CIDADE DAS SOMBRAS | Um labirinto noir cyberpunk para Jennifer Connelly

Jennifer Connelly em Cidade das Sombras é a atriz em um dos melhores filmes da década de 1990, seu primeiro longa de ficção científica, uma pequena joia do cinema neonoir cyberpunk.

Uma lança perfurando a frágil membrana analógica noventista para além a realidade, ao levantar discussões filosóficas pesadas, aliadas a cenas de ação baseadas no clássico Akira, de Katsuhiro Otomo.

Não bastasse isso, Cidade das Sombras precede todos os temas que Matrix levantaria apenas um ano depois.

A força da construção de memórias, de identidade, de vivência falsa, de mundos escondidos sob camadas, de questões que Platão já levantava no começo da civilização, são todas ressignificadas em uma história sobre o poder das lembranças com visual deslumbrante, baseado em uma Metrópolis sombria de Fritz Lang — combinação de gótico, futurismo e Art Noveau — e traços do filme Brazil, de Terry Gilliam.

São diversos elementos modernistas casados com barroco em uma amálgama arquitetônica, que entregam uma temporalidade presente (ou sem futuro) em que não se especifica qual é.

O diretor Alex Proyas com Cidade das Sombras fez um dos filmes mais emblemáticos do cinema, que pode figurar com tranquilidade em qualquer lista de 10 Mais do Cinema.

Cidade das Sombras (Dark City) foi filmado em 1998 por Alex Proyas.

É o primeiro filme em que Jennifer Connelly canta, em duas bonitas performances. Com menos de 20 minutos de longa, já estamos a par de um assassinato, um homem sem memórias e uma cidade misteriosa que parece não ver o amanhecer há muito tempo.

Misteriosos seres perambulam pela cidade escura, onde John Murdoch (Rufus Sewell) tem que correr atrás de suas memórias e entender o que está acontecendo. Se ele não conseguir, o preço cobrado será a escravidão numa escuridão de pensamentos e devaneios, onde nada é o que parece ser.

Cidade das Sombras
(Dark City, 1998, de Alex Proyas)

Jennifer Connelly Cidade das Sombras
Jennifer Connelly é Emma Murdoch em Cidade das Sombras. Ou talvez não

Em uma cidade nunca identificada, um ambiente noir retrô-futurista, com prédios de ares alemães da época pré-Segunda Guerra Mundial, construções industriais escuras e sombrias, onde sempre é noite e nunca vimos a luz do dia, John Murdock acorda nu numa banheira, ao lado de um cadáver.

Ele foge, pensando que matou a mulher, e dá início a uma aventura de descoberta nesse mundo proto-futurista sem saída. Se descobre dono de um poder paranomal chamado sintonia, mesmo força que misteriosos homens brancos vestindo preto usam.

Jennifer Connelly Cidade das Sombras
O despertar de John Murdoch em Cidade das Sombras também é o nosso, e é por meio dele que descobriremos mais a respeito dos mistérios dessa cidade

O poder da sintonia de Murdoch provoca alteração da matéria apenas com a vontade do pensamento, permite movimentação livre de objetos, e até mesmo o faz levitar.

O poder de Murdoch reflete a ambientação filosófica do longa de Proyas. A cidade se reconfigura de uma nova maneira, reproduzindo a aparência labiríntica que são nossas memórias.

A realidade física e material do ambiente urbano conserva uma identidade permanente, como é também nossa identidade, contrapartes de um todo.

Geografia mental e física mudam. Carros antigos e novos, cigarros, sinais de neon, lojas automáticas, o mundo nunca é consistente. Uma cidade que não era como nenhuma cidade real, mas que pode ser qualquer uma.

Méritos da fotografia noir de Dariusz Wolski, com o inspirado desenho de produção de Patrick Tatopoulos. A atmosfera soturna, caótica e anacrônica em Cidade das Sombras é execução deles, e seus nomes devem ser lembrados.

Os lugares da cidade também mudam no decorrer da trama, a arquitetura da cidade é modificada em efeitos criativos e interessantes, bem antes de aparecerem em A Origem (Inception), de Christopher Nolan.

Jennifer Connelly Cidade das Sombras
Em Cidade das Sombras, você pode esquecer o sol. Esquecer o tempo. Esquecer suas memórias.

A trilha sonora incidental é excelente, nunca desacelera, pausa apenas em momentos essenciais, justamente em que as memórias dos personagens passeiam pelas suas mentes.

O resto é uma correria casada com a música que funciona bem demais, não deixando qualquer espaço para respirar.

Um dos momentos musicais do longa, com Emma performando a canção Sway, no bar onde trabalha. O vídeo é da versão do diretor do filme, com a própria Jennifer Connelly cantando nessa cena de Cidade das Sombras

As sombras de nossos pensamentos pela cidade

Uma das coisas que são exploradas em Cidade das Sombras é o fato de o que nos faz afinal ser quem somos.
Quem John é?

Quando você arranca a individualidade de alguém, o que sobra? Essa fagulha da essência é o que nos torna humanos?
O fato dos antagonistas terem mesmo visual albino, andrógino, com roupas de couro preto, carecas e de chapéu, responde. Todos se parecem e não parecem com ninguém.

É a morte de um deles que causa comoção e uma caça a Murdoch para dar start no longa.

(spoilers a seguir)

Uma lobotomia causada numa luta paranormal em um trecho do filme mostra a verdadeira natureza dos antagonistas: os Estranhos são cadáveres sendo usado como hospedeiros de uma forma insetóide de energia.

Eles tem uma organização de colmeia e vivem em uma grande caverna subterrânea no subsolo da cidade.

Usando esse grande anfiteatro subterrâneo como ninho, lá eles esperam os relógios darem meia-noite para ativarem seu poder de sintonia, fazerem todos adormecerem, e trocarem as lembranças e as coisas de lugar — relógios sempre aparecem nas cenas nessas horas.

Há hora certa para que tudo mude em nossas vidas, de um momento para outro.

Jennifer Connelly Cidade das Sombras
O que querem os Estranhos?

Em Cidade das Sombras, Jennifer Connely interpreta Emma Murdock, a esposa de John. Ela canta em um bar, tem uma banda de pop jazz de apoio, e faz duas performances no filme.

Ela também teve um caso extraconjugal, fato que perturbou John a ponto dele procurar uma prostituta para pagar na mesma moeda.

Extremamente arrependida, depois aprendemos, junto com ela, que talvez ela não tenha traído seu marido, e que ele nem seu marido seja.

Jennifer Connelly Cidade das Sombras
Emma quer encontrar John, seu marido, e também fica na mira dos misteriosos homens de preto

Peixe fora do aquário, rato em labirinto.

São cenas que o filme mostra, traduzindo um senso de urgência para todo esse tema de lembranças fabricadas, de uma prisão sem lógica de onde é impossível escapar.

Kiefer Sutherland interpreta o Dr. Daniel P. Schreber, que ajuda os Estranhos em seus experimentos. Não o faz por amor, mas por simples conveniência de ser a pessoa necessária no lugar certo.

Era ele quem deveria injetar novas memórias em John, mas este tem seu despertar, e consegue escapar. William Hurt é o inspetor de polícia Frank Bumstead, que investiga a morte das prostitutas, e que mira John como principal suspeito.

O ator Ian Richardson faz Mr. Book, o Estranho com aspecto de ancião, a figura de líder entre os alienígenas.

William Hurt interpreta o policial Frank Bumstead, que cada vez que se aproxima da verdade, mais questiona o que está acontecendo na cidade que toma conta. Ou assim ele imagina

Quando Murdock vence os alienígenas no final, em uma cena de ação extremamente competente (inspirada no mangá e anime de Akira, de Katushiro de Otomo), ele se torna mais auto-consciente, e remolda a matéria e espaço físico.

Transforma a Cidade das Sombras na ensolarada e litorânea Shell Beach, cidade que nunca existiu, a não ser em sua infância de mentira.

Lá, ele encontra Jennifer Connelly de pé em um porto, olhando o “mar”. Ela não é mais Emma Murdock, é agora Anna.

Mas isso não a impede de novamente se interessar pelo rapaz. Os verdadeiros sentimentos, como o amor, ainda resistem sob diversas camadas de identidades, como a própria Emma disse a John antes deles não se verem mais nessa identidade.

Cidade das Sombras é uma trama de ação distópica com discussões sobre liberdade e existência humana. O paralelo é poderoso como a maior de todas as armas: a liberdade dos homens de ver as coisas como verdadeiramente são, e questionar isso.

Jennifer Connelly Cidade das Sombras
John Murdoch corre contra o tempo para recuperar suas memórias. Tempo e memórias são tudo que Cidade das Sombras não pode dar

Chegando em mais uma camada dessa cebola cinematográfica das mais interessantes, Cidade das Sombras é sobre uma história de amor.

É isso que John persegue, que Emma quer manter, e o que acontece no fim. O rapaz diz que tudo que ela se lembra, se recorda, nunca aconteceu na verdade. Emma discorda. Diz se lembrar vividamente de conhecê-lo.

De se apaixonar por ele. “Eu amo você, John.” “Você não pode fingir algo como isso“. Murdoch se rende e diz “Não, não pode“.

É Emma / Anna quem salva o filme, ao nos explicar a única razão que importa em nossas vidas

Um novo Labirinto para Jennifer Connelly

Relógios, círculos labirintos e espirais são temas recorrentes no filme, vistos por toda parte, usados até pelos Estranhos.

Cidade das Sombras é cheio de símbolos literais. Shell Beach é o destino que Murdoch persegue, vê em cartazes e banners espalhados pela cidade, e isso é mostrado diversas vezes no filme.

Pelo ritmo intenso, temos pouco tempo para apreciar as belas imagens que o diretor Alex Proyas constrói. Ele escreveu o filme com David S. Goyer, depois que leu o roteiro que este fez para Blade, o primeiro filme da Marvel (quando a empresa estava longe de ser Marvel Studios).

Os meandros labirínticos da mente são expostos a todo momento em Cidade das Sombras

Proyas concebeu originalmente uma história noir de detetive, em 1940, em que um policial enlouquecia a medida que tentava solucionar crimes cujos fatos e razões não tinham lógica alguma.

Este era o personagem de Bumstead, mas Proyas criou Murdoch, a pessoa que ele perseguia, e a história tomou outros rumos. O diretor mirou filmes alemães como M e Nosferatu para inspirações.

A Disney foi a primeira produtora do filme, mas ao perceber a complexidade do roteiro e da direção que Alex Proyas queria dar ao filme, desistiu da ideia. A produção passou para a New Line, que permitiu Proyas mais solto, mas nem tanto.

O que esconde o covil dos Estranhos?

O que saiu pronto do forno foi claramente vendido como um filme de ação, em detrimento de uma atmosfera muito mais contemplativa de horror fantástico que poderia ter sido.

Foi como se Proyas estivesse preso em um labirinto dentro de seu próprio filme, sem achar uma saída razoável do lugar comum na máquina azeitada do cinema em que se encontrou.

Problema esse que Matrix, filme quase gêmeo, do mesmo estúdio, nascido um ano depois, não teve.

Há muitas analogias entre Cidade das Sombras e Matrix. Tanto Murdock como Neo são despertos para a verdadeira realidade com um telefonema e ganham poderes que seus antagonistas possuem.

Matrix foi lançado um ano depois, filmado nos Fox Studios de Sidney, Australia, usando os mesmos sets de gravações. Vários prédios que compõe Cidade das Sombras aparecem em Matrix.

A direção de arte também se iguala, com a profissional, Michelle McGahey, trabalhando nas duas obras. Nos dois filmes, John e Neo são salvadores; ambos atuando em um mundo de elementos futuristas, com efeitos visuais para explicarem seus poderes da mesma maneira: feixes de ar.

Em Matrix, isso foi anabolizado pelo incrível bullet time. Murdoch recebe seu despertar em uma injeção na testa, e Neo na nuca.

Mais uma performance de Emma, a personagem de Jennifer Connelly em Cidade das Sombras

A versão do diretor em DVD omite a narração em off do personagem de Sutherland explicando grande parte da trama no início do filme.

Tal narração já entrega que os Estranhos vieram de outra galáxia para abduzir humanos e estudá-los. Eles estavam morrendo e procuram saber o segredo do coração humano, ou alma, ou o que quer que dirige seus passos.

Nos comentários dos extras do DVD, os dois roteiristas dão suas versões da origem dos humanos na cidade espacial. Proyas acredita que todos eram passageiros de uma nave interestelar que foi capturada pelos Estranhos.

Já Goyer acredita que todos estão mortos e a cidade é um purgatório em que os Estranhos abduzem pessoas de diferentes eras da história.

Frank Bumstead faz essa pergunta dentro do filme, de onde todos eles vem, como que chegaram na cidade, e também não recebe resposta.

Dr. Daniel P. Schreber é o único ser humano consciente de tudo que está acontecendo. Murdoch pode confiar nele?

O nome do personagem de Kiefer Sutherland, Daniel Schreber, é o mesmo de um escritor esquizofrênico que produziu um livro sobre o tema.

Era lido por Freud e Carl Gustav Jung. A ideia de mover os prédios da cidade apareceu para o Proyas quando viu as peças do set sendo movidas pela produção do Corvo, outro grande filme que dirigiu.

Veículos e roupas sugerem que o filme tem lugar entre 1930 e 1940.

Quando o Dr. Daniel é mostrado sendo forçado pelos aliens a apagar sua memória, suas roupas são de médicos do período, o que reforça a tese que os Estranhos usaram sua persona verdadeira — a de um psiquiatra — para ajudá-los a manipular as memórias dos outros na cidade.

Cidade das Sombras tem um dos melhores finais do cinema. Não bastasse o choque de uma descoberta aterradora, ainda somos contemplados com outra na sequência, que de certo modo conversa diretamente com a proposta filosófica do longa.

Há uma cena de Jennifer Connelly em Cidade das Sombras em um pier, parada, de costas. Curiosamente, tal cena reapareceria em outros dois longas distintos da morena: Réquiem Para Um Sonho (2000) e A Casa De Areia e Névoa (2003).

Nos anos 2000, Jennifer e William Hurt estrelariam filmes do Incrível Hulk. A moça estava na versão de Ang Lee, de 2003, fazendo Betty Ross, mulher de Bruce Banner, alter ego do Verdão.

Hurt fez o pai de Betty, o general Thadeus Ross, mas no filme da Marvel de 2008, parte do cânone do cinema para o Universo Cinematográfico da Marvel. Quem fez Betty aqui foi a Liv Tyler. As duas atuaram no filme Círculo de Paixões, longa anterior de Cidade das Sombras.

Jennifer Connelly está deslumbrante em Cidade das Sombras, onde faz uma femme fatale bem mais soft do que outras do gênero

O egípcio Alex Proyas foi diretor de numerosos clipes musicais e comerciais ao ajudar a construir o visual MTV, definindo a estética dos anos 80/90 em edições mais rápidas, a chamada linguagem de videoclipe, onde a cada 3 segundos a cena muda.

Ele trabalhou com artistas como INXS, Sting e Yes. Seu primeiro longa-metragem, o excelente O Corvo (The Crow), foi uma adaptação de uma grande história em quadrinhos dos anos 80, feita de modo independente pelo artista e desenhista James O Barr.

O Corvo ficou bastante conhecido na indústria pelo destino trágico do ator que fazia o protagonista, o ator Brandon Lee.

Ele era filho de ninguém menos do que o ator e lenda das artes marciais Bruce Lee, que também morreu em circunstâncias inacreditáveis.

Uma gravação de cenas de tiros com Brandon personificado de Corvo causou a morte do ator quando uma arma carregada com balas de verdade foi usada na filmagem.

O tiro atingiu a barriga de Brandon, e ele não resistiu. Seria o fim de Proyas, que regressou ao seu país de origem, para desistir da carreira.

Só voltou por insistência da família do ator falecido. O Corvo é filme dark, com um ambiente sombrio e alternativo, com uma das melhores trilhas sonoras de filmes.

16º filme de Jennifer Connelly
Cidade das Sombras
Estados Unidos

/// 1998. Nos cinemas estavam filmes como Advogado do Diabo, Cop Land, Titanic, Austin Powers – Um Agente Nada Discreto, Tropas Estelares ( de Paul Verhoeven, outra grande ficção científica desse ano), Amistad, Gênio Indomável, Além da Linha Vermelha, Melhor É Impossível, Esfera, Alien – A Ressurreição, Possuídos, Boogie Nights, Cidade dos Anjos, Armageddon, O Resgate do Soldado Ryan, Olhos de Serpente, Quem Vai Ficar Com Mary?, Blade, O Caçador de Vampiros, O Show de Truman, entre outros.

/// UM DOS MAIORES. Roger Ebert foi um dos mais aclamados críticos de cinema dos Estados Unidos. Ele considerou Cidade das Sombras o melhor filme de 1998. Tem até um áudio dele falando isso no DVD do filme. O longa também está em seu livro, Grandes Filmes. A crítica dele está aqui.

/// VENCEDOR. O filme Cidade das Sombras ganhou o Saturn Awards em 1998, de melhor filme. É o prêmio de maior prestígio do cinema de horror e fantasia nos Estados Unidos. O diretor Alex Proyas concorreu para melhor diretor também. Por Cidade das Sombras, Jennifer Connelly foi indicada para Melhor Atriz no prêmio Online Film & Television Association Award, mas não levou. Foi a segunda indicação dela para melhor atriz, desde o longa de super-herói Rocketeer, da Disney.

/// ESTREIA. Cidade das Sombras é o primeiro filme da atriz Melissa George.

A idade de Jennifer Connelly em Cidade das Sombras é de 28 anos. Ela já era mãe de Kai, seu primeiro filho.

/// A MARATONA JENNIFER CONNELLY.

1- Era Uma Vez na América (1984)
2- Phenomena (1985)
3- Sete Minutos Para o Paraíso (1985)
4- Labirinto – A Magia do Tempo (1986) 
5- Essas Garotas (1988) 
6- Etoile (1989)
7- Hot Spot – Um Local Muito Quente (1990)
8- Construindo Uma Carreira (1991)
9- Rocketeer (1991)
10- O Coração da Justiça (1992)
11- Do Amor e de Sombras (1994)
12- Duro Aprendizado (1994)
13- O Preço da Traição (1996) 
14- Círculo das Vaidades (1996) 
15- Círculo das Paixões (1997)
16- Cidade das Sombras (1998)
17- Amor Maior que a Vida (2000)
18- Réquiem Para um Sonho (2000) 
19- Pollock (2000)
20- Uma Mente Brilhante (2001)
21- Hulk (2003)
22- A Casa de Areia e Névoa (2003)
23- Água Negra (2005)
24- Pecados Íntimos (2006)
25- Diamante de Sangue (2006)
26- Traídos pelo Destino (2007) 
27- O Dia em que a Terra Parou (2008)
28- Coração de Tinta (2008)
29- Ele Não Está Tão a Fim de Você (2009)
30- 9 – A Salvação (2009)
31- Criação (2009)
32- Virginia (2010) 
33- O Dilema (2011)
34- E…que Deus nos Ajude!!! (2011)
35- Ligados pelo Amor (2012)
36- Um Conto do Destino (2014)
37- Marcas do Passado (2014)
38- Noé (2014)
39- Viver Sem Endereço (2014)
40- Pastoral Americana (2016)
41- Homem-Aranha De Volta ao Lar (2017)
42- Homens de Coragem (2018)
43- Alita – Anjo de Batalha (2019)

Jennifer Connelly não tem Instagram nem outro perfil em redes sociais.

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