas a variante Delta do vírus da Covid-19 apareceu, e maio de 2022 ficou como a próxima data.
Isso tornou Top Gun 2: Maverick uma sequência cinematográfica das mais espaçadas de todos os tempos no cinema: 36 anos.
Mas isso não significou rendição ao modo fácil de fazer cinema. Foi insistência de Cruise para o uso mínimo de CG nas gravações aéreas, por exemplo.
O diretor Joseph Kosinski tem em Top Gun: Maverick o segundo trabalho de conduzir uma continuação de uma obra original. Ele já tinha dirigido Tron: O Legado (2010), lançado 28 anos depois de Tron: Uma Odisseia Eletrônica (1982).
Também foi a segunda vez que Joseph trabalhou com Tom Cruise, numa parceria desde Oblivion (2013).
O filme tem várias referências a outros longas, como Os Eleitos: Onde o Futuro Começa (1983), Águia de Aço (1986) — que foi lançado meses ANTES de Top Gun –, Águia de Aço II (1988), Fugindo do Inferno (1963) e Star Wars – Episódio 3 – Uma Nova Esperança (1977).
Top 1
Top Gun foi um dos filmes mais arrojados e sofisticados dos anos 1980, uma peça de propaganda armamentista de Hollywood que ajudou as Forças Armadas dos Estados Unidos a se tornar ainda mais pop para o público ao bater recordes de alistamento.
Com um jovem Tom Cruise como o piloto protagonista, Top Gun tem um alto impacto visual em tela, com cenas espetaculares de ação com aviões, tudo revestido com um verniz de fetichização que joga a favor do complexo industrial militar que sempre opera em filmes blockbusters de Hollywood.
O caso de Top Gun foi singular, poucas vezes vistos nas telonas — a Marinha americana viu aumentar em 500% o número de interessados em alistamento.
O diretor Tony Scott filmou tudo de modo dinâmico e encaixa altos contrastes de cores e músicas icônicas comandadas por um mestre, Giorgio Moroder, um dos pioneiros da disco music e da música eletrônica.
Em Top Gun, o eixo narrativo balança entre três personagens: Maverick (Cruise), que tenta encontrar seu lugar em meio a desafios na carreira e se tornar o mais qualificado piloto da Marinha, a instrutora Charlie, que se envolve com seu aluno Maverick, e o piloto Iceman, com quem Maverick cria uma rixa pessoal.
Top Gun nasceu em Hollywood depois de um roteiro por Jim Cash e Jack Epps Jr., baseado num artigo do jornalista israelense Ehud Yonay chamado “Top Guns“, publicado na revista California Magazine, em maio de 1983.
O texto falava falava sobre a U.S. Navy’s Top Gun School, uma das mais difíceis escolas de preparação de pilotos da Marinha americana.
Os diretores John Carpenter e David Cronenberg foram considerados para dirigir Top Gun, mas declinaram do convite.
O diretor escolhido foi Tony Scott, que vinha do mercado de publicidade inglesa, onde dirigiu uma enorme quantidade de comerciais, assim como seu irmão mais famoso, Ridley, cineasta que anota pelo menos dois grandes clássicos do cinema em seu currículo: Alien (1979), que tem Tom Skerrit no elenco, e Blade Runner (1982). Cruise, aliás, já tinha trabalhado com Ridley, no filme A Lenda (1985).
Tony já tinha feito um filme antes de Top Gun, o ótimo Fome de Viver (1983), uma trama vampiresca com Catherine Deneuve, David Bowie e Susan Sarandon.
Ele também dirigiu o clipe de uma das músicas mais legais de Top Gun, a Danger Zone, de Kenny Loggins, e depois do filme, fez a sequencia de Um Tira da Pesada, em 1987.
Em 1990, Tony repetiu a parceria com Tom Cruise, em Dias de Trovão, que nada mais é um Top Gun sobre quatro rodas, escrito pelo próprio Cruise.
Top Gun : Maverick é dedicado à memória de Tony Scott.
Anthony David Leighton Scott tinha 67 quando se suicidou, ao pular da Ponte Vincent Thomas em Los Angeles, Estados Unidos, agosto de 2012.
Depois de ter feito Top Gun, fez grandes longas como Maré Vermelha (1995), Chamas da Vingança (2004), Déjà Vu (2006) — esse com Denzel Washington e Val Kilmer — e O Sequestro do Mêtro 123 (2009). O último filme foi Incontrolável (2010).
Complexo Industrial-Militar
O termo complexo industrial-militar foi utilizado pelo presidente Dwight D. Eisenhower (1953-1961) para descrever o intricado processo pelo qual os EUA cada vez mais produziam armas e tecnologias bélicas.
Essa força ainda exerce influência no desenho da política externa norte-americana e geopolítica mundial, e sua natureza híbrida é o que movimenta as peças desse jogo.
Esse relacionamento político entre as forças armadas de um governo nacional e a indústria tem como objetivo obter para o setor privado a aprovação política para pesquisa, desenvolvimento e produção, assim como o apoio para treinos militares, armas, equipamentos e instalações.
“Essa conjunção de um imenso establishment militar e uma grande indústria de armas é nova na experiência estadunidense. A influência total – econômica, política e, até mesmo, espiritual – é sentida em cada cidade, em cada legislativo, em cada gabinete do Governo Federal.”
Com o complexo industrial-militar, todo avanço técnico radicalmente novo produzido pelo trabalho de Pesquisa e Desenvolvimento da sociedade ou é gestado pelo próprio militarismo ou é imediatamente empregado em fins militares no capitalismo.
Na sinergia macabra em que isso opera, se desenvolvem as forças produtivas em uma mão, enquanto outra avança com a barbárie em forma de dominação.
O Presidente admitiu que a Guerra Fria deixava clara a “imperativa necessidade de seu desenvolvimento (militar)”, mas se mostrou preocupado sobre a “injustificada influência que o complexo militar-industrial estava crescentemente conquistando.” Em especial, pediu à nação a se precaver contra “o perigo que esta política pública poderia tornar-se prisioneira de uma elite científico-tecnológica.”
É importante considerar, no entanto, que o governo de Eisenhower ampliou o arsenal atômico, ao mesmo tempo em que defendia a redução dos efetivos militares regulares. Eisenhower governou o país no auge da Guerra Fria, e os americanos viviam o terror de serem mortos na fogueira nuclear de mil bombas atômicas.
Eisenhower era um General Cinco Estrelas do Exército Americano, sendo o Comandante Supremo das Forças Aliadas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Foi o responsável pela dessegregação racial nas Forças Armadas e pela Lei dos Direitos Civis de 1957. Mais do que ninguém, tinha amplo conhecimento do setor militar nos EUA.
Jennifer Connelly Top
A atriz já tinha trabalhado com o diretor Joseph Kosinski e Miles Teller em Homens de Coragem (2017). Jennifer Connelly também já atuou com Jon Hamm, o astro de Mad Men, em O Dia em que a Terra Parou (2008).
Foi a primeiro trabalho dela conjunto com Tom Cruise, mas é a quinta vez que Jennifer e Ed atuam juntos no cinema. O primeiro aconteceu em Pollock, (2000), o projeto cinematográfico da vida de Ed, que escreveu, produziu, dirigiu e estrelou esse filme, que fala sobre um dos artistas mais celebrados dos Estados Unidos, Jackson Pollock.
O segundo filme é Uma Mente Brilhante (2001), longa Oscarizado, inclusive para Jennifer Connelly. O terceiro filme dos dois juntos foi Virginia (2010), onde Jennifer é a protagonista, uma mulher com problemas psicológicos sofrendo em uma cidade pequena. E a quarta vez foi …E Que Deus nos Ajude!!! (2011), um filme gospel na carreira de Connelly. Em Amor Maior que a Vida (2000), Ed gravou cenas, mas elas foram cortadas do longa.
Como o cinemão de super-herói domina a indústria atualmente, vários atores estrelaram longas do tipo.
A começar por Connelly, como Betty Ross em Hulk (2003) e a Karen/voz de computador em Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017); Miles Teller fez Reed Richards/Senhor Fantástico no reboot horroroso Quarteto Fantástico (2015); Danny Ramirez fez Joaquin Torres no seriado Falcão e o Soldado Invernal (2021); Glen Powell teve uma pequena participação em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012); e Val Kilmer foi Bruce Wayne/Batman em Batman Eternamente (1995).
Top Gun Maverick: A Teoria
A revista Vulture tem uma teoria muito legal a respeito do filme.
Maverick simplesmente morreu no início do longa, quando ultrapassou Mach 10. As cenas visuais da sequência indicariam sua passagem, ao mesmo tempo de um delírio que antecede a morte.
Isso é corroborado por uma cena brusca de corte, com ele aparecendo em um bar depois de supostamente descer em lugar desconhecido. Desconhecidos também são os inimigos, nunca nomeados, e razão autoexplicativa disso.
A missão é impossível de ser feita, e Maverick vê Goose no filho a todo momento, inclusive querendo se sacrificar para a salvar a vida do rapaz, numa tentativa de se reconciliar com o passado.
/// A MARATONA JENNIFER CONNELLY.
1- Era Uma Vez na América (1984)
2- Phenomena (1985)
3- Sete Minutos Para o Paraíso (1985)
4- Labirinto – A Magia do Tempo (1986)
5- Essas Garotas (1988)
6- Etoile (1989)
7- Hot Spot – Um Local Muito Quente (1990)
8- Construindo Uma Carreira (1991)
9- Rocketeer (1991)
10- O Coração da Justiça (1992)
11- Do Amor e de Sombras (1994)
12- Duro Aprendizado (1994)
13- O Preço da Traição (1996)
14- Círculo das Vaidades (1996)
15- Círculo das Paixões (1997)
16- Cidade das Sombras (1998)
17- Amor Maior que a Vida (2000)
18- Réquiem Para um Sonho (2000)
19- Pollock (2000)
20- Uma Mente Brilhante (2001)
21- Hulk (2003)
22- A Casa de Areia e Névoa (2003)
23- Água Negra (2005)
24- Pecados Íntimos (2006)
25- Diamante de Sangue (2006)
26- Traídos pelo Destino (2007)
27- O Dia em que a Terra Parou (2008)
28- Coração de Tinta (2008)
29- Ele Não Está Tão a Fim de Você (2009)
30- 9 – A Salvação (2009)
31- Criação (2009)
32- Virginia (2010)
33- O Dilema (2011)
34- E…que Deus nos Ajude!!! (2011)
35- Ligados pelo Amor (2012)
36- Um Conto do Destino (2014)
37- Marcas do Passado (2014)
38- Noé (2014)
39- Viver Sem Endereço (2014)
40- Pastoral Americana (2016)
41- Homem-Aranha De Volta ao Lar (2017)
42- Homens de Coragem (2018)
43- Alita – Anjo de Batalha (2019)
Em todas essas resenhas, é dito que a atriz não tinha perfil nas redes sociais.
Bem, isso mudou com Top Gun: Maverick. Jennifer Connelly criou uma conta no Instagram, ao que parece numa ação para maximizar o marketing do longa, já que grande parte do conteúdo postado é sobre o filme.
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